Fifty Seven | 57.

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KILLIAN SMITH

Desliguei o celular sem exitar. Peguei as chaves do carro e entrei no elevador as pressas.

Assim que cheguei no estacionamento, entrei no carro e dei partida.

Acelerei o mais rápido possível, não pensava em multa, ou qualquer coisa que eu pudesse resolver depois, apenas queria vê-la. Saber se estava bem, e entender tudo o que estava acontecendo.

Minha atenção foi ao banco, onde meu celular estava. Era Ryle ligando.

— Killian, você falou com a Calíope? — perguntou Ryle assim que atendi o telefone.

— Sim, falei com ela. Ela disse algo sobre Dave, você sabe o que é? — respondi, minha preocupação aumentando a cada segundo.

Ryle suspirou do outro lado da linha antes de começar a contar tudo o que estava acontecendo, desde a mensagem anônima até o bilhete no buque de flores.

— Ela não queria contar para você por achar que era algo bobo, mas ontem acabou ficando estranho as coisas e hoje ela recebeu um presente anônimo. — Ryle perguntou, sua voz carregada de preocupação.

Um nó se formou em minha garganta enquanto eu processava a informação. Calíope havia mantido tudo isso em segredo de mim, o que significava que ela estava em perigo e não me contou.

A raiva fervia dentro de mim enquanto eu dirigia em alta velocidade pela estrada, determinado a chegar até ela o mais rápido possível.

— Ela mentiu para mim... vocês duas mentiram para mim. — minha voz saiu num rosnado baixo.— Porque não me contou Ryle, você sabia caralho.

— Eu pedi para ela te contar, mas ela disse que achava melhor não.

A realidade do perigo que Calíope enfrentava me atingiu com força total, e eu estava disposto a fazer qualquer coisa para protegê-la.

— Avise à Dexter para juntar o grupo e ir atrás do Dave imediatamente! E se for preciso, mate-o. — Ordenei, desligando em seguida.

Pisei fundo no acelerador, e tentei fazer de tudo para que eu chegasse até ela.

Cheguei à empresa em tempo recorde, estacionando o carro com pressa e correndo em direção ao prédio. Minha mente estava em turbilhão, preocupado com o que poderia ter acontecido com ela desde nossa última conversa.

Assim que entrei no prédio, dirigi-me ao segurança na recepção, minha voz firme e urgente.

— Ei, você viu Calíope Marino sair daqui hoje? — Perguntei, minha ansiedade transparecendo em cada palavra. — Responde porra!

O segurança franziu a testa, pensativo por um momento antes de responder.

— Sim, senhor. Ela saiu há cerca de meia hora. Parecia um pouco apressada. — Sua resposta só aumentou minha preocupação.

Meia hora atrás... Isso significava que ela já estava fora daqui quando falamos ao telefone. Meu coração apertou com a ideia de que ela poderia estar em perigo esse tempo todo.

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