demon!dean | good man

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QUEM AMA O DEAN NA VERSÃO DE DEMÔNIO RESPIRA!!!
todo mundo, não é?
o Dean não teve muitas outras versões pra representar assim como o Sam e o Cas, que tiveram trocentas versões diferentes, como Lúcifer, Leviatã, forma de demônio, e outras aí que eu não me lembro, mas essa versão dele de, como ele mesmo prefere, "cavaleiro do inferno", é surreal de interessante!
não é um hot, porque como vocês já perceberam, eu não escrevo hot, eu gosto de focar em outras temáticas e, pelo o que eu saiba, ninguém nunca usou essa ideia, ainda mais que todos os capítulos de Demon!Dean são hot, ele chantageando a (S/n) no Bunker enquanto estava preso lá e... Hot, eu já falei que existem muitos Hot's com esse felizardo? Não? Então, Hot de novo.
Não estou criticando quem faz esses temas com o Demon!Dean, só tô querendo dizer que procurei aprofundar em outra coisa e misturar ideias diferentes com esse personagem que é simplesmente o meu favorito. Também não significa que eu nunca irei fazer um hot com ele, quando eu tomar coragem pra escrever e postar esse tipo de capítulo, com certeza o primeiro a estrear será com ele! 
Após o flashback, a história se passa na 10º temporada, e no flashback, na 5º temporada.

