Depois de horas esperando o ônibus, pegar o BRT e ele quebrar no meio do caminho e pagar um Uber caríssimo, chego em frente a casa da pessoa que me chamou para a entrevista.
É uma casa enorme, linda, com 3 andares e provavelmente com uma enorme piscina, sauna e tudo que se tem direito, já que todas essas mansões tem.
- Deve ser uma casa de jogador. - sussurro sorrindo enquanto ando até o enorme portão da mansão. - Já pensou, ser do Vasco? Meu Deus, eu morro. - converso sozinha enquanto toco a campainha.
- Oi, já estou indo. - ouço a voz de alguém e procuro da onde saiu aquela voz, e encontro um interfone, acho que é esse o nome.
Espero alguns minutos, enquanto dou leves batidas com o pé no chão, ansiosa e também bastante nervosa. Nunca fui para uma entrevista de emprego e não faço mínima ideia de como funciona.
- Que demora, meu Deus! - sussurro enquanto olho as casas em volta.
- Oi. - a mesma voz que falou a instantes no interfone fala me assustando. - Desculpa a demora! - o homem sorri.
Realmente não é de jogador, já que eu não lembro de ter visto esse homem jogando em nenhum time.
Ele deve ter uns 35 anos no máximo, é um pouco alto e tem seus cabelos pintados de loirin pivete como chamamos lá na Pavuna.
- Boa tarde! - sorrio para ele.
- Boa tarde! - ele sorri. - Nossa, pedi uma babá nova, mas não imaginava que seria tanto assim. - me olha. - Você tem quantos anos?
- Tenho 21. Isso é importante? - pergunto confusa.
- Não. O importante é ser maior de idade. - ele diz sorrindo. - Vem, entra! - me dá espaço no portão.
Entro e vejo um enorme quintal com uma enorme piscina e sauna. Tem também uma área de churrasco enorme e algumas coisas de criança espalhadas pelo quintal.
Caminho com ele por aquele quintal enorme, analisando tudo, e vejo que tem um desenho no fundo da piscina.
- Meu Deus... É do Gabigol? - sussurro enquanto olho para o desenho na piscina.
- Oi? - o homem me olha.
- Não, nada não. - sorrio para ele e volto a caminhar junto com ele em direção a uma enorme porta de entrada na casa.
- Fica a vontade. - ele diz sorrindo e me olhando.
- Obrigada! - sorrio para ele e entro na casa juntamente com ele. Observo aquela gigante sala bem decorada, e também algumas fotos, podendo perceber que realmente essa casa é do Gabigol.
- Deseja alguma coisa? Uma água, um suco? - o homem me pergunta sorrindo e eu nego sorrindo. - Me acompanha? - ele pergunta e começa a caminhar em direção a um corredor.
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A babá - Gabigol
FanfictionQuando Gabigol está em uma má fase, tanto na vida profissional como na vida pessoal e amorosa. E no meio ao caos, ele cria sentimentos pela babá da filha dele.