Quando Gabigol está em uma má fase, tanto na vida profissional como na vida pessoal e amorosa. E no meio ao caos, ele cria sentimentos pela babá da filha dele.
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Alguns dias depois
Porra, é tão bom enxergar o mundo de outra forma. De um jeito diferente, poder sorrir e viver novamente.
A terapia tem me ajudado bastante, tem me deixado mais leve e tem dado mais sentido na minha vida. Tenho conseguido conversar mais com meus amigos, com minha família, brincar mais com a Aurora e também conhecer mais a Jeniffer e ver que ela é além do que eu já achava dela, ela é ainda mais foda!
Depois da última crise que tive, não tive mais nenhuma. Além de tá conseguindo dormir melhor. Me acostumei a dormir com a Jeniffer. Ela transmite uma paz enorme, e cuida de mim, até eu conseguir dormir.
Depois de quase ter rolado algo entre nós dois no dia do show do Orochi, não rolou mais nada. Nem mesmo beijos, achamos melhor não confundir mais as coisas.
Agora estou deitado no sofá na sala de jogos, resolvendo algumas coisas da Gabistore pelo celular mesmo, enquanto converso com o Fabinho no whatsapp.
Ele foi para reunião presencial, e tá me passando todas as informações dos novos produtos que vamos passar a vender. E eu confesso que tô bastante animado pra isso.
Saio da sala de jogos e vou até o quarto da Aurora, a encontrando dormindo após o almoço dela. Dou um beijo na bochecha dela, e aliso seu cabelinho. Saio de lá, e desço as escadas, encontrando a Jeniffer sentada no sofá, assistindo um filme e mexendo em seu celular.
- Tá fazendo o que? - pergunto para ela e me sento ao seu lado.
- Vendo um filme de romance. - ela sorri e me olha.
- Qual o nome?
- Um amor para recordar. - sorri.
- Ah, já vi. Maneirinho.
- É sim. - volta seu olhar para o filme.
- Não sabia que gostava de filmes assim, tu parece gostar mais de ação e suspense, sei lá. - digo olhando para ela.
- Gosto de todos os tipos, menos Terror. - ela me olha. - Tenho medo. - explica.
- Vou te fazer assistir um comigo. - sorrio para ela.
- Eu não vou ver.
- Vai sim.
- Não vou não. - cruza os braços.
- Vai.
- Não vou.
- Eu sou seu patrão, e eu que mando, então você vai sim. - dou um sorriso vitorioso para ela.
