chuck | small talk

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Capitulo parecido com aquele da Temporada 11, em que Chuck leva Metatron para conversar, em um lugar ( um bar ) reservado.

Não sei se conta como um pedido, mas @ElizaJujuba você me pediu a muito tempo atrás um imagine com o Chuck, então prontinho 💕 Espero que goste 😊

Quando estiver nessa formatação = pensamento de vocês. Só pra não confundir muito.


Seis anos. Irão se fazer seis anos desde que o amor da minha vida morreu. E por que? Por que 30 minutos antes ele pediu para eu ir ao supermercado, e quando eu voltei, ele não estava lá.
Às vezes, eu fico imaginando: "E se eu não tivesse saído naquele dia?", "E se tivesse abraçado ele pela última vez?". Você nunca sabe quando vai ser a última vez que você vai ver alguém, então é necessário que você dê amor a quem você mais ama a qualquer momento. Pelo menos é isso que eu levo em mente, desde que Chuck se foi.
Após a morte dele, os Winchester me chamaram para caçar com eles, e aqui estou eu. Eles são como irmãos para mim, e mesmo com esse vazio enorme dentro de mim, eles conseguem o preencher um pouco. Mas agora, com aquele dilema da Escuridão & Deus e a preocupação que isso causa sobre nós, eu tenho andado pior ultimamente.

— (S/n), eu e o Sam vamos sair para comprar comida, você quer ir? Quer alguma coisa? - Eles perguntam.

— Não, tudo bem. Não estou com fome.

— Mas você não come desde de manhã! - Dean diz, indo na sua direção, e Sam o segue. - Estamos preocupados com você.

— Ah, vocês são tão fofos! - Você ironiza. - Eu tô bem, sério. Tem cerveja aqui e qualquer coisa eu...

— Ala, seguindo o mal caminho do Dean. - Sam diz, e Dean o olha com um olhar de reprovação. - Vamos comprar alguma coisa pra você. Nem que você tenha que comer a força.

— Tudo bem, então. - Você diz e os dois beijam sua testa, e saem do Bunker.

(...)

Após a saída dos meninos, você vai para o seu quarto, fecha a porta e liga a TV. Era cedo, mas você já estava com sono. Nem começou a ver o filme que estava passando, e caiu no sono.

(...)

Você acorda meio desnorteada, mas sabe identificar o que é seu quarto e o que não é.
Estava em um lugar mais parecido com um Bar, mas não aqueles bares de esquina, e sim, um até sofisticado e limpo. Tinha uma decoração bem interessante e com um toque antigo, devido aos bancos serem como um sofá pequeno, com o lado encostado na parede.
Mesmo estando naquele lugar completamente estranho, você estava se sentindo bem, acolhida. Até que você o viu.

— Chuck? - Você o olha, surpresa com o que vê.

Ele não parecia o mesmo. Estava com um estilo diferente ( melhor, por sinal ), e com um ar jovial. Ele levanta do sofá e segue na minha direção.

— (S/n). Precisamos conversar. - Ele me olha com aqueles enormes olhos azuis, que encantam qualquer um.

— Eu senti tanto a sua falta! - Você o abraça, e deixa escapar uma lágrima.

Tinha me cansado de esperar por esse momento. Achei que eu nunca mais o veria, que ele nunca mais voltaria, desde aquele dia que aqueles malditos anjos o matou. E também "matou" o Cas. Mas ele voltou, o que me deu esperanças de Chuck voltar também. Mas não foi bem assim que aconteceu. (1 ep da 5 temporada )

— Não chore! - Ele sorri. - Eu também senti muito sua falta. - Você queria beijá-lo, mas não sabia se ele sentia o mesmo por você.

— Espera - você hesita. - Se você está aqui, então eu estou no céu? Não é possível. Não sou tão santa assim para entrar no céu. Djinn? Será? Mas eu estava em casa, e...

— Ei, se acalma! - Ele ri. - Tecnicamente, isso é um "quase céu". É um lugar reservado, só meu.

— E por que você tem isso?

— Por que eu sou Deus.

O QUE? - Você pensa.

— Há, que brincadeira sem graça essa em?!? - Você ri. - Tá brincando por que? É palhaço agora?

— Só, senta ali. - Ele aponta para o sofá. - Eu vou te explicar tudo, se acalma.

E foi aí que ele me explicou tudo. Desde aquele dia, sobre ser Deus e não dar as caras para enfrentar Amara.
E foi nesse ponto da conversa, que eu fiquei intrigada. Sobre ele não dar as caras para enfrentar a própria irmã. Como ele pode ser tão egoísta? A ponto de não querer ajudar 7 bilhões de pessoas do planeta todo?

— E você só vai olhar? Foi por isso que reservou esse lugar, distante de todos? Para ficar imune a destruição que sua própria irmã irá fazer com o mundo? - Você altera o tom de voz.

— (S/n), não é isso... - Ele tenta te acalmar.

— Como não? O que mais pode ser? A decepção? Eu sei que todos nos decepcionamos você, mas ainda acreditamos. Eu pelo menos, acredito. Eu rezava e pedia a Deus - Você pensa - No caso, à você. Todo santo dia. Quando Dean estava com a Marca de Caim, quando Sam estava enfrentando os desafios para fechar os portões do Inferno, sempre. E você apenas ignorou, isolado no seu próprio mundinho com suas histórias repetitivas. - Você cospe na cara dele, todas as verdades que estavam entaladas na sua garganta.

— A humanidade me decepcionou de todas as formas possíveis, (S/n). Você não entende. Ninguém entende. E Amara... Ela está forte, é forte, e eu não sei se conseguiria combate-la.

— Então vamos juntos! - Você levanta e pega nas mãos dele. - Eu não vou deixar aquela desgraçada te destruir. Você tem a minha ajuda, a do Sam, Dean, e só isso já é suficiente. - Você o encara. - Por favor, não desista tão fácil daquilo que você criou, por favor.

Você ia falar algo a mais, mas ele te beijou. Era um beijo de paixão, você conseguia perceber isso, mas ao mesmo tempo, era de um pedido de socorro. Ele queria você, e queria te deixar segura, não queria deixar que ninguém te machucasse ou que acabasse com a felicidade de vocês dois.

— Sabe de uma coisa. - Ele para. - Eu sempre quis fazer isso. Eu te amo. E prometo que não irei desistir na humanidade tão fácil. Se tenho a sua ajuda, então tudo bem. - Ele sorri, e você se dá por satisfeita.

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