Quando Gabigol está em uma má fase, tanto na vida profissional como na vida pessoal e amorosa. E no meio ao caos, ele cria sentimentos pela babá da filha dele.
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Não entendo ainda, o porquê de ver tantos homens chegando perto da Jeniffer no show, me incomoda tanto. Só os que eu já contei, foram 4, e para todos ela deu o sorriso mais lindo dela, claramente golpe purinho.
O golpe que com certeza, eu ia de vasco facinho.
Ela realmente está deslumbrante hoje. Com seu vestido azul brilhoso, demonstra o quanto ela tá pro crime hoje, e eu pagava tudo que tenho, para ser o privilegiado da noite.
- Cara, você tá apaixonado por ela? - Fabinho se aproxima de mim com seu copo de whisky.
- Não, por que? - minto e dou um gole no meu copo.
- Você não tirou o olho dela nos últimos... - olha para o relógio. - 20 minutos. - me olha novamente.
- Ah, só tô de olho e cuidando para nenhum babaca se aproveitar dela. - digo e volto a olhar para ela, que conversa com um cara.
- Entendi... - ele diz sorrindo e dando um gole na bebida dele. - Isso me parece outro nome.
- Qual? - olho para ele.
- Ciúmes. - ele sorri.
- Sério que você achou que eu ia tá com ciúmes dela? - pergunto, olhando para ele.
- Ah, que bom que você não tá, porque ela tá quase beijando aquele carinha. - ele diz sorrindo e dando um gole na bebida dele. Olho rapidamente para aonde ela está, e vejo eles bem perto.
Caralho, por que isso me incomoda tanto?
Fico em silêncio e bebendo meu whisky enquanto observo cada vez mais o cara de aproximar dela.
- Vou no banheiro. - digo alguns segundos depois para o Fabinho e coloco meu copo em cima da mesa do camarote.
Caminho rapidamente até o banheiro e ao entrar, acerto um soco na parede, fazendo alguns homens que estão lá, se assustarem.
- Fica de boa, cara. O show já já começa. - ouço um cara falar antes de sair do banheiro.
Respiro fundo para não acertar mais diversos socos na parede, e vou em direção a pia, molhando meu rosto diversas vezes.
- Não é possível que eu realmente esteja gostando dela... - sussurro e esfrego meu rosto novamente. - Caralho, eu não posso deixar isso acontecer.
E como fui babaca, de acreditar que ela também gostava de mim, e que poderíamos ter algo legal. E agora ela tá lá, com um babaca, provavelmente dando o melhor beijo dela. O beijo que já tive o prazer de sentir.
Puta que pariu, que ódio.
Depois de me recuperar, ou tentar, saio do banheiro e volto para o nosso camarote, encontrando a Jeniffer já conversando com o Fabinho.
- Deixa eu provar essa bebida de vocês? - ela pergunta largando o copo de gin de morango dela ao lado do meu copo. - Posso? - me olha.
