dean | be my girl

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falei que ia postar e sumi
mas cheguei kkk
um comeback desses ninguém esperava né?!?
então, esse é um dos imagines que estavam mais ou menos prontos, eu tive que finalizar esse por exemplo, por isso a demora.
espero que vocês gostem, esse tem um plot muito fofinho, e de bônus o perfeito do dean winchester :)
PS: ficou gigante, desculpa rs

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5 ANOS ATRÁS
PS: Dean e (S/n) eram apenas melhores amigos, não um casal e os dois tinham exatamente 12 anos.
— Dean, você sabe onde o papai e John foram dessa vez? – Falo com o loiro que estava sentado do meu lado, focado na matéria de matemática exposta no caderno.
Eu, Sam e Dean somos melhores amigos desde o nosso primeiro ano de vida, nós literalmente estamos sempre juntos, graças a nossos pais. John e meu pai trabalharam juntos em um caso a anos atrás, e depois disso, os dois apenas resolvem casos juntos. Portanto, se John acha um caso em Minnesota, eu e meu pai, junto com Sam e Dean, vamos juntos para Minnesota, se meu pai acha um caso em Chicago, John e os meninos vão conosco para Chicago, e assim por diante.
Nunca nos mantemos mais de um ano ou até meses em uma mesma cidade e, consequentemente, em nenhuma escola. Mas mesmo assim, Sam, Dean e eu sempre estudamos no mesmo colégio, no mesmo horário e deixamos a escola no mesmo dia, juntos.
Escola nunca foi a primeira preocupação para nossos pais, mas como estávamos ficando algumas semanas a mais em Jacksonville, Dean estava prestes a repetir de ano se não passasse na recuperação final. Não que John fosse se preocupar muito com isso, seu foco principal era a caça, mas era notável a preocupação no olhar de Dean. Eu, boa aluna como sempre, resolvi ajudar Dean a passar em matemática, custasse o que fosse.
— Dessa vez eu não sei, (S/a). – Ele fala, mas continua vidrado na questão de matemática, resolvendo-a com a maior cautela. Seus ombros já estavam curvados sobre a pequena mesa do quarto de Motel, e ele mordia os lábios, provavelmente de nervoso.
— Dean, olha pra mim. – Falo, puxando o Winchester para mais perto de mim, relaxando seus ombros e mudando o foco de sua concentração. Ele me encara e eu fico sem jeito, por isso continuo a falar: – Você precisa relaxar. Você já sabe toda a matéria, eu tenho certeza disso, o que você precisa fazer agora é descansar. – Pego em sua mão.
— (S/n), eu tô com medo. – Dean fala, com o olhar perdido e seus ombros ficam tensos novamente. – Eu nunca fiz uma prova de recuperação, eu preciso ir bem! – Ele estava se cobrando muito, porque será?
— Dean, porque essa cobrança toda? Eu estou sem entender... – Falo, confusa. Dean me olha.
— Porque o estudo é a única forma de fazer com que a caça não seja nossa profissão futura. – Eu o olho, triste. Dean era o bom filho, que seguia todas as ordens, mas no fundo eu sabia que o que ele queria mais era poder largar tudo isso. Dean queria ter uma família, um emprego e uma vida normal, e não salvar famílias e correr o risco de morrer logo após dar a primeira respirada da manhã. – Eu não quero isso pra mim, eu não quero isso pra... nós. – Ele aperta minha mão e eu tomo iniciativa de abraçá-lo, colocando minha cabeça entre seu ombro e pescoço, sentindo seu perfume amadeirado. Me solto de sua mão e coloco as duas em volta de Dean, que me abraça de volta.
— Você vai conseguir, Dean. Amanhã será o melhor dia da sua vida, eu tenho certeza disso. – Falo entre sussurros, ainda abraçando meu melhor amigo, que me aperta mais.
— O que eu faria sem você? – Ele fala, me fazendo soltar um pequeno sorriso, olhando-o agora, fora do abraço, e bem perto de seu rosto.
— Seria um completo desastre. — Reviro os olhos, rindo, e Dean faz o mesmo. Até que Sam abre a porta, nos surpreendendo.
