castiel | are you a witch?

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depois de 5895657 anos, eu faço um capítulo do Cas :) E eu peço desculpas se ele tiver ficado meio ( bosta?? ) porque eu não dei continuidade na escrita no mesmo dia, aí ficou meio picado e tals... mas o importante é que saiu!!
PS: essa história é inspirada em uma antiga fanfic minha

FONTE – falas dos flashbacks.
FONTE – fala & pensamento & visão da (S/n).

— E aí, rapazes? Encontraram algum caso? – Eu falo, sentando na cadeira ao lado de Dean. Coloco meus pés em cima da mesa, e abro minha caixa de morangos.
— Ainda não, (S/n). – Dean fala e Sam continua com o olhar focado na tela do notebook. Coloco um morango em minha boca e logo em seguida, dou um gemido em aprovação. Delicioso. – E você? Já está melhor?
— Levando na medida do possível. Morangos conseguem curar qualquer coisa. – Abro um sorriso e ofereço um à Dean, que pega com ansiedade.

Ele estava se referindo às sensações e dores que veem acontecendo comigo, mais ou menos a um mês e meio atrás. Tudo começou com um leve desmaio, que eu e os meninos julgamos ter sido algo causado pela cólica menstrual. Depois, vieram os desmaios junto com convulsões, suor exacerbado e perda de memória rápida, mesmo sem eu ter levado uma sequer pancada ou algo do tipo. Eu acordava molhada em suor, perguntando onde eu estava ou quem eram os dois homens parados na minha frente e, após tirar um cochilo, acordava totalmente sadia, sem nenhuma dor ou sensação ruim. Os exames estão super ótimos, o que deixa a situação mais estranha. Eu e os rapazes não sabemos nada sobre o que isso pode ser, então resolvemos analizar com o tempo.

Aqui, eu achei um. – Sam desgruda os olhos da tela do computador e olha para nós. – É em Saint Paul, Minnesota.
— Bom, e daí? – Falo, irônica. Sam me olha com um olhar de deboche, e revira os olhos em seguida.
— (S/n), não é porque você está saudável de novo que... – Corto sua fala desnecessária.
— Falando em saudável, eu estou me sentindo realmente bem, de verdade. Nada de tonturas, enjoos ou suor. – Fecho a caixinha de morangos, agora sem nenhum dentro.
— Isso é muito bom, (S/a). E a perda de memória?
— Ah, retirando a falta de consciência de o que aconteceu no meu passado, eu estou bem também.

Quando eu era adolescente, eu vi meus pais sendo mortos por espíritos vingativos. Eles haviam machucado alguém no passado e, consequentemente, as vítimas voltaram para se vingarem dos dois. Foi aí que eu conheci a caça, e que esses malditos filhos da mãe devem ser parados em qualquer circunstância. O único problema é que, eu não faço a mínima ideia de o que aconteceu logo depois que eles morreram. É claro que, antes eu sabia, mas de uma hora para outra, tudo virou um grande borrão, algo totalmente preto. Sam e Dean tentam me ajudar a descobrir a verdade, o que aconteceu comigo, mas até hoje não chegamos a lugar algum.

— Nós vamos te ajudar com isso. Eu prometo. Nós – Ele olha para o irmão. – Prometemos. Mas em relação à caça de hoje... – Dean me olha de cima a baixo, e faz um olhar estilo paterno logo em seguida.
— Ah não, não. Sem olhar paterno ou de "você precisa de um concelho". Por favor.
— Mas – ele enfatiza o "Mas" – Eu não acho seguro você sair nessa caçada com a gente.
— O que? Tá falando sério? – O olho, espantada, e ele apenas concorda. – Sam, me ajuda aqui! – Olho para o Winchester mais novo, que estava com o mesmo olhar de Dean.
— Olha, (S/n)... Isso é para a sua segurança. Você está se sentindo bem, isso é ótimo, mas precisamos analizar você... Um pouco mais. – Ele evita o contato visual.
— Ah, tudo bem, doutor. – Ironizo. – Vocês acham que me deixar de "molho" aqui é melhor do que deixar eu fazer algo que eu realmente goste? Que me distraia e me afaste de tudo isso?
— E se você tiver uma crise durante a caça? – Dean altera o tom de voz. – E se você desmaiar na frente daquilo que estamos caçando?
— Isso não vai... acontecer. – Sinto uma leve tontura, igual às outras tonturas passadas. Tento fingir que está tudo bem, para que os meninos não desconfiem de nada.
— Eu ainda não concordo com isso. Você não vai. – Dean abaixa o tom. Sinto que deveria me levantar, porque se fosse para eu passar mal outra vez, com certeza não tinha que ser na frente dos rapazes. Empurro a cadeira para trás e coloco os pés novamente no chão, inspirando e expirando a maior quantidade de oxigênio possível. Me afasto da mesa e sinto o olhar dos irmãos em mim.
— Eu... Eu decido o que vai ser ou não ser, afinal, o assunto se trata sobre... mim. – Depois disso, eu apenas senti meu impacto com o chão gelado do Bunker, e tudo ficou preto.

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