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Mary Blackwood

- Quer tirar a toalha é, love? - o híbrido sorri para mim com aquele sorriso que só ele sabe fazer.

- Você sabe que sim. Pena que não me entregarei para você tão fácil assim. - digo-lhe.

- Nesse caso, melhor dormirmos. Sua irmã deve estar prestes a chegar, certo? - o híbrido questiona me.

- Relaxe, minha irmã aparece sempre na hora certa. - deito me. -- Boa noite, lobinho.

- Boa noite, love. - ele se deita também.

O quarto já estava todo escuro, era iluminado apenas pela luz do luar que adentrava a janela. Estava uma noite bela, estrelada e estava na lua cheia. Revirava me na cama com insónias, não conseguia dormir, talvez seja porque a minha companhia seja o pecado de Niklaus Mikaelson. Foi quando desisti de tentar dormir e apenas fiquei encarando o teto até o sono decidir vir atona. Enquanto isso, Niklaus levantou se e dirigiu se à varanda, sentando se em um banco que lá havia, bebendo seu copo de Bourbon. Ele está com umas calças moletom pretas e com um camiseiro preto, todo aberto, eu conseguia admirar o lindo abdómen do híbrido. Por quanto mais tempo eu conseguiria resistir a esse homem? Quando dei por mim, o mesmo regressava para a cama, talvez tenha visto que uma bela musa o admirava. O mesmo estava também olhando para o teto, pelos vistos não era a única com insónias. Decidi virar me para ele e quebrar o silêncio.

- Eu vi o que você fez. Poderia ter matado Tyler mas não o matou, sabia que isso machucaria Hayley também. - suspiro. - Por que não deixa as pessoas verem esse seu lado bom? - olho para o mesmo que ainda encarava o teto.

- Porque quando se vê o bem, espera se o bem. - ele me encara. - e eu não quero ter que atender as expectativas de ninguém.

Encaro novamente o teto, pois, não estava conseguindo encará-lo sem querer beijá-lo, senti minha respiração ficar ofegante. Tentei me acalmar mas foi em vão, dado que, a mão do híbrido encontrou a minha, entrelaçamos os nossos dedos. Encarei o híbrido que também me encarava, e novamente, tentei respirar normalmente. Minha respiração falhava cada vez mais, eu sinto uma atração absurda por este híbrido como nunca senti por alguém, nunca ninguém me deixou quase sem respirar. Não conseguindo me controlar, apenas me levantei, saí do quarto e fui para o jardim.

Encostei me a uma árvore tentando controlar a minha respiração, o híbrido rondava os meus pensamentos. Entretanto, sinto alguém atrás de mim, Niklaus. Como eu iria conseguir me controlar com esta tentação mesmo atrás de mim? Eu já estava desistindo de resistir. Até que lhe digo apenas uma coisa.

- Não. - digo ainda ofegante.

- Por que não? - questiona. - Mary..

Eu não disse mais nada, eu estava louca para beijar aquele homem, eu nem conseguia falar. Afinal, o que teria de errado ceder aos meus desejos com esta obra de arte que estava aqui mesmo, a metros de distância. Apenas virei me e andei até ao híbrido o beijando, finalmente. Coloquei minhas mãos em seu rosto, enquanto o híbrido colocava as suas em minha cintura, me causando arrepios, este homem fazia me sentir arrepios em todo o meu corpo. Nosso beijo era cheio de paixão e desejo, puro fogo. O mesmo me encostou à mesma árvore em que tentava me controlar para não fazer o que estou fazendo agora mesmo. Ele encostou me tirando o meu cropped, me fazendo ficar apenas de sutiã, o híbrido admirou os meus seios beijando os mesmos. Em seguida, subiu para o pescoço, me fazendo arquear a cabeça para trás, sentindo todos os beijos e chupões que Niklaus me dava. Eu precisava deste homem dentro de mim. Levantei a cabeça do mesmo com minhas mãos e o beijei. O híbrido apertou minhas coxas me fazendo soltar um leve gemido, consegui ver um sorriso satisfeito em seu rosto. Tirei o camiseiro que me impedia de ver suas costas definidas, passando minha mão por seu abdómen, consegui ouvir o mesmo suspirar quando fiz tal ato. Niklaus pegou me ao colo e encostou me novamente à árvore, me beijando intensamente, ele estava cheio de prazer, ele ansiava por mim e eu sei muito bem disso. Nós precisavamos um do outro, neste preciso momento. Quando ia tomar a atitude para o dizer para subirmos e terminarmos a nossa bela noite, senti uma voz ecoar pelo jardim.

