Amor...

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Na minha cabeça ninguém nunca vai entender quando dois corpos que querem muito se encostar se encostam de verdade, nunca vão entender como é a química que parece algo louco como se  quisesse explodir por dentro e dentro, nem eu mesmo entendo.

Em meio ao beijo louco a flor que estava em minha orelha caiu na bochecha de Cadu e paramos por alguns segundos, Cadu riu, eu ri junto, ambos sorrisos se encontraram, eu peguei a flor delicadamente com a boca, e com ela entre os dentes olhei pra Cadu, feito um cão brincalhão, eu sorri ainda mais mostrando os dentes com a flor amarela entre o mesmo, Cadu retirou com a ponta dos dedos a flor de meus lábios e a colocou atrás de sua própria orelha. Eu ajeitei a mesma colocando os fios dos cabelos ruivos de Cadu atrás de sua orelha levemente avermelhada, na qual aproveitei a chance para mordisca-la.
A mão de Cadu desceu delicadamente sob as minhas costas até minha bunda, eu por cima e ele por baixo, - porra que delícia sentir aquela mão tocar ali, aquela parte tão intocável do meu corpo na qual ele podia tocar –, Cadu podia me tocar todinho, Cadu podia fazer tudo, e eu  queria que ele fizesse nesse mesmo sentido eu sentia que eu podia fazer isso com ele também.

— É melhor a gente parar — riu ele enquanto olhava em meus olhos numa pausa para respirar.

— É o que você quer? — disse eu baixinho passando meu nariz no rosto de Cadu respirando sua pele o provocando.

Nossas genitálias estavam juntas uma sobre a outra, duras, tão tal quanto o meu corpo em cima do corpo de Cadu, nossos escrotos estavam juntos também, era como se fossemos um só, eu me movimentei para frente e para trás esfregando meu pau nele, o provocando e Cadu negou com a cabeça inclinando para mim seu pescoço, se abrindo como uma das mais belas flores, e eu não recusei, também não resisti, abocanhei seu pescoço, e depois dei uma cuspida na própria mão levando a mesma até o meio de nós, até o meu pau que já estava todo babado por si só, segurei nossos paus juntos. Ele não conseguia correr de mim, não conseguia negar por que ele queria aquilo, então egueu sua perna e senti a mesma cruzar em minhas coxas abaixo de minha bunda, soltei nossos pais babados e desci o corpo, encostei meu pênis em sua “portinha”, dava para sentir a quentura de seu corpo.
Eu sei, a essa altura devíamos se preocupar com a terra mas não estávamos sujos, e a aterra não estava tão grudada em nós assim, talvez nós glúteos dele, mas não em seu ânus e não em meu pênis. Bom o Cadu antigo era meu fresco, esse parece não ser então... bom tanto faz, não estávamos sujos e disso tínhamos certeza, não ainda, mas se nossos corpos suassem o que certamente aconteceria estaríamos derretidos na terra.

A verdade é que éramos como bichos ao céu aberto, e nem ele e eu estávamos nos importando então meu pênis com muita dificuldade foi entrando nele. Eu jurava que ele era mais largo, mas não, porra ele não era nem um pouquinho e tensão de nossos corpos, ou do dele estava aí dando mais dificultando o processo, ele colocou a mão em meu abdômen para eu ir devagar dando seu primeiro gemido doloroso, me contive um pouco masa medida que eu fui entrando ele não se  poupou e deu um grito, quase como um gemido mas foi um grito eu o olhei assustado pensando que o machuquei, e já ia perguntar e me tirar mas ele olhou para mim com um olhar sapeca e riu.

— Não há ninguém nos vigiando agora — ele murmurou e deu um gemidinho gostoso.

Ah entendi, ele queria que eu o fizesse gritar. Queria fazer barulho, rapidamente tirei a mão que endireita a meu pau em sua entrada, e já que ele queria eu não precisava daquele cuidado, sem freio me empurrei abruptamente para dentro. Ele abriu os olhos e a boca ao mesmo tempo, como se fosse gritar, e eu rapidamente coloquei a única mão que não estava suja de terra sob sua boca abafando o som de seu gemido que fora bem alto.

— Aguenta quietinho — falei e me afastei empurrando de novo, ele gemeu com minha mão em seus lábios novamente — Quietinho... — ele fez que sim com a cabeça e empurrei novamente fazendo nossas peles se baterem.

Amor Azul CentáureaOnde histórias criam vida. Descubra agora