FLASHBACK ON
5 ANOS ATRÁS
— Sam, você sabe aonde está o meu terno? – Dean fala, no quarto alugado do motel, um qualquer entre vários, em várias esquinas de Denver, Colorado.
— Como é que eu vou saber? – Sam retruca, ajeitando o terno mais uma vez, em frente ao espelho. – O terno é seu, Dean.
— Valeu, irmão. – Dean ironiza, virando os olhos.
— Eu o vi ontem, espera aí... – Coloco a mão na barriga, pois o enjoo havia acabado de voltar. – Acho que ele está naquela gaveta. – Eu aponto para a gaveta ao lado da cama onde eu estou deitada. Dean vai até lá e tira o terno de dentro da mesma, e vem até mim.
— Você é incrível, (S/n). – Ele me beija rapidamente e corre para o banheiro, pois ele estava atrasado. Sam, que já estava pronto, vem até mim.
— Tchau pequena, qualquer coisa é só ligar. – Sam deposita um beijo em minha testa, e eu balanço a cabeça em forma de "sim". Já irão se fazer duas semanas nas quais eu estou passando mal, e eu não aguento mais. É enjôo pra lá, enjôo pra cá, e isso me impede de ajudar os meninos nos casos. Agora mesmo, eles estão saindo para ver algumas vítimas e confirmar se realmente é um caso que envolve demônios ou não, pra no final, cairmos na estrada novamente.
— Como você está se sentindo, amor? – Dean fala, saindo do banheiro, de terno e gravata.
— Melhor, eu acho. – Abro um sorriso fraco, e Dean vem até mim, sentando do meu lado na cama.
— Você tem falado isso a uma semana atrás. – Ele coloca uma mecha de cabelo atrás da minha orelha. – Seguinte, quando eu e Sam acabarmos esse caso, nós vamos direto para o hospital, capiche? – Ele fala e eu abro um sorriso, concordando. – Essa é a minha garota. – Ele pisca e me beija, saindo em seguida, me deixando finalmente sozinha no quarto. Era agora ou nunca.
Espero o som do Impala se tornar apenas um eco nos meus ouvidos, e abro a porta do quarto, sentindo o vento frio bater em minha pele. Eu já estava com essa ideia a uns dias atrás, mas só hoje conseguiria saber se ela é verídica ou não.
Ando até a esquina mais próxima e vejo uma farmácia qualquer, meio vazia. Entro, e como não poderia perder tempo, pergunto direto para a farmacêutica mais próxima.
— Moça, onde ficam os testes de gravidez? – Eu pergunto e ela me olha de cima a baixo, me fazendo sentir incomodada. Talvez ela esteja pensando no quanto eu sou nova e ao mesmo tempo idiota por ter deixado isso acontecer, mas quem liga? Eu só quero meu teste.
— Eu pego um pra você, espere aqui. – Ela sai e eu fico no mesmo lugar, olhando uma mulher com um bebê no colo. Será que é difícil? Com essa vida de caça não seria fácil, disso eu tenho certeza, mas eu também sei que Dean não me abandonaria em um momento desses, afinal, o filho é dele. Será?
— Moça? Moça? – A mesma farmacêutica volta, com um teste em mãos. – Esse daqui é um dos melhores, boa sorte. – Ela me entrega e eu a agradeço. De sussurro, consigo escutar ela resmungando algo, mas quando volto à realidade, já estava na fila do caixa, ansiosa pelo resultado e pela reação de Dean.
QUEBRA DE TEMPO.
Olho para o teste, que continuava com os dois traços, mesmo depois de eu ter piscado e aberto os olhos várias vezes, pedindo para que tudo isso fosse apenas uma mentira.
O que Dean falaria? Eu já especulava dessa opção, ainda mais porque nossas relações sexuais são um tanto... frequentes. Dean não poderia me abandonar em um momento desses, seria muito injusto e insensível da parte dele, ainda mais que ele vem mudando de uns meses para cá, está mais preocupado, mais carinhoso, e isso me passa um pouco de firmeza em pensar que ele aceitaria nosso filho como se nada mais valesse a pena.
— (S/n), cheguei! – A porta se abre e eu coloco o teste no bolso da minha calça jeans.
— Como foi? – Pergunto, abrindo um sorriso falso, porque naquele momento, eu estava mais tensa do que nunca. Ele me encontra no banheiro e agarra minha cintura.
— Foi bem... Interessante, mas sabe o que eu mais pensei durante esse tempo todo? Em você. – Ele abaixa as mãos, quase chegando no bolso da minha calça, merda. – E como parece que você já está melhor, o que você acha da gente aproveitar um pouco, enquanto o Sam não volta? – Ele abre um sorriso malicioso e eu subo um pouco a mão dele, voltando-a para minha cintura. – O que foi? – Ele pergunta.
— Sabe o que é? – Eu saio de perto dele, devagar. – Eu não estou muito no clima, desculpa.
— Oh... Tudo bem. – Ele se aproxima de mim mais uma vez, e coloca a mão exatamente em cima dos bolsos da minha calça. – O que temos aqui? – Ele puxa o teste mais rápido do que eu imaginava, e se solta de perto de mim.
— Dean, eu... – Eu falo e coloco a mão na testa, preocupada, percebendo que a reação do loiro não foi uma das melhores.
— O que é isso, (S/n)? – Ele fala, sério. Sento na cama e começo a chorar um pouco. – Não adianta chorar! A merda já foi feita! – Dean fala e joga o teste na parede, quebrando-o.
— É por isso que eu estava me sentindo enjoada, foi uma das minhas primeiras suspeitas e... – Limpo uma lágrima e esforço para que as outras não saiam. Dean estava estático, sem se mexer, com uma expressão de raiva.
— Justo agora, em (S/n)? Justo no meio de tudo isso que está acontecendo com o mundo, o apocalipse, Sam quase se tornando o Lúcifer e eu tendo que aceitar Miguel... Você me arranja uma criança? – Ele fala, nervoso.
— Dean, deve ter tido algum erro, acho melhor eu fazer outro teste... – Eu me levanto e ele agarra meus braços, me machucando.
— Outro teste, (S/n)? Pra você confirmar essa vergonha duas vezes? – Ele olha bem fundo nos meus olhos, e eu começo a ficar com medo.
— Não é vergonha, Dean, é seu filho! Nosso filho! – Eu falo, e ele me solta, fazendo com que eu perdesse o equilíbrio e me apoiasse na cadeira mais próxima.
— Isso não é meu, não é problema meu, é seu. – Ele diz. – Eu não consigo criar uma criança nesse ambiente, (S/n), e eu não vou mudar de vida, nunca daria certo. Isso está no meu sangue. – Dean fala, e eu passo as mãos no meu cabelo.
— Tudo bem, tanto faz. – Eu me levanto e pego minha mochila com minhas roupas, e coloco-a nas costas.
— O que você está fazendo? – Dean fala, um pouco arrependido.
— Indo embora, o que mais eu faria? Choraria, implorando para você me aceitar com o nosso filho? Não né. – Dean fica mudo, e eu procuro as chaves do meu carro, até lembrar de que elas estavam no bolso de Dean.
— Você não vai embora. – Ele fala, e eu vou pra perto dele.
— Me dá as minhas chaves. De quê adianta eu ficar aqui, sendo que você não vai aceitar seu filho? – Eu tento pegar a chave, mas ele recua.
— Você acabou com tudo, você percebe isso? – Ele enrola.
— Me dá a porra da minha chave! – Eu dou um soco no nariz dele, e Dean cai no chão, com o nariz sangrando. Pego as minhas chaves e saio correndo, entrando dentro do carro e indo para qualquer lugar que fosse longe daquele motel.
FLASHBACK OFF

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