- Mary? - o Mikaelson mais novo me chama. - NIK?! - Ele aproxima se analisando como nos encontrávamos, sem nossas partes de cima. - Juro, vocês acabaram de me traumatizar, vocês têm um quarto lá em cima e optaram por fazer seja lá o que for na natureza? - Kol diz ainda indignado.

- Cala sua boca, Kol! - Klaus grita com o mesmo. - Acabou de estragar o clima.

- Verdade, Kol. Eu estava tendo uma noite fantástica. - cruzo os braços.

- Tá olhando para ela por quê? Vira a cara. - o híbrido diz irritado ao irmão. - Mary, veste seu cropped.

- Eu não recebo ordens suas, amor. Eu vou subir. - digo pegando em meu cropped e adentrando na casa, apenas de sutiã, enquanto Kol e Niklaus falavam lá fora.

Aproveitei que estava na cozinha e peguei em um copo de água, já que estava com sede, também depois do momento que acabei de ter, já era de se esperar. Quando me virei tomei um susto e deixei o copo cair. Elijah estava apoiado na bancada, me observando.

- Elijah, meu deus! - coloco minha mão no meu coração, quando olho percebo em que modos estava. - Meu deus, que falta de educação a minha, estava com calor.. - minto.

- Não, tudo bem, esteja a vontade. Finja que não estou aqui. - percebo seus olhos percorrerem meu corpo. Elijah havia acabado de flertar comigo?

- Deixe me ajudá-la, por favor. - o original diz olhando para o copo que eu havia partido.

- Ah, sim! Claro. - digo um pouco nervosa e sei que o original percebeu, pois, vejo um sorriso formar se em seu rosto.

Vejo o mesmo se abaixar diante de mim, consegui sentir sua respiração em meus seios, Elijah fez questão de se abaixar perto do meu corpo. Observei o mesmo pegar nos cacos de vidro. Sentindo minha respiração falhar novamente, decidi ajudá-lo para distrair me. Agachei me perto do mesmo, deixando meus seios bastante visíveis para o mesmo. No mesmo instante que o mesmo olhou para meu corpo novamente, vejo o alargar a gravata. Senhor! Isso vinha de família? Estes irmãos Mikaelson são uma tentação. Minha respiração e minhas batidas cardíacos estavam falhando. Apressei me em pegar nos restantes cacos de vidros. Levantamo nos ao mesmo tempo, ficando cara a cara um com o outro, nossas bocas estavam tão perto..era só beijar aqueles lindos lábios, mas me contive. Fui até ao caixote do lixo e o mesmo me seguiu ficando atrás de mim. Decidi provocá-lo, queria ver até onde o nobre Elijah conseguiria ser nobre. Inclinei me fazendo com que minha bunda raspasse em sua intimidade, ele estava ereto. Consegui ouvir um suspiro ofegante sair de seus lábios. Levantei me devagar e me virei para o mesmo.

- Obrigada, Elijah. - susurrei em seu ouvido.

O mesmo me encostou contra a bancada, colocando suas mãos em cada lado, impedindo minha saída. Ele me olhou por uns longos segundos, moveu sua cabeça para meu pescoço e cheirou levemente mesmo, que me causou arrepios danados. Em seguida, mordeu minha orelha, e sem querer, deixei escapar um gemido baixo. E o mesmo sussura no meu ouvido.

- De nada, sempre às ordens, senhorita Blackwood. - o mesmo beijou minha bochecha e foi para a biblioteca.

O que foi isto que acabou de acontecer? Quase me envolvi com dois irmãos na mesma noite. Vesti o cropped e subi para meu quarto novamente. Pelos vistos Niklaus ainda teria uma longa conversa com Kol, então decidi dormir.

𝗣𝗮𝗶𝘅𝗮𝗼 𝗜𝗻𝗲𝘀𝗽𝗲𝗿𝗮𝗱𝗮 - 𝗞𝗹𝗮𝘂𝘀 𝗠𝗶𝗸𝗮𝗲𝗹𝘀𝗼𝗻Where stories live. Discover now