Apaixonada por um CEO

Não vá!

Apoio a cabeça em meus joelhos, e fico ali no chão sentada. Me escondendo o máximo possível, de um desastre que está preste a acontecer, eu não estou preparada para sair daqui ainda. Também não estou preparada para deixar Bryan, não depois da noite que tivemos é quase impossível mandar meu coração obedecer pelo menos uma vez. Sinto que mais lagrimas rolam, mas não me incomodo em seca-las, deixo elas fluírem quem sabe assim acabe lavando um pouco do meu sofrimento também.

Ouço um barulho na porta, e logo depois ela se abre mostrando um Bryan muito carrancudo do lado de fora. Droga.

Me levanto e alavanco meu corpo para frente, e começo a correr em direção à porta, mas sou parada pelos braços dele, que me prende em um abraço sufocante. Tento chuta-lo, mas falho miseravelmente. Então sem mostrar nenhum esforço ele me leva para o seu quarto, depois de me colocar sobre a cama ele corre para trancar a porta.

-Eu não sou sua prisioneira! Grito a plenos pulmões.

Sua expressão parece cansada, e um pouco apavorada também. Posso ver o brilho de seus olhos com o começo de lágrimas que tenho certeza que não caíram.

-Eu sei... mas você não vai sair daqui enquanto não me escutar, eu juro por Deus que não vou aguentar ser abandonado pela terceira vez.

Ha um conflito em seus olhos, ele parece bem determinado e convicto de que suas palavras vão mudar minha forma de pensar.

- Você só é abandonado por que dá motivos! Você não cansa de me fazer de trouxa? Digo enfurecida.

Ele vem se aproximando aos poucos de onde estou, seus passos vacilam um pouco depois do meu comportamento explosivo.

Quando ele está colado do lado da cama eu instintivamente prendo a respiração, sua presença requer todo o meu auto controle, eu sei que se eu vacilar por apenas um segundo ele vai atacar no meu ponto fraco. Eu não posso permitir!

-Eu dei motivo uma vez! Uma só, e foi quando você já estava trabalhando comigo, porque da primeira vez que você me deixou eu não faço a menor ideia do motivo, eu não tinha feito nada! Você simplesmente sumiu, e se importou comigo? Não! E agora não pense que vai fazer isso de novo, porque não vai! Você tem que confiar mais em mim droga, eu não estou te traindo, porque eu sei que é isso o que está pensando agora.

Eu jamais tinha o visto assim tão determinado, ele parece ocupar cada canto desse quarto e eu me sinto tão pequena, normalmente sou eu que sempre tenho a palavra, mas não agora... eu me encolho sobre a cama me sentindo vulnerável, não posso conversar com ele, quando meus muros estão derrubados eu não tenho sequer um argumento.

Eu só sei o que minha razão me diz! E ela está gritando perigo por todos os lados. Eu tenho que ser dura, não posso vacilar. Não posso.

Ele sobe na cama e eu corro meu corpo para a outra ponta, mas no caminho ele pega meu braço e impulsiona meu corpo para junto do seu.

-Nem pensar! Você não vai se esconder de mim, eu não vou permitir que erga esse muro entre nós novamente.

Quando não digo nada, seu olhar se tornar mais aflito, ele pega meu rosto em suas mãos, me fazendo encara-lo.

-Eu juro anjo, não tenho nada haver com aquela mulher... Não vou mentir eu já tive, mas não agora. Eu jamais ficaria com ninguém, enquanto eu tinha você em meus braços. As outras eram apenas uma válvula de escape, para que eu não ficasse louco, eu não tinha controle das minhas ações, sem você eu era apenas um corpo ambulante em busca de alguma paz, elas nunca importaram de fato para mim, eu nem atendo mais essas ligações, não depois que você aparaceu, entenda de uma vez é você que importa, sempre foi e sempre será só você!