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- Mary Blackwood

A cidade estava agitada, pude perceber isso pela movimentação do povo na rua, os rumores, as pessoas estavam falando bastante sobre a volta dos Mikaelson's. Parte de mim ficou feliz em saber disso, eu gostava de tê-los por perto.

Após a minha conversa com o Marcel, eu e Hayley regressamos a casa. A mesma estava no jardim observando a natureza que a rodeava.

Já eu acabara de receber uma mensagem que me deixou aflita, nervosa, me deixou com uma conjunção de sentimentos maus.

A mensagem era de Rebekah.
Que dizia o seguinte:

" Mary, por favor, vá ao Quartel. As coisas complicaram se entre Niklaus e Marcel e como resultado ele pegou o Kol."

Meu coração estava a mil, como aquele traste se atreve a fazer algo contra a alguém que eu me importo?!

Eu havia o avisado quando lá estive o que acontece com quem se mete com as pessoas com quem eu me importo.

Suponho que ele não tenha aprendido a lição. Parece que terei de fazer um banho de sangue nesta maldita cidade.

Em questão de segundos, me encontrava no Quartel, eu estava furiosa, não estava pensando nos meus atos daqui para a frente.

— O que tinha lhe dito sobre não mexer com quem eu me importo, Marcel?! — arranco o coração de dois homens que estavam à minha direita.

— Mary.. — os olhos dele se arregalaram.

— Marcel, você está jogando um jogo na qual não sabe as regras.. — acrescentei, matando outros dois que estavam do lado esquerdo.

— Niklaus matou 4 de meus vampiros, como posso perdoar isso? — ele cruza os braços me encarando com uma expressão de medo.

— Eu não quero saber de nada disso, o que eu sei é que Kol está com você. — me aproximo dele, prendendo sua respiração com minha mágica.

10 vampiros me rodeiam e em um pequeno e rápido gesto eu os mato a todos, deixando Marcel surpreendido.

— E-Espera! — Marcel me pede com dificuldade e assim eu o solto. — Junte se a mim e eu lhe entrego o Kol intacto. — o olhei seriamente.

— Mas quem você acha que está no poder, eu ou você?!! — grito na cara do mesmo.

— Mary, se você me matar, minha bruxa saberá e assim ela enfiará a estaca de carvalho branco no seu amigo. — no mesmo instante eu paralisei e a minha preocupação cresceu.

— Por que você quer tanto que eu me junte a você? E por que o motivo é sempre matar a familia original?! — o questiono e ele continua me olhando.

— Você não entende? Você é a rainha que todo o rei gostaria de ter ao seu lado. — ele disse ainda recuperando o fôlego.

— O que quer dizer com isso? — eu não estava percebendo onde ele queria chegar.

— Você se tornará alguém tão poderosa ao ponto de poder acabar com o mundo, apenas estalando os seus dedos. — o olhei confusa. — Mary, eu não quero ser seu inimigo, para isso tive que usar o Kol. — ele dá de ombros.

— Caso eu aceite o seu trato de apenas reinar ao seu lado, você me entrega Kol da mesma forma que ele estava da última vez que o vi? — cruzei os braços esperando uma resposta.

— Tal como você o viu, basta você dizer sim e ficar aqui já hoje. — soltei um suspiro pesado pensando na sugestão do vampiro.

— Tudo bem, tudo bem. Me entregue Kol, agora. — disse rudemente.

— Claro, mas, só para deixar claro que não adiantará me apunhalar pelas costas quando tiver Kol. Minha bruxa ainda terá a estaca de carvalho branco, que por acaso é indestrutível. — minha cara ficou fechada de imediato.

— Não seja tolo, se eu quisesse acabaria com você agora mesmo. — dou um leve sorriso debochado.

— Mas não o fará para o bem dos seus protegidos Mikaelson's. — eu estava odiando que esse imundo tivesse razão.

— Você ganhou, Marcel. Eu aceito. — o sorriso de satisfação na cara dele estava me dando nojo.

— Hayley Marshall

Voltei do jardim e não achei a Mary em casa, o que me estava preocupando.
Por mais que eu saiba que ela mata qualquer um, eu me preocupava na mesma por conta de tudo que ela passou para proteger a família Mikaelson.

Tenho medo do que ela possa ter ido fazer.
Liguei para a mesma umas 10 vezes e ela não me atendia de jeito nenhum, o medo do que lhe podia acontecer crescia dentro de mim. Ela nunca saía sem me avisar.

Pelo jeito teria que ir à casa da família original pedir ajuda. Klaus talvez nem dará ouvidos, mas, pelo que Mary me contou Kol e Rebekah são os únicos que acreditaram nela, sendo assim, sei que posso contar com eles.

Me dirigi à casa dos mesmos, nunca esperei um dia ter de pedir ajuda aos Mikaelson's, mas por Mary eu era capaz de tudo, já que, ela me ajudou quando mais precisei de alguém. Serei sempre grata por isso.

Para meu azar, quem me abriu a porta foi Klaus Mikaelson.

— O que você quer, lobinha? — a expressão dele era séria, como sempre.

— É a Mary. — fui diretamente ao assunto.

Imediatamente decifrei o rosto de Klaus mudar para preocupação. Quem diria que o grande Klaus Mikaelson um dia se importaria com alguém além de sua família, bom, se preocupava com a família de um jeito um pouco distorcido.

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• Olá, meus amores! ❤️
Espero que tenham gostado do capítulo e do conteúdo. Se o capítulo estiver um pouco fraquinho, me perdoem! Tentarei melhorar.

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• Me desculpem se tiver erros ortográficos, eu revi o capítulo mas sempre pode escapar algum erro.

• Beijinhoss, meus amoress, fiquem bem! 💞

𝗣𝗮𝗶𝘅𝗮𝗼 𝗜𝗻𝗲𝘀𝗽𝗲𝗿𝗮𝗱𝗮 - 𝗞𝗹𝗮𝘂𝘀 𝗠𝗶𝗸𝗮𝗲𝗹𝘀𝗼𝗻Where stories live. Discover now