Sim ela ia almoçar com o Charles... e com a Márcia também, por ironia do destino a amiga acessório acabou não sendo ela e sim a amiga, a amizade entre os dois se tornou tão forte que dava até pra escrever um livro novo só sobre eles, mas isso não vem ao caso, eles não esqueciam o que os uniu, portanto o almoço seria á três...
- Eu não acredito que você saiu de novo com o meu irmão!
- Foi você quem nos apresentou Charles.
- Mesmo assim!
- Meu Chaveiro seu irmão é o tipo que ela precisava.
- Minha diva meu irmão é o tipo de todas!
- Espero que isso tenha sido um elogio pra ele, por que ele me pediu em namoro e eu estou seriamente pensando em aceitar, mas tem um probleminha...
- Nossa e eu achando que ela tinha aprendido a lição.
- Chaveiro a única lição que ela aprende é aquela que se escreve em livros!
- Vamos escrever um pra ela sobre homens!
- Somos muito entendidos.
- Você viu o garçom?
- O que eu mais gosto em estar com vocês é o quanto eu me sinto parte da conversa.
- Estamos aqui pra isso querida!
- Chaveiro você é muito malvado, conte sua novelinha... digo...probleminha!
Que ironia do destino, nesses últimos 25 dias ( Catnip até cresceu) o que ela mais fez foi passar um tempo com esses dois para descobrir novas amizades, e ela descobriu, alem deles ela conheceu bastante gente nova e até conseguiu rever antigos amigos, mas conversar com eles na maioria das vezes era tão vazio depois da conversa inicial, e agora que ela conheceu o Marcos as coisas pareciam mudar, ele era todo fechado e com cara de bravo no principio, o sonho de todas as garotas e tudo estava acontecendo como nos livros, perto dela ele era romântico, atencioso e protetor e tudo acontecia tão rápido... até ai nenhum problema o problema veio agora, exatamente á uns 10 minutinhos...
- O problema é que... ele é bonito demais?
- Então não tem problema, por que já vi mais bonitos que ele.
- Olha o garçom!
Não, em cinco minutos ela não constatou que o cara era bonito, claro que ele era bonito, mas ela tinha outra coisa em mente agora:
(loja de produtos naturais á 20 minutos)
ela precisava comprar chá e aproveitou o tempinho que tinha antes do almoço pra isso, só não sabia o quanto esses minutinhos poderiam ser no mínimo esquisitos:
- Oi?
- Soraya?
- Achei que não fosse me reconhecer.
- Sem a boina foi difícil mesmo.
- Vou perdoar a ironia!
- Desculpa, não resisti, mas você esta muito bonita!
- Obrigada, o amor faz essas coisas.
- Que bom que vocês estão bem, eu me senti muito mal por atrapalhar vocês.
- Como?
- O Júlio me contou que você estava chateada com o tempo que passávamos juntos.
- Eu e o Júlio não passamos mais tempo juntos.
- Juro que ele não esta comigo e te ajudo a dar uns tapas nele!
- Não, nós terminamos e somos amigos agora.
- Como?
- Anna, eu e ele percebemos que a paixão não existia mais e agora estamos em busca de coisas diferentes.
- Nossa.
- Achei que você seria a primeira a saber.
- Estamos um pouco afastados.
- Que pena, achei que agora ele fosse mudar para o seu apartamento.
- Você ficou no apartamento?
- Na verdade não... eu finalmente decidi conhecer a França!
- E foi la que conheceu esse amor que te fez tão bem?
- Sim!
- Finalmente esta treinando francês do jeito certo.
- Eu não estou namorando um francês.
- Não?
- Eu conheci um italiano lindo lá, voltei para o Brasil só pra acertar as coisas, vou morar na frança sim e sozinha! Preciso de um tempo e ainda estou conhecendo o Paolo, mas estamos aproveitando.
- Que incrível!
- Olha ele ali... vou indo, mantenha contato. Acho que agora podemos ser amigas.
E com uma piscadinha "francesa" ela saiu da loja esquecendo de levar os chás que escolheu, e quem não esqueceria? O italiano que ela conheceu na França era no mínimo um possível ator de filmes italianos e estava apoiado em uma moto incrível que parecia uma cena digna do maior clichê de filmes, a vida da Soraya virou um romance perfeito (pelo que parece), só faltou ele ter uma rosa vermelha no bolso, pena que a rosa era rosa mesmo... a quem estamos enganando? Até sem a rosa a cena era perfeita!
Voltando a realidade atual o almoço estava quase no fim e já era hora da Márcia revelar sua surpresa:
- consegui marcar hora com ela!
- Não acredito diva...
- Com quem?
- Com a Shyla Cartomante.
- Ela é a cartomante que mais acerta no momento.
- Eu nem sabia que tinha um placar disso.
- Não brinque com isso! Pode trazer má sorte...
Com certeza a palavra sorte não passava perto dela!
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Um romance clichê
Storie d'amoreComo construir um romance clichê: (quase ok) Um Cara bonitão que é desejo de todas as garotas. (quase ok) Uma garota bonita, delicada e meiga que todos querem. (quase ok) Uma ex namorada vingativa (quase ok) Um ex namorado perverso e maquiavélico...