Capítulo 18

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Sim ela ia almoçar com o Charles... e com a Márcia também, por ironia do destino a amiga acessório acabou não sendo ela e sim a amiga, a amizade entre os dois se tornou tão forte que dava até pra escrever um livro novo só sobre eles, mas isso não vem ao caso, eles não esqueciam o que os uniu, portanto o almoço seria á três...

- Eu não acredito que você saiu de novo com o meu irmão!

- Foi você quem nos apresentou Charles.

- Mesmo assim!

- Meu Chaveiro seu irmão é o tipo que ela precisava.

- Minha diva meu irmão é o tipo de todas!

- Espero que isso tenha sido um elogio pra ele, por que ele me pediu em namoro e eu estou seriamente pensando em aceitar, mas tem um probleminha...

- Nossa e eu achando que ela tinha aprendido a lição.

- Chaveiro a única lição que ela aprende é aquela que se escreve em livros!

- Vamos escrever um pra ela sobre homens!

- Somos muito entendidos.

- Você viu o garçom?

- O que eu mais gosto em estar com vocês é o quanto eu me sinto parte da conversa.

- Estamos aqui pra isso querida!

- Chaveiro você é muito malvado, conte sua novelinha... digo...probleminha!

Que ironia do destino, nesses últimos 25 dias ( Catnip até cresceu) o que ela mais fez foi passar um tempo com esses dois para descobrir novas amizades, e ela descobriu, alem deles ela conheceu bastante gente nova e até conseguiu rever antigos amigos, mas conversar com eles na maioria das vezes era tão vazio depois da conversa inicial, e agora que ela conheceu o Marcos as coisas pareciam mudar, ele era todo fechado e com cara de bravo no principio, o sonho de todas as garotas e tudo estava acontecendo como nos livros, perto dela ele era romântico, atencioso e protetor e tudo acontecia tão rápido... até ai nenhum problema o problema veio agora, exatamente á uns 10 minutinhos...

- O problema é que... ele é bonito demais?

- Então não tem problema, por que já vi mais bonitos que ele.

- Olha o garçom!

Não, em cinco minutos ela não constatou que o cara era bonito, claro que ele era bonito, mas ela tinha outra coisa em mente agora:

(loja de produtos naturais á 20 minutos)

ela precisava comprar chá e aproveitou o tempinho que tinha antes do almoço pra isso, só não sabia o quanto esses minutinhos poderiam ser no mínimo esquisitos:

- Oi?

- Soraya?

- Achei que não fosse me reconhecer.

- Sem a boina foi difícil mesmo.

- Vou perdoar a ironia!

- Desculpa, não resisti, mas você esta muito bonita!

- Obrigada, o amor faz essas coisas.

- Que bom que vocês estão bem, eu me senti muito mal por atrapalhar vocês.

- Como?

- O Júlio me contou que você estava chateada com o tempo que passávamos juntos.

- Eu e o Júlio não passamos mais tempo juntos.

- Juro que ele não esta comigo e te ajudo a dar uns tapas nele!

- Não, nós terminamos e somos amigos agora.

- Como?

- Anna, eu e ele percebemos que a paixão não existia mais e agora estamos em busca de coisas diferentes.

- Nossa.

- Achei que você seria a primeira a saber.

- Estamos um pouco afastados.

- Que pena, achei que agora ele fosse mudar para o seu apartamento.

- Você ficou no apartamento?

- Na verdade não... eu finalmente decidi conhecer a França!

- E foi la que conheceu esse amor que te fez tão bem?

- Sim!

- Finalmente esta treinando francês do jeito certo.

- Eu não estou namorando um francês.

- Não?

- Eu conheci um italiano lindo lá, voltei para o Brasil só pra acertar as coisas, vou morar na frança sim e sozinha! Preciso de um tempo e ainda estou conhecendo o Paolo, mas estamos aproveitando.

- Que incrível!

- Olha ele ali... vou indo, mantenha contato. Acho que agora podemos ser amigas.

E com uma piscadinha "francesa" ela saiu da loja esquecendo de levar os chás que escolheu, e quem não esqueceria? O italiano que ela conheceu na França era no mínimo um possível ator de filmes italianos e estava apoiado em uma moto incrível que parecia uma cena digna do maior clichê de filmes, a vida da Soraya virou um romance perfeito (pelo que parece), só faltou ele ter uma rosa vermelha no bolso, pena que a rosa era rosa mesmo... a quem estamos enganando? Até sem a rosa a cena era perfeita!

Voltando a realidade atual o almoço estava quase no fim e já era hora da Márcia revelar sua surpresa:

- consegui marcar hora com ela!

- Não acredito diva...

- Com quem?

- Com a Shyla Cartomante.

- Ela é a cartomante que mais acerta no momento.

- Eu nem sabia que tinha um placar disso.

- Não brinque com isso! Pode trazer má sorte...

Com certeza a palavra sorte não passava perto dela!

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Um romance clichêDove le storie prendono vita. Scoprilo ora