chuck | why me?

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Pedido da LucianaSaad571 , me desculpe pela demora amr, espero que goste 💕

Fonte - pensamento e explicação da história da S/n.
Fonte - Narrador.
Fonte - destaque.

Bom, antes de você, querido leitor, ler esse imagine, eu peço para que você se sente, e escute a minha história. A história da minha vida.
E antes que vocês achem que, vai ser aquele conto de fadas, sorrisos e muita alegria, eu já alerto o oposto.

Meu nome é (S/n) (S/s), e eu sou uma caçadora. Eu caço com os irmãos Winchester desde que fugi da casa do meu padrasto, no qual eu nem gosto de pronunciar o nome. Eu os encontrei enquanto eles pesquisavam sobre um caso em Louisiana, e desde então, estamos juntos.
Minha infância foi extremamente difícil, e eu não a desejaria nem para o meu maior inimigo. Pois é.

Quando tinha 12 anos, minha mãe faleceu de câncer, e isso foi um choque para mim. Eu não tinha como ajudar, e os tratamentos no hospital eram extremamente caros. Eu e ela éramos muito ligadas, e isso me faz falta até hoje.
Já meu pai, ele era um caçador. Até que, um demônio filho da mãe acabou com ele, em uma caçada. Eu jurei vingança pela morte dele, e depois de um bom tempo, eu consegui o que eu sempre quis.
Mas nem toda minha família se foi embora. Minha irmã, ( inventem um nome aí ), ainda estava lá, comigo. Eu me liguei mais a ela depois que nossa mãe morreu, e mantemos esse laço até hoje, mesmo com ela seguindo uma vida normal.
Logo após a morte de minha mãe e do meu pai, eu e minha irmã fomos obrigadas a morar com nosso Padrasto. Eu era adolescente na época, e obviamente, não era burra em relação a certas coisas, como ele ficar me olhando de um modo malicioso, por exemplo. Eu sabia que, em seus pensamentos, ele tinha algo a mais, e isso, mesmo que me causasse nojo, também me despertava um medo enorme. Eu cheguei até a contar para minha irmã, mas ela não acreditou, disse que eu estava passando mal e outras asneiras. Até que o inevitável aconteceu.
Em minha opinião, um dos maiores pecados que certos homem cometem é violar a pureza de uma mulher. E foi isso que ele fez comigo. Eu tentei, de todas as formas, escapar dos braços dele e daquela situação horrível. Eu pedi a Deus, mas nada aconteceu. Ele era mais forte, e ele tinha me encurralado, o que tornava mais difícil. Eu chorei, e chorei por várias noites, pensando no que havia acontecido. "Por que eu?" - era o que se passava na minha cabeça. Eu cheguei a pedir a Deus para me dar forças e me ajudar a esquecer isso tudo, mas é impossível.

Logo depois disso, eu peguei minha irmã e fomos embora daquele lugar. Eu nunca contei para ela o motivo, e nem quero ficar tocando nesse assunto de novo.

Mas, toda história ruim tem um pequeno ponto bom. E esse ponto bom é Chuck Shurley.
Eu o conheci durante o colegial, enquanto morava na casa do meu padrasto. Ele era o meu melhor amigo de início, mas depois eu comecei a gostar dele depois de uns meses. Ele era bom, puro, e falava tudo o que uma garota precisava ouvir. Ele me ajudava nos meus piores momentos e me alegrava mais ainda nos melhores. E era por isso que eu o amava.
Até que, depois daquilo tudo que eu passei com o meu padrasto, eu resolvi fugir e não olhar pra trás, nem voltar naquela cidade onde morávamos. Assim, ao mesmo tempo, eu o deixei apenas guardado na memória, e nunca mais olhando para a pessoa que me fazia tão bem.

— (S/n), o Chuck vai ficar aqui no Bunker com a gente até esse lance da Amara e o fim dos tempos de resolver, ok? – Disse Sam, gritando da sofá.

Ah, e ainda tem isso: Chuck, sim, meu melhor amigo voltou. E ele é Deus. Sim, exato: D-E-U-S. Estranho, não? Pois é.

Às vezes me pego perguntando em minha mente: Será que ele sabe de tudo que eu passei? Por que, na real, ele é Deus, então ele provavelmente deve saber de tudo.

Que filho da mãe! Como ele pode deixar isso acontecer comigo? Por que eu? Pelo o que eu saiba, eu não fiz nada de ruim contra ele, e ele vem e faz isso comigo.

Essas perguntas estavam entaladas na sua garganta, até que ele surgiu do nada, perto de você.

— Cheguei. – Ele olha para mim. – O que foi, (S/n)? - Você estava inquieta, com aquelas perguntas na sua cabeça. – Tem problema se eu ficar aqui?

— Claro que não, Chuck. Ou Deus, como preferir. – Dean diz, e se aproxima. – Vamos (S/n), levanta esse astral!

— Chuck, posso falar um segundo com você, por favor? – Você diz e ele concorda. – A sós. – E olha para os meninos.

— Ah, desculpa. - Dean faz uma cara chateada e vai para seu quarto. Sam estava vendo televisão, então o som da TV não o deixaria escutar.

Vocês ficaram a sós na sala do Bunker. Você explicou tudo para ele. Desde o início ao fim. Ele pareceu triste e sentiu pena de você. Mas você não queria a pena dele. Você queria que ele te explicasse por que ele deixou isso tudo acontecer com você.
Lágrimas escorriam pelo seu rosto, e ele às vezes tentava impedi-las.

— Você não sabia de nada que estava acontecendo comigo? Fala sério, você é Deus, não tem jeito. - Você diz, indignada.

— Eu não... - Ele pensa. - Olha (S/n), pensa um pouco. Você acha que, se eu soubesse de tudo que estava acontecendo com você, eu deixaria você sozinha, como você me deixou desde aquele dia que foi embora? É claro que não.

— Mas eu estava atordoada, eu não sabia para onde ir. - Você chora um pouco mais.

— Deus me fez de casca a pouco tempo, eu não era "Deus" naquele tempo. Eu sinto muito, muito mesmo, por tudo isso ter acontecido com você. Você poderia ter me procurado, conversado comigo, como sempre fazíamos, mas você quis guardar tudo para si mesma. Eu estou com raiva de mim nesse exato momento, por ter deixado tudo isso passar diante dos meus olhos e não perceber que estava acontecendo algo de errado com você. Eu não era Deus antes, mas agora, eu sou. E eu prometo que nada de ruim vai acontecer com você. Tudo vai ficar bem. – Ele diz, e você corre para abraçá-lo, e apenas se enterrando, durante pequenos segundos, naquele abraço que tanto fez falta.


!m¡

~♡~

imagines • supernatural Where stories live. Discover now