Quando Gabigol está em uma má fase, tanto na vida profissional como na vida pessoal e amorosa. E no meio ao caos, ele cria sentimentos pela babá da filha dele.
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Hoje é domingo. Dia das mães, e mais uma vez, a Júlia não ligou para falar com a Aurora. E eu quem não vou ligar, para ela falar com a minha filha.
Se ela não faz questão nenhuma de saber nem como a Aurora tá. Eu quem não vou fazer questão. Primeiramente porque a Aurora não sente um pingo de falta dela, e está sendo amada e cuidada muito bem pela "Mamãe Jeni", como ela mesma tá chamando desde sexta.
Agora estamos chegando na casa da Jeni para comemorarmos os dias da mães todos juntos. E a minha mãe veio junto, e é a primeira vez, que ela vai conhecer a família da Jeni.
Ao estacionar em frente a casa da Jeni, saio do carro e vou até o outro lado, pegar a Aurora e vejo minha mãe me olhar horrorizada.
- Gabriel, aqui não é perigoso não? – pergunta preocupada.
- Olha, não faço ideia. – olho para ela enquanto pego a Aurora no colo. - Mas assim, até hoje, ninguém levou meu carro, então acho que não é tanto não.
- Lugar estranho... – diz olhando em volta. - Deus nos proteja! Vamos chamar logo. – minha mãe diz caminhando até o portão.
- Jeni! – dou um grito do portão para ela me ouvir.
- Mamãe Jeni! – Aurora também grita e me faz sorrir.
Alguns segundos depois, a Jeniffer abre o portão e nos recebe com um enorme sorriso.
- Ah, vocês realmente vieram! – ela diz sorrindo e se aproximando da minha mãe para dar um abraço. - Feliz dia das mães, Linda!
- Obrigada, minha linda! – minha mãe sorri e retribui o abraço. - Pra você também, que adotou uma princesa... – olha para a Aurora que tá olhando para as duas sorrindo.
- É minha princesa! – Jeni sorri e se aproxima de nós dois, pegando a Aurora no colo e enchendo de beijo.
- Feliz dia da mamãe, mamãe Jeni! – Aurora envolve os bracinhos em volta do pescoço da Jeni.
- Obrigada, minha princesa! – Jeni sorri e dá um beijo na bochecha da pequena. - Vem gente, entra! – diz sorrindo para minha mãe e para mim.
- Tu não tá esquecendo de nada não? – olho para ela e arqueio uma sobrancelha.
- O que? – me olha confusa.
- De falar com teu namorado. – cruzo os braços e vejo ela dá uma risada leve.
- Oi, meu amor! – ela se aproxima de mim e me dá um selinho demorado. - Você tá bem?
- Agora sim, pô. – digo sorrindo. - Inclusive, feliz dia das mães.
- Obrigada! – ela rir levemente.
Entramos todos juntos na casa dela, e caminhamos até o outro lado do quintal, onde tá rolando o churrasco.
