dean | jail

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voltei hehe
eu falo que vou sair, mas continuo aqui... enfim, a hipocrisia!
como falei antes, eu dei uma distanciada da série e do fandom, mas nessas últimas semanas, eu só consegui pensar em supernatural, então resolvi fazer um capítulo baseado em um dos meus episódios favoritos: episódio 19, 2ª temporada.
eu fiz algumas mudanças, seja por que eu quis ou porque eu não lembrei de algumas coisas do episódio, então não reparem k.
aproveitem!

LITTLE ROCK, ARKANSAS
O plano era arriscado.
Dean havia pensado em todas as possibilidades, mas nenhum parecia tão eficaz quanto esse.
Ele era arriscado, mas útil: então essa seria a única solução.

— Você tem certeza de que isso dar vai certo? – pergunto, enquanto me deito de bruços na cama velha do motel. – Para mim, soa bem... perigoso.
— Só é perigoso se algo sair do controle, o que nunca acontece. – Dean me dá uma piscadela, juntamente de um sorriso ganancioso.
— Não sei não... – Sam interfere. – Henricksen está na nossa cola a meses, e nós vamos nos entregar assim? Dessa forma?
— Sammy, se você tem uma ideia melhor, eu sou todo ouvidos. – Dean comenta. – O Deacon já salvou o papai de diversas enrascadas, então nós devemos isso a ele.
— Mas vamos colocar nossas vidas em risco? –pergunto, enquanto Sam, do outro lado do quarto, concordava comigo apenas pelo olhar.
— (S/n), você nem vai. – Dean fala.
— Como assim, "não vou"?
— Você vai ter um papel muito mais importante aqui fora, pesquisando e trazendo informações para nós, caso necessário. – ele fala – Além do mais que, se você fosse presa, você iria para uma prisão feminina, e não daria certo.
— Vamos hoje à noite. – Sam fala e olha para Dean, que acaba concordando.

Alguns detentos da penitenciária Green River Country estavam morrendo de forma inusitada, e isso chamou a nossa atenção a alguns dias atrás. Um policial da prisão, Deacon, foi amigo do pai dos meninos, John, e o ajudou em diversas vezes quando se metia em alguma confusão. Tudo mudou quando ele ligou para Dean e pediu ajuda, porque ele mesmo sabia que as mortes não estavam sendo causadas de forma "natural". Dean não teve como recusar, obviamente, mas o maior problema é que estamos sendo procurados pela polícia, principalmente pelo FBI, a mando do agente Henricksen. Ele nos procura a meses, e a única saída para ajudar os detentos e Deacon é entrar na prisão; então, de uma forma ou outra, Henricksen terá o que sempre sonhou, mas não por muito tempo.
O plano consistia em entrar em uma joalheria e ser pego pelo sistema de segurança o mais rápido possível. Nós sabíamos que o agente estaria nos vigiando e esperando nossa aparição na loja, então foi fácil. Minha função era ficar no telhado, analisando o perímetro e falando com os meninos através do celular, e eu, em nenhuma circunstância, poderia ser pega pelo FBI.

Cadê o Sam? – eu falo, enquanto Dean escova os dentes. Estávamos prontos para ir.
— Ele saiu, foi comprar água. Água de motel é cara, e ainda por cima ruim. – ele diz e eu dou um riso, enquanto o abraço por trás.
— Você vai sentir saudade de mim enquanto eu estou longe? – ele dá um sorriso, e vira de frente, olhando para mim, mas ainda em meus braços – Prometo que não vou te trocar por cigarros.
— Nem brinca. – bato forte em seu ombro, fazendo um que ele reclamasse um "ai". – Eu ainda acho um plano bem arriscado.
— Amor, você não me conhece? Eu tenho meus contatos, Deacon vai tirar eu e Sam da prisão o mais rápido possível, assim que tudo for feito.
— Mas e o Henricksen? – pergunto, e ele me pega pela cintura e me coloca em cima da pia, e fica entre minhas pernas. Trago ele para mais perto de mim com meus braços, que agora estão sobre seus ombros.
— Isso é um caso sério. – ele responde, olhando para o lado. – Mas agora eu pretendo aproveitar meus últimos minutos com você, já que vou ficar longe por um tempo. – ele sorri, e se inclina para me beijar, e eu retribuo o gesto. É um beijo lento e calmo, não muito comum entre nós dois, mas sinto que deve ser por que ele sentiria muitas saudades. Afinal, o plano tem tudo para dar certo, mas também, muita chance de dar errado.
— Dean... – eu falo, em um sussurro, parando nosso beijo por um momento. Suas mãos estavam na minha cintura, e agora ele as usa para retirar minha blusa.
— Vou sentir tanta saudade de você. – ele fala, beijando meu pescoço e tirando minha blusa. Do nada, um barulho alto soa pelo ar, e a porta se abre rapidamente.
— Cheguei gente, nós vamos ou... – Sam nos olha, enquanto eu ainda me acalmava do susto. Começo a rir de nervoso, e Dean faz o mesmo.
— Não era a melhor hora, cara. – Dean fala, se afastando de mim. Eu me recomponho, entre risos, e consigo ver o quão envergonhado Sam estava.
— Desculpa gente, não foi minha... intenção. – Ele sorri, e me entrega uma garrafa d'água.
— Sem problema, vamos? – eu falo, enquanto Sam passa por mim e Dean me dá um selinho.
— Terminaremos isso depois.

imagines • supernatural Where stories live. Discover now