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— Elijah Mikaelson

Eu estava tentando a todo o custo manter a harmonia nesta família, o que estava cada vez mais difícil. Niklaus estava alterado por conta da aparição de Mary ontem à noite, mas suponho que o motivo de meu irmão estar tão furioso seja porque Mary estava acompanhada de nosso irmão, Kol.

Eu tentava o acalmar mas era em vão. Niklaus já estava de um jeito que não dava ouvidos a ninguém.

Sinceramente, com o ódio que Niklaus está no momento, não sei como ele ainda não enfiou uma adaga em todos nós.

O mesmo meteu na cabeça de que iríamos partir hoje, segundo Kol o motivo é Mary. Novamente voltaríamos para a cidade em que Marcel comanda, esse é outro motivo para que Niklaus comece uma guerra.

Meus irmãos já tinham tudo preparado para voltarmos para Nova Orleans, nenhum deles abriu a boca para dizer uma palavra que fosse, apesar de Kol ser o mais rebelde entre nós, eu sabia que ele não queria ir para um caixão durante 1 século.

E foi apenas isso, entramos no carro e a viagem até Nova Orleans estava decorrendo.

— Lilith Blackwood

Mary já havia partido em rumo a Nova Orleans.
Logo, eu também regressei ao meu trono em Edom.

E durante os dias em que passei fora, já havia acontecido várias coisas. Os rumores aqui por Edom se concentravam no que decorria em Nova York.

E só podia ter haver com uma única coisa, shadowhunters. Já há muito tempo que não ouço falar deles depois da morte do meu filho.

Pelo que parece, um novo demónio, não sei de qual categoria, está por vir. Os Shadowhunters estão inquietos, sem soluções.

O que eu achava que iria acontecer daqui a uns longos anos, irá acontecer agora.

Os diferentes mundos sobrenaturais, vão misturar se e tornar se um só.

Mary Blackwood

Hayley e eu já nos encontrávamos na casa que comprei antes desta coisa toda acontecer. Já estava tudo em ordem.

Hoje mais cedo havia recebido uma mensagem de Kol, que dizia que ele e a família regressavam a Nova Orleans hoje também.

Não esperava ter de encarar Niklaus tão cedo, ainda mais depois da cena de ontem.

— Mary? — Hayley me chamava já há algum tempo.

— Sim, Hayley? — volto meu olhar para a mesma.

— Está muito quieta desde que voltou, quer falar sobre? — a mesma questiona pegando em minhas mãos.

— Está tudo bem, Hayley. É apenas cansaço da viagem. — minto.

— E você quer que eu acredite nisso? — ela dá um pequeno sorriso. — qual é, há quanto tempo eu te conheço? — a híbrida olha em meus olhos.

— É só que tem acontecido várias coisas ao mesmo tempo. — a tranquilizo.

— Tudo bem, quando quiser conversar sobre o que está sentindo, estarei aqui para te ouvir. — Hayley sorri e eu retribuio.

— Mudando de assunto! O que acha de irmos ao Quartel cujo o dono é quem comanda a cidade? — coloco uma mexa de cabelo atrás de minha orelha.

— Acho uma ótima ideia merecemos nos distrair. — Hayley abre um enorme sorriso para mim.

Após Hayley aprovar a minha proposta, seguimos a pé em rumo ao Quartel Francês, já que não ficava tão longe para precisarmos ir de carro.

O Quartel faz me lembrar do dia em que conheci Klaus e Elijah, o dia em que estraguei os planos dos mesmos, revivendo todo o exército de Marcel Gerard.

Pelo menos desta vez não iria lá por um motivo tão desagradável. Tanto eu quanto Hayley precisávamos de um dia sem problemas, um dia em que pudessemos viver tranquilamente sem ter que pensar no que poderia ocorrer a todo minuto.

Me afundando em todos estes pensamentos ao longo da caminhada, quando dei por mim, já estávamos em frente à porta principal do Quartel. Logo, entramos.

O lugar aparentava da mesma forma da última vez que cá vim, a única diferença é que não haviam corpos mortos.

— Ora, ora! Vejam se não é a vossa salvadora! Mary Blackwood, a garota que reviveu o meu exército em um estalar de dedos! — a voz de Marcel ecoa pelo lugar e o avisto perto de alguns membros do exército. — Nunca tive a oportunidade de lhe agradecer por tal ato. — o mesmo sorri radiantemente pra mim.

— Fiz apenas o que achei justo. — acrescento.

— E fez bem! Porque pude fortalecer e treinar cada vez mais os meus vampiros para que possamos finalmente matar a familia original! — ele fala em um tom em que todos que estivessem ali ouvissem e em retribuição os mesmos gritavam em forma de apoio a Marcel.

— Possam o quê?! — franzi o cenho, quando achei que teria paz, ouço isso.

— Todos aqui odeiam os Mikaelsons pelo que já fizeram à família de muitos que estão aqui presentes. Nada mais justo do que matá-los. Mas você entende sobre justiça, certo? Sendo assim, junte-se a nós! — ele abre os braços feliz com as palavras que dizia.

— Nunca ouvi tamanha idiotice em toda a minha vida.. — iria xingar Marcel em mil formas mas Hayley me interrompe.

— Mary, não aja de cabeça quente, por favor. — Hayley pediu me preocupada.

— Não se preocupe Hayley — tranquilizei-a e dirigi meu olhar novamente a Marcel. — Se você tocar com um dedo que seja em um Mikaelson, eu te mato e entrego sua cabeça de bandeja para o seu povo. — meu lado loba desperta, fazendo com que meus olhos ficassem amarelos.

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• Olá, meus amores! 💞

• Espero que tenham gostado do capítulo e do rumo que a história está levando, ultimamente não ando com tempo nem criatividade.

• Votem e comentem, por favor! Isso me motiva para que eu tente postar com mais frequência.

• Me desculpem se houver algum erro ortográfico, eu revi o capítulo mas sempre pode escapar algum.

• Beijinhoss lindos, fiquem bem! 💞💞

𝗣𝗮𝗶𝘅𝗮𝗼 𝗜𝗻𝗲𝘀𝗽𝗲𝗿𝗮𝗱𝗮 - 𝗞𝗹𝗮𝘂𝘀 𝗠𝗶𝗸𝗮𝗲𝗹𝘀𝗼𝗻Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang