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Klaus Mikaelson

Acordei tarde hoje, já que ontem estive discutindo com Kol sobre estar olhando para Mary enquanto a mesma estava de sutiã. Acabou que quando me vim deitar, Mary já estava no quinto sono. A mesma já não estava na cama quando acordei, deve estar com a restante família, na cozinha. Levantei me e tomei um duche rápido, vesti me e desci. Estavam todos muito alegres, batendo um papo. Sentei me à mesa e comecei a ouvir o que Rebekah tanto falava.

– Ah! Falando nisso, lembrei de uma coisa! Elijah e Mary, o que faziam acordados aquela hora da madrugada? Senti vocês conversarem aqui na cozinha. — minha irmã questiona empolgada.

Virei meu olhar para Mary que acabara de se engasgar com o suco de laranja que bebia,  em seguida, virei meu olhar para meu nobre irmão que encarava a mesa. Havia perdido alguma coisa?

– Querem partilhar alguma coisa, por acaso? — lanço um olhar mortal para meu irmão.

– Mary, não me diga que transou com os 2 na mesma noite! Eu também quero que transe comigo, assim você fica com o título de que pegou os 3 irmãos Mikaelsons. — Kol pisca o olho para Mary e uma fúria se instala em mim.

– Gente? Por que o Nik ficou tão irritado com isso? Só ouvi eles conversarem. — minha irmã tenta quebrar o clima tenso que estava.

– Se foi apenas isso, por que os dois não dizem nada? Mary se engasga, Elijah nem abre a boca, apenas encara a porcaria da mesa! — grito.

– Você baixa o tom! Ta gritando por quê? — Mary olha pra mim com um olhar repreendedor.

– Que ótimo, fugindo do assunto. Agora ninguém fala. — dou uma risada sarcástica.

– Niklaus, está criando paranóias, como sempre. Como Rebekah disse, estávamos apenas conversando.. — ele suspira.

– É isso mesmo, conversando..— Mary encara a mesa.

– Ok, não querem falar tudo bem, afinal, não tenho nada haver com isso. — suspiro.

– Bom, quando iremos atacar Tyler Lockwood? — meu irmão mais novo pergunta direcionando seu olhar para Mary.

– Se tudo correr como esperado, ainda hoje. — Mary afirma olhando para todos nós.

– Mas não sabemos o paradeiro de Hayley, Mary. — Elijah responde.

– Iremos à mansão Lockwood, duvido que Tyler passe o tempo todo com Hayley, ele tem vossa mãe para isso. — a mesma diz.

– Eu estou ansiosa! — Rebekah sorri.

~ 2 horas depois

Mary Blackwood

E novamente eu e os irmão Mikaelson estavamos juntos em uma missão. Tyler Lockwood e Esther Mikaelson estavam me dando mais trabalho do que eu pensava. Já faziam vários dias que Hayley está em sofrimento, eu deveria ter sido capaz de a proteger melhor. Quando dei por mim, Elijah já estacionava o carro em frente à grande mansão Lockwood.
Que os jogos comecem.

Caminhamos até à entrada, arrombei a porta e adentrei a casa, os Mikaelsons ficaram do lado de fora, pois, não foram convidados. Eu há havia sido convidada por Carol Lockwood em uma das grandes festas que a mesma dava em sua casa para toda a cidade. Percebi o olhar preocupado dos irmãos por eu entrar sozinha.

— Mary, não acho que seja boa ideia estar ai sozinha, saia para o lado de fora. — O híbrido me olhou com uma pontada de preocupação em seus olhos.

— Amor, eu sou Mary Blackwood, eu não tenho medo de nada. — digo de forma fria enquanto me sentava no sofá confortável da casa.

— Niklaus tem razão, Mary. Não sabemos se Tyler está sozinho. — o nobre argumenta ajeitando a sua gravata.

— Bom, ele está em casa ou não? — a loira questiona.

— Não estava mas agora está. — digo apontando para o lado de fora onde o mesmo se encontrava.

— Isso vai ser divertido. — Kol abre um sorriso de orelha a orelha.

— O que estão fazendo aqui?! — a voz do Lockwood treme.

— Você sabe muito bem.. não achava que ia desistir de Hayley pois não? — arquei a sobrancelha.

— Nós não desistimos, nem iremos desistir até que você nos entregue a mesma. — o nobre olhou para Tyler.

— Eu não vou entregar ela para vocês. Se me machucarem, a machucarão também. — Tyler cruza os braços nos encarando.

— Hayley me perdoe! — digo como se a mesma fosse ouvir. — Mas eu já perdi a paciência com você. — saio andando na direção do mesmo enquanto faço os neurónios do mesmo fritar, e a única coisa que conseguia ouvir eram os gritos do mesmo. Aquilo era canção para meus ouvidos. — Você irá me dizer neste preciso momento onde está Hayley, se eu precisar matar você eu matarei. Tenho poder suficiente para trazer alguém dos mortos. — jogo ele contra a parede da sala.

— Você fica linda quando está com raiva. — o híbrido sorri de canto.

— Tenho que concordar. — Kol pisca o olho para mim.

— Obrigada, amores. — flerto e viro meu olhar novamente para Tyler que estava caído à minha frente. — Vai me dizer onde está ou.. vou enfiar aquela estaca em você. — me aproximo de Tyler preparando o próximo ataque quando o mesmo me interrompe.

— Não! — ele implora. — Ela está na antiga propriedade dos Lockwood, com Esther. — o mesmo finaliza desesperado.

— Que bom que teve amor à sua vida! Se estiver mentindo, voltarei e matarei você com minha próprias mãos. — sussuro para Tyler.

Após a informação que o pequeno Lockwood havia me dado, fui sem pensar caminhando pela floresta. Eu acabaria com isso hoje.

— Mary, não temos nenhum plano, está agindo de cabeça quente. Você pode ser poderosa mas sem um plano, Esther vai ferrar você! — o híbrido me para.

— Eu improviso. Você realmente não me conhece, meu bem. Se não quiser vir eu dou conta sozinha. — argumento.

— Eu estou dentro. — o Mikaelson mais novo diz. — Mas uma pergunta, você ia mesmo matar Tyler sabendo que mataria Hayley também?

— Não. — digo direta e curta.

Caminhamos durante 30 minutos na floresta até que achamos a antiga propriedade dos Lockwood, onde Tyler se transformava em todas as luas cheias. Aquele local havia aumentado desde a última vez que o havia visto. Tyler já tinha tudo planeado. Descemos as escadas e abrimos o portão de ferro da entrada principal, adentramos e havia várias salas por onde procurar Hayley. Entraram todos pela porta da esquerda e eu adentrei a porta da direita. E tudo que eu vi foi minha amiga acorrentada em correntes como se fosse um monstro, a mesma se encontrava desacordada. Aproximei me da minha amiga quando uma voz ecoou pelo espaço.

— Achei que nunca viria.

𝗣𝗮𝗶𝘅𝗮𝗼 𝗜𝗻𝗲𝘀𝗽𝗲𝗿𝗮𝗱𝗮 - 𝗞𝗹𝗮𝘂𝘀 𝗠𝗶𝗸𝗮𝗲𝗹𝘀𝗼𝗻Where stories live. Discover now