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Mary Blackwood

Damon e eu, na noite anterior, havíamos voltado para o Grill e bebemos uns copos, nos divertimos como nos velhos tempos.
Hoje, acordei na cama do mesmo, não faço a mínima ideia de como vim parar na casa dele, quem dirá na cama dele.

Levantei me com uma dor de cabeça terrível, por conta da noite de ontem. Abri a porta do quarto e desci para a sala. Os irmãos Salvatore e seus amigos estavam presentes.

- A bela adormecida acordou! - Damon disse vindo em minha direção.

- Desde quando a Mary voltou, Damon? - Elena questiona indignada e eu lhe lanço um olhar mortal.

- Querida, se quer morrer, é só dizer. - sorrio.

- Pelos vistos não mudou nada. - a barbie vampira argumentou.

- Dormiu cá? - o Salvatore mais novo olhou com um olhar desconfiado para mim e Damon.

- Não me pergunte como eu vim aqui parar, nem eu mesma sei. - sento me no sofá cruzando as pernas.

- Você não se aguentava em pé, então, te trouxe para cá, lindinha. - ele pisca o olho para mim com aquele sorriso que apenas ele tinha.

- Foi bom lhe rever, Mary. - a Bennet sorri para mim.

- Digo o mesmo, Bonbon. - sorrio de volta.

- Ei! Quero créditos, fui eu quem deu esse apelido. - ironiza.

- Claro, claro. Lamento em dizer, mas, tenho que ir, tenho coisas a fazer. - levanto me.

- Vemo-nos por aí. - Damon me abraça, eu me despeço dos restantes e saio.

Eu teria que dar uma resposta a Esther, eu já havia tomado a minha decisão, escolhi Hayley. Neste momento, estava a caminho da antiga propriedade Lockwood, novamente. Eu não sei como isto irá acabar, tem que ter um jeito de salvar os Mikaelsons também.
Cheguei ao edifício e adentrei, gritei pela bruxa cinco vezes, até que ela decidiu aparecer, sempre com aquele sorriso no rosto que eu quero arrancar, e eu irei.

- Aceitou a minha proposta? - a bruxa original questiona me parecendo já saber a minha resposta.

- Aceito, mas quero uma garantia de que me devolverá a Hayley. - cruzo os braços esperando uma resposta.

- Bem, não lhe entregarei já, pois, tem a chance de você recuar no nosso plano. Irei apenas desfazer a ligação entre ela e Tyler, depois, caso eu precise, me fará um favor em troca.

- Se não me entregar a Hayley no seu devido tempo, eu juro que te mato. - me aproximo da mesma.

- Shhh! Cuidado com as ameaças, ainda estou na posse da sua amiga. - ela riu e eu fiquei com um ódio desta mulher, odeio depender de alguém.

- Já dei a minha resposta, espero que cumpra com sua palavra. - viro me mas ela diz mais uma coisa.

- Me resolverei com meus filhos hoje, em breve terá sua amiga, Mary. Está fazendo o certo. - ela sorri para mim.

- Talvez. - essas foram minhas últimas palavras e eu voltei para casa.

Esther Mikaelson

O mais importante eu já tinha, a ajuda do ser sobrenatural mais poderoso para matar os meus filhos, uma abominação que é contra a natureza. O meu maior erro foi querer que mejs filhos vivessem para sempre sem pensar nas consequências que isso traria para os inocentes, meus filhos passaram dos limites. Acabarei com o mal que eu comecei em breve.

Tudo estava indo de acordo com o plano, o próximo passo era resolver com meus filhos para poder os manipular. Tratarei disto agora. Fiz uma barreira no edifício para que ninguém tirasse Hayley de lá. Do lado de fora, com meu sangue, localizei meus filhos que por sinal estavam muito perto, o que tornaria meu trabalho mais fácil, a mansão dos mesmos ficava perto da mansão Salvatore. Peguei meu carro e dirigi até à casa dos meus filhos.

Finalmente, abri a porta de entrada com um feitiço, sempre adorei causar em todas as minhas chegadas. Encontrei-os todos reunidos na sala olhando para mim com aquelas carinhas bravas, já esperava.
O maior de meus problemas seria Niklaus, sempre teve problemas de confiança, já minha filha Rebekah era manipulada facilmente, isso me ajudaria.

- Olá, queridos. - sorri para todos eles e os mesmos continuavam sérios. - Não estão felizes por verem sua mãe?

- Se quiser sinceridade, não estou. - Niklaus como sempre disse rude.

- O que quer daqui, mãe? - a doce Rebekah olhou para mim com aqueles olhos azuis.

- Coisa boa não é. - Kol disse sarcasticamente.

- Mãe, por favor, diga-nos o que quer. - Elijah sempre foi o que se preocupou com a família e botava ordem.

- O que uma mãe poderia querer de seus filhos? Quero que voltemos a ser uma família como éramos antes de todos esses problemas ao longo dos anos. - aproximei me de meus filhos e sorri para os mesmos.

- Assim derrepente? - Rebekah questiona me confusa.

- Uma mãe sempre quer estar perto de seus filhos. - concluí.

- Mães normais, sim. Acontece que você não é uma mãe normal, mãezinha. - Niklaus novamente responde me rudemente.

- Quanto a você, Niklaus, eu lhe perdoo por ter matado sua própria mãe, iremos começar do zero. - no mesmo instante meu filho Niklaus olhou para os irmãos, pois, nesse tempo todo Niklaus disse que Mikael havia me matado.

- O quê?! - Rebekah olhou para o irmão decepcionada. - Você matou nossa própria mãe e disse que nosso pai era quem havia matado? - lágrimas escorreram pela cara da minha filha.

- Tudo bem, Rebekah. Seu irmão já percebeu que cometeu um erro. Que tal recomeçarmos e sermos uma família novamente? - sentei me do lado dos meus filhos.

- Se isso significar acabar com todas estas guerras que há entre nossa família, não vejo porque não. - Elijah arruma seu terno.

- Elijah, sempre foi o meu filho mais nobre e sensato, tenho orgulho de você. - sorri para ele que retribuiu.

- Bem, família feliz de novo, é isso? - Kol disse irónico.

- Exatamente, o que acham de um baile da família Mikaelson? Mostraremos ao mundo que os Mikaelsons estão reunidos novamente. - olhei para todos eles ansiosa por uma resposta.

- Se é isso que quer, que seja. - Niklaus finalizou.

Que os jogos comecem.

𝗣𝗮𝗶𝘅𝗮𝗼 𝗜𝗻𝗲𝘀𝗽𝗲𝗿𝗮𝗱𝗮 - 𝗞𝗹𝗮𝘂𝘀 𝗠𝗶𝗸𝗮𝗲𝗹𝘀𝗼𝗻Where stories live. Discover now