— Oi, gente. – Sam fala, sorrindo, mas perde a graça quando nos vê separando rapidamente após a sua chegada. – Ah, eu...
— Eai, Sammy. – Falei, abrindo um sorriso, completamente vermelha. Dean e eu somos as únicas pessoas que chamam Sam assim, e todos sabem disso. Dean acena com a cabeça para Sam, se afastando um pouco mais de mim.
— Tudo bem, eu... Eu vou tentar dormir agora, descansar, igual você me disse. – Dean fala, fechando os livros e os cadernos e se levantando.
— Tá', eu vou pro meu quarto. Qualquer coisa é só me chamar. – Me levanto e saio do quarto dos meninos, dando um aceno simples, e vou até o final do corredor, chegando até meu quarto e o de meu pai.
4 DIAS DEPOIS
— Então eu sai correndo até chegar no meio de uma estrada deserta, eu só conseguia pensar em... – Paro de falar quando vejo Dean, a uns 10 metros de distância, correndo igual a um pouco.
Estava conversando com minhas amigas da escola, no horário do lanche, no pátio da escola. Hannah, Tracy e Sarah me ouviam com a maior cautela, enquanto eu as contava uma história sobre uma das minhas primeiras caças, obviamente, tirando o fato de que eu estava caçando um lobisomem e sim, procurando meu pai. Com um papel em mãos e uma caixinha vermelha, Dean, completamente ofegante, para na minha frente e, após eu parar de contar a história e o olhar, pula em meus braços e me abraça. As garotas começam a rir da cena e eu apenas consigo ficar preocupada.
— Dean, por Deus, o que aconteceu? – Saio do seu abraço e o olho nos olhos, em um tom preocupado. O Winchester não passava um olhar de preocupação, e sim de felicidade, enquanto segurava os dois objetos em sua mão.
— (S/n), eu passei! – Dean me olha, com o maior sorriso possível em seus lábios. Mudo minha expressão no mesmo momento e minha alegria não conseguiu ficar contida, semelhante à Dean. Eu o abraço novamente, só que desta vez, pra valer.
— Eu te disse, Dean! Você é tão inteligente, você não sabe o quanto. – Eu falo e Dean apenas sorri, mostrando a prova em seguida. Um A estava na primeira página e em cima, junto com um parabéns. O loiro muda de expressão para uma séria e, do nada, fica de joelhos e abre a caixinha vermelha que guardava um simples anel. Todos param o que estavam fazendo e olham para nós dois, e um silêncio surge no pátio.
— (S/n), eu estou ofegante não porque corri da sala de cima até aqui, e sim porque sai da escola e comprei um anel o mais rápido que pude. Enquanto corria, tomei coragem de te dizer que eu não conseguiria isso sem você, e que eu te amo muito. Quer namorar comigo? – Dean termina e eu fico surpresa. Todos começam a gritar e enlouquecer, porque é claro, isso não é muito comum de se acontecer no pátio de uma escola. Eu sempre amei Dean, desde pequena, desde que percebi que Dean Winchester tem sardas, que ele é o melhor amigo que qualquer um pode ter, que ele é o melhor animador nos momentos tristes e que ele é uma das pessoas que merecem muito mais, mas infelizmente nunca terá mais do que isso. O problema é que, somos muito novos para tudo isso, e com certeza meu pai nunca aceitaria uma coisa dessas, não agora, mesmo se eu o dissesse que amo Dean mais do que tudo. Olho para o Winchester e, aproveitando que todos estavam enlouquecidos com a situação e o silêncio não mais estava conosco, eu chego em seu ouvido e digo:
— Oh, Dean, nós somos muito novos ainda. Quando eu fizer 18 anos, você me pede de novo e eu serei a mulher mais feliz do mundo. – Falo e, ao invés de ver um sorriso triste ou desapontamento no rosto de Dean, ele continua com a mesma expressão, apenas dizendo:
— Tudo bem, (S/n). Por você, eu espero o tempo que for. – Ele fala e de surpresa, me beija na bochecha, enquanto eu pego o anel dourado e coloco-o em meu dedo.

imagines • supernatural Where stories live. Discover now