Ranpoe

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(Pov Ranpo)

E assim seguimos nosso caminho, tínhamos acabado de chegar no hospital com o Dazai e os demais membros da agência de detetives armados. Assim que passamos pela portaria vi Kunikida sentado no sofá de espera ao lado de Yosano. Fukuzawa que andava de um lado para o outro nervoso, ao me ver correu em minha direção, naquele momento recebi o abraço mais caloroso e apertado de toda minha vida.

Fukuzawa: Ranpo..Que bom que chegou bem meu garoto - desvencilhava do abraço afagando sua mão em meus fios escuros de cabelo. Sua face preocupada se tornava uma de alívio, sua boca que tremia de ansiedade agora estava com um sorriso orgulhoso. Obviamente eu não consegui disfarçar a enorme felicidade que explodia em meu peito.

- Sabe que eu sempre chego bem - Respondia para o mais velho, com um sorriso largo de ponta a ponta, passando a mão suavemente pelos fios caídos em minha nuca, até ser interrompido por Kenji, que me fazia voltar a realidade, não de uma forma ruim, muito pelo contrário, aquilo foi a coisa mais fofa e engraçada que escutei.

Kenji: Ranpinho, se você não levar essa múmia para o quarto de hospital ele vai é voltar para o túmulo - Se referia ao Dazai, obviamente não sabendo que o que estava falando era algo sério, aliás a pobre criança apenas falou onde as múmias ficam.

Ao mesmo tempo pude ver em minha visão periférica Fukuzawa e Poe direcionaram seus olhos para Yosano, que se levantou bufando e revirando os olhos.

Yosano: Eu acabei de voltar lá da cela daquele pedófilo infeliz e vocês já vão me botar para trabalhar novamente?  - Caminhava na direção da pequena criança de cabelos loiros que segurava o Moreno nas costas, logo o pegando do menino e o apoiando em seus ombros, que apesar de finos, continham muita força. - Ei Ranpo, depois você vai ver só - Saía andando enquanto segurava o mais alto, logo entrando em um quarto de hospital.

Eu aliviado por "minha parte" finalmente ter acabado, corri para o sofá, me jogando ali mesmo. Poe que me acompanhava a todo momento se sentou ao meu lado, e é claro que eu não iria perder aquela oportunidade de me deitar sobre seu colo. Ao deitar minha cabeça sobre suas pernas, que por mais fina que fossem sempre seriam o meu travesseiro favorito.

Poe não soube o que fazer naquele momento, o rubor em seu rosto foi tomando forma, e logo a aceleração em seu peito também. Não posso dizer que Poe é alguém "santo" ou coisa do tipo, pelo contrário, ele e Ranpo já haviam tido diversas relações sexuais, e tinham até brincadeiras "intimas", mas sempre que havia alguém perto, ele surtava de timidez.

- Vamos amor, um carinho no cabelo não vai matar ninguém - ironizava a situação do outro, mesmo sabendo de sua timidez, era muito bom provocá-lo.

Poe com um cuidado extremo colocou sua mão sobre os fios de Ranpo, fazendo carinho em todo seu cabelo, fazendo movimentos circulares e explorando os fios com seus dedos. O rubor e a aceleração em seu coração apenas aumentava.

- Por que está tão timido meu bem? - se sentava no sofá ficando na altura de Poe, aproximando seus lábios do ouvido do mesmo para sussurrar algo - Pra que tudo isso? nem parece que já me fodeu horrores. - falava com um tom brincalhão e malicioso, nada muito sério, aliás Ranpo não era assim. Edgar nervoso com a fala do mesmo se levantou puxando a mão de Ranpo para que ele levantasse junto.

Poe: Vamos para casa. - abaixava a cabeça timido enquanto puxava o menor, que acenava para todos em forma de despedida, apenas seguindo seu belo amado.

- Parece apressado, pretende fazer o que em casa? - sorria malicioso já sabendo o que tinha por vir, aliás Poe era alguém bem pervertido em quatro paredes, apesar dele ter essa personalidade de timido e nervoso, parece que ele vira outra pessoa quando estamos só nós dois.

Learn To Love (Dazai x Chuuya)Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt