Ele era o príncipe maquiavélico que todos temiam no fim do dia. Um homem corrompido pelo aroma fúnebre da morte, com toque mortal que sugava a luz dos mais santos. Seus passos eram machados de fogo, lágrimas e sangue.
A escuridão estava por toda a...
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Você me faz querer morrer Eu nunca vou ser boa o suficiente Você me faz querer morrer E tudo que você ama Vai queimar na luz
Make me wanna die
Sicília era minúscula na concepção de Charles. Era péssimo sair por alguns instantes e encontrar uma pessoa que ele não queria ver nem pintado de ouro. Todos pareciam ter ouvido os pensamentos de Pierre naquela noite e ido para a mesma boate escolhida. Não fazia sentido que seus vizinhos de Monte Carlo haviam se enfiado em Sicília, no mesmo bairro, no mesmo clube.
— Chateado? – o clone chamado Katerina perguntou com um imenso sorriso de anfitriã.
— Quase me matando na sua frente pra te traumatizar. – murmurou sem qualquer alegria, deixando-a nitidamente abalada, ao ponto de escolher o afastamento.
Felizmente o francês usava a pouca inteligência para encontrar namoradas com a mesma aparência e nome, caso contrário, Charles seria obrigado a gravar o nome das namoradas dele e do melhor amigo. Seu cérebro odiava guardar informação inútil. Não valia a pena levando em consideração que todas tinham data de validade.
— Que isso, família? – Pierre se intrometeu, tentando puxar a namorada de volta para perto dele e Charles, porém ela não estava nem um pouco feliz com a ideia – Brigaram na minha ausência?
— Seu amigo quer se matar. – disse desesperada, como se ele tivesse puxado uma arma e apontada na própria cabeça. Deveria ter feito aquela cena pra ela nunca mais voltar.
De todas as escolhas de Pierre, aquela foi a mais insistente, e Katerina fazia questão de compreender o monegasco e vê-lo como amigo, tudo por causa do namorado. Ela sequer se importava com a existência das coelhinhas. Charles odiava as coelhinhas mais que todas as Katerina's, porque eram todas pagas para demonstrar carência, e jurava que algumas se apaixonaram por Pierre no processo.
— Ele não vai se matar, está possuído!
— Eu não estou! – rebateu rapidamente, sendo ignorado por Pierre.
— Já entendemos, Charles, acreditamos na sua inocência. – gesticulou fazendo pouca questão de realmente acreditar no que ouvia.
— Cansei de atravessar a rua é ver um rosto conhecido. Por que nos enfiou na praga de Sicília? A Itália é grande o suficiente Pierre, mas não a merda desse lugar.
— Lave a sua boca antes de falar de Palermo. Eu e Katerina nos beijamos pela primeira vez aqui!