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- Damon Salvatore

O som da campainha ecoou pela casa, quem viria cá a esta hora da noite?

Pousei o meu copo de Bourbon em cima de uma bancada que havia na sala, em seguida, dirigi me à porta e abri a mesma.

A minha noite não poderia se tornar melhor. Mary era quem estava na porta, não consegui conter o sorriso que se formou em meu rosto. Mary era uma das poucas pessoas com quem eu realmente me importava, eu sempre a iria proteger de quem ousasse lhe tocar.

Com um gesto, dei a entender que ela entrasse e assim ela fez.
Estava surpreso por esta vinda repentina da parte dela.

A guiei até ao meu quarto que ela já sabia onde ficava, para que possamos conversar mais à vontade.

- A que devo esta surpresa maravilhosa? - dei batidas na cama para que ela se sentasse ao meu lado.

- Confesso que não é pelos motivos que eu gostaria. - ela sorri sem graça.

- Está tudo bem?! - imediatamente a preocupação instalou-se em mim.

- Sim, não tem nada haver com o meu bem estar. - ela parecia me nervosa, eu realmente estava começando a me preocupar.

- Desembucha! Está me deixando preocupado. - cruzo os braços e a encaro esperando uma resposta.

- Estou indo embora de Mystic Falls. - Mary desvia o seu olhar do meu e encara o chão.

- O quê? - ao invés de preocupação, estava instalado em mim o medo de nunca mais a ver. - Você acabou de voltar e já vai embora? - a tristeza em minha voz é notável.

- Damon..não era suposto eu ficar tanto tempo, fiquei por conta do desaparecimento de Hayley. Esta cidade é perigosa para ela, eu própria sou. - consigo notar a tristeza de Mary, no fundo eu sei que ela queria ficar cá.

- O que quer dizer com isso de ser perigosa também? - questiono.

- Você não vê, Damon? Os meus inimigos estão vindo para Mystic Falls indo atrás de quem amo, desta vez foi a Hayley e da próxima vai ser quem? Você?! - novamente ela encara o chão.

- Está dizendo que me ama? - questiono com um sorriso em meu rosto.

- É óbvio que eu te amo, seu idiota. E é exatamente por isso que não posso colocar a sua vida em risco. - a mesma se aproxima de mim e deita sua cabeça em meu colo.

- Vai para onde? - questiono enquanto faço um cafuné em seu cabelo.

- Nova Orleans. Levarei Hayley comigo, pois ela agora é um alvo. - eu odiava ver a Mary tão sobrecarregada, ela se importava demais com os outros, mais do que deveria.

- Vai partir quando? - pergunto com curiosidade.

- Amanhã. - ela suspira.

- Se quiser pode dormir aqui, você sabe disso. - afirmo.

- Agradeço, Damon, mas tenho mais um assunto para resolver antes de partir. Espero que não se importe. - Mary levanta se novamente, me olhando.

- Claro, resolva o que tem para resolver. - sorrio.

- Eu vou indo! Ah e sempre que quiser pode ir me visitar em Nova Orleans. - ela sorri e dá me as costas indo embora.

Eu realmente esperei que ela ficasse por estes lados mais uns anos, tinha a esperança de poder passar mais tempo com ela como nos velhos tempos, porém eu sei que não posso exigir isso dela, ela tem a sua vida e os seus problemas, e eu realmente não quero me intrometer na vida dela de forma negativa.

E sinceramente eu não sei se estou me deixando levar pelos sentimentos passados, eu e a Mary passamos momentos bons juntos, muito bons. Chegamos a nos envolver, mas terminamos bem, aliás, não foi nada sério.

Agora somos melhores amigos, e eu não poderia ter alguém melhor ao meu lado do que a grande Mary Blackwood. Foi ela que me tirou dos meus pensamentos a namorada do meu irmão que eu tanto queria "roubar".

Eu amo a Mary mais do que a mim próprio.

