dean | cigarettes n' rain [ final ]

3.1K 215 90
                                    

AGORA SIM, O CAPÍTULO FINAAAL!
eu não sei se teve gente que entendeu que NÃO teria continuação, se alguém entendeu dessa forma foi mal, pra vocês verem como eu escrevo bem KKKKK, eu quis passar a ideia de que haveria uma parte final, com certeza né gente, eu ia não terminar o imagine com uma pergunta?¿?¿
MAS AQUI ESTAMOS NÓS!
eu adorei a repercussão que esse imagine deu, sério, qnd eu terminei de escrever a parte 1 eu fiquei SUPER insegura de postar, sei lá, não tinha ficado muito do jeito que eu tinha planejado, mas aí eu postei né, e vcs gostaram =)
VAMO LÁ

— Olá, (S/n), eu sou o Dr. Philip. – O médico responsável pelo meu atendimento se aproxima da minha cama. Era manhã, mais precisamente 06:30, de acordo com o relógio a minha frente. Tento me lembrar de tudo o que aconteceu: Dean saindo em uma caçada, Steve aparecendo, ameaças, socos... Eu caindo da escada. Meu olhar que era daqueles que acabaram de acordar se tornou em um olhar preocupado, então me endireitei mais na minha cama, olhando fixamente para o doutor.
— Oi. – Falo em sussurro, pois agora minha mente estava voltada em outro pensamento. Onde está Dean? Será que descobriram sobre a morte de Steve? Será que ele foi preso?
Você parece meio dispersa, tudo bem? – Ele me olha fixamente, do lado da minha cama.
— Me desculpe, é que... Onde está Dean? – Falo, e o olhar do doutor fica esclarecedor.
— Ah, sim, não se preocupe com ele. Aliás, eu irei chamá-lo agora. Precisamos conversar sério. – Ele olha para minha barriga. Me encosto na cama e solto um longo suspiro, eu simplesmente não aceito perder o meu bebê. Minutos depois, ele volta com o Winchester mais velho. Ele tinha um ar cansado, provavelmente passou a noite aqui, esperando pelos resultados dos meus exames. Ele se aproxima e me beija, e passa o polegar pela minha bochecha. Tento passar as mãos em seu cabelo, mas percebo que meu braço direito estava enfaixado. Maldito Steve.
Pronto, agora que estamos todos juntos, nós já podemos conversar. – Dean puxa uma cadeira e senta do meu lado, segurando minha mão esquerda.
— Doutor, eu... Foi um acidente, eu estava destraída e caí da escada, eu...
— (S/n), se acalme, eu não estou aqui para perguntar o que aconteceu, ou como aconteceu. Eu estou aqui para falar da saúde do filho de vocês. – Dean fecha os olhos com medo, e dá um suspiro pesado. Ele aperta a minha mão, e acabo ficando nervosa também. Era agora ou nunca.
— Pelos resultados dos exames... Você sofreu um descolamento de placenta. – Ele fala, e eu começo a ficar emotiva. Dean começa a ficar meio impaciente, querendo mais explicações, e eu coloco minha mão esquerda em sua nuca, passando a mão nos fios aloirados dele.
— Isso é... Isso é grave? – Uma lágrima cai pelo meu rosto.
— No seu caso, sim, é extremamente grave. Alguns descolamentos ocorrem no início da gestação, mas eles são descolamentos ovulares, provocam sangramento e são normais. Já o seu, devido à seu estágio de sete meses de gestação, é mais complicado.
— Tudo bem, nós já entendemos que isso ocorreu com o nosso filho, mas o que queremos saber é se está tudo bem com ele. – Dean fala, irritado. Ele nunca gostou de muita enrolação, ainda mais em momentos tensos.
— Estou chegando lá, Dean. Enfim, o que quero dizer é que, tecnicamente, o filho de vocês não morreu. – Ele fala, e eu abro um sorriso. Olho para Dean, que retribui. – Mas eu não esperaria muita coisa dessa gestação. A placenta é o que alimenta o bebê, o protege de agentes exteriores, então ele provavelmente não vai durar muito tempo, causando um aborto instantâneo. – Fecho meu sorriso. O médico percebe e fica com um olhar consolador.
— (S/n), de verdade, isso foi um grande milagre. – O médico diz, se aproximando de nós. – Para você ter caído de uma altura daquelas e o bebê não ter morrido direto, apenas ter descolado a sua placenta... Isso já foi bem gratificante. Mas de qualquer jeito... Eu sinto muito. Você pode tentar um repouso, mas as chances são enormes. Eu sinto muito. – Ele sai da sala, deixando eu e Dean a sós. Entro em prantos, e Dean me segura em um abraço forte. Lágrimas escorriam pelo o meu rosto, eu não acredito que aquele maldito acabou fazendo com que eu perdesse meu bebê.
— (S/n), calma, olha só... – Dean solta do abraço, e me olha, com as duas mãos nos meus braços.
— Calma nada! Não tem merda nenhuma de se acalmar, eu perdi meu filho, caramba! – Eu grito.
— Mas ainda temos chances, se tomarmos os cuidados necessários talvez ele possa nascer prematuro, ou algo do tipo. – Dean diz, em voz baixa.
— Cuidados necessários? Dean, nós não somos aqueles casais com o estilo de vida americano e perfeito! Nós somos caçadores! – Falo mais baixo na parte dos caçadores. – Você não entende? Provavelmente anjos já sabem de tudo isso daqui, demônios, eles escutam a merda inteira sem a gente saber! Você não acha que eles irão atrás de nós agora, atrás de mim, pra matar o bebê só por maldade, só porque nós somos os caçadores que eles mais odeiam? Pensa um pouco, Dean, é impossível fazer com que esse bebê nasça! – Falo e ele fica calado, pensando em algo no qual eu não sabia.
— Sem contar que – Eu continuo – Aquele filho da mãe do Steve conseguiu o que ele queria, ele queria acabar com a nossa felicidade, eu... – Olho para Dean, que agora não dava a mínima no que eu estava falando. – Amor? Tá tudo bem?
— O bebê não está morto, não é? Só aconteceu um problema com a placenta? – Ele pergunta, preocupado.
— Sim, mas... O que isso tem haver?
— (S/n), eu tenho uma ideia. – Os olhos dele brilham novamente, cheios de mistério.
— Dean, não faz essa cara...
— (S/n), você precisa confiar em mim. – Ele me olha fixamente. – Nós vamos fugir desse hospital.

imagines • supernatural Where stories live. Discover now