- Mary Blackwood

Deixei a mansão Salvatore com uma dor enorme no coração, estava deixando novamente para trás uma das pessoas mais importantes da minha vida, Damon Salvatore.

Sou do tipo de pessoa que sente absolutamente nada ou sente absolutamente tudo e por Damon eu sinto tudo, afinal, ele é o meu melhor amigo e estava doendo deixá-lo, principalmente quando os meus planos para nós eram outros.

Neste momento, estava dirigindo diretamente para a casa dos Mikaelsons, não sei o porquê mas sentia me no dever de lhes explicar de alguma forma o que realmente aconteceu, por mais que eu seja a última pessoa que eles queiram ver agora, eu tenho que fazer isto para ficar em paz comigo mesma.

Klaus provavelmente nem me daria ouvidos devido à sua personalidade forte, mas acredito que os outros ao menos me ouçam.

Esta era a última coisa que iria fazer em Mystic Falls.

Após um tempo dirigindo, finalmente cheguei à casa dos mesmos. Acho que nunca me senti tão nervosa na minha vida, será que eu estava começando a me importar com eles? Eu evito ao máximo me importar com alguém, no fim sempre dá errado.

Aproximei me da porta e bati na mesma três vezes. Ninguém abriu.

Optei por tocar na campainha e continuaram sem abrir.

Talvez eles não quisessem mesmo falar comigo e eu entendo, na cabeça deles eu compactoei com a mãe deles para os matar.

Ou será que talvez já teriam voltado para Nova Orleans?

Parei de me questionar o porquê e dei as costas para a porta da casa deles e saí andando.

De repente uma voz ecoou por todo o lugar, chamando o meu nome.

- Mary? - eu conhecia muito bem aquela voz, era Kol. Um sorriso formou se em meu rosto.

- Kol? - corri sem dizer mais uma palavra e apenas o abracei.

Eu o abracei com toda a força que tinha, eu não sei o porquê de ter feito isto.

- Bom se essa é a sua forma de demonstrar que sentiu minha falta, eu gostei. - ele sorriu e segurou meu rosto olhando em meus olhos.

- Por favor me diga que não acredita que eu realmente queria matar vocês. - olhei em seus olhos esperando que ele dissesse que acredita em mim.

- Eu conheço minha mãe, Mary. Sei do que ela é capaz. - Kol pega minha mão e leva me para o banco da entrada da casa e lá ficamos.

- Isso é um sim? - questiono enquanto observo o lindo céu estrelado.

- Sim, Mary, eu acredito em você. Eu e Rebekah acreditamos. - ele coloca seu braço por cima dos meus ombros.

- E quanto a Klaus e Elijah?! - questino entristecida.

- Você conhece o feitio do Nik, quanto a Elijah, ele é o cachorrinho do Klaus. Isto é, se Klaus não quiser que falemos com você, Elijah vai respeitar isso para o bem estar da família. - ele dá de ombros.

- Nesse caso, seria melhor eu ir embora, certo? - olho para ele que já me olhava.

- Você não precisa ir, eu não sigo as regras do meu irmão. - o Mikaelson mais novo sorri.

- Eu não quero te arranjar problemas, Kol. - digo me levantando.

- Mas isso você já arranjou, minha querida! - Niklaus saía pela porta principal em nossa direção, furioso.

- Klaus. - me coloco na frente de Kol que já se encontrava de pé também.

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Espero que tenham gostado deste capítulo, meus amores! ❤️

Desculpem a demora para atualizar esta fanfic, tenho andando com bloqueio criativo.

Desculpem se tiver algum erro ortográfico.

Votem e comentem, por favor! 🫶🏻

𝗣𝗮𝗶𝘅𝗮𝗼 𝗜𝗻𝗲𝘀𝗽𝗲𝗿𝗮𝗱𝗮 - 𝗞𝗹𝗮𝘂𝘀 𝗠𝗶𝗸𝗮𝗲𝗹𝘀𝗼𝗻Where stories live. Discover now