Mensagem dos Mestres - Sobre a Origem e a Conclusão

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"Queridos filhos da luz

No início de sua jornada evolutiva desenvolveram qualidades, sentimentos, essenciais para a sua própria sobrevivência nesta dimensão da vida. O forte sentimento de autopreservação e consciência de existência desenvolveram o ego, o medo, o instinto animal para que pudessem sobreviver às primeiras experiências terrenas sem que perdessem a oportunidade de se manterem sobreviventes até que essas mesmas experiências tivessem seu fim. Do mesmo modo, apesar da centelha de luz que existe dentro de cada um, terminaram por esquecer sua origem divina, sempre, porém, mantendo uma chama acesa em seus corações de que existia algo além de cada um, além da natureza, além desse mundo, como a lembrança de um tempo antigo que se foi; e isso desenvolveu os sentimentos de fé, de amor inexplicável e grandioso, a busca incessante por uma verdade que sabiam ser real, mas que era ainda inexplicável para vocês. Vivemos neste planeta na antiga Era da Luz, onde todos nós estávamos ainda acordados de nossa realidade divina e nutríamos um sentimento de construção de um novo Universo, o planeta Terra, Gaia, uma morada para todos os seres, daqui e de outras esferas, que viveriam como irmãos e recebemos a todos de braços abertos. Disputas espirituais se fizeram a partir do momento do adormecimento, pois cada qual, a partir de sua origem, levava dentro de si suas próprias verdades de seu antigo mundo, defendendo-as de modo inconsciente como se defendessem sua própria existência. Essa reunião de seres de várias dimensões estelares se fez necessário para que despertássemos o sentindo real da Unidade Divina, e aprendêssemos que independente da origem, todos, absolutamente todos carregam em si o DNA divino e fazem parte de uma mesma irmandade da luz. Chegou o momento do despertar e precisamos que cada um avalie ainda os sentimentos mais primitivos que carregam dentro de si. O instinto de sobrevivência, o medo, o egoísmo, o orgulho e o próprio ego já não se fazem mais necessários, porque todos na verdade fazem parte do corpo de um só Ser e de toda a Criação. Estão todos conectados a uma teia invisível e divina e cada vez têm mais consciência disso. E a morte, bem, a morte não existe, então, não há o que temer. O Universo tem energia divina suficiente para suprir as necessidades de cada pequeno ser, precisam somente aprender a desligar-se de suas convicções primitivas e acessar sua própria origem divina. A nova Era da Luz chegou, e agora, diferente das anteriores, com a consciência e experiência de tempos difíceis que nos faz querer preservar o que conquistamos com tanta dor, tanto esforço. Despertarão rapidamente, cada um há seu tempo como de um sono profundo, e se lembrarão de tudo, da totalidade das experiências e acordos realizados para o plano Gaia e poderão comemorar a vitória, o trabalho bem sucedido, a lição bem aprendida. O tempo urge; alguns já estão despertando, outros ainda lutam pelas suas próprias verdades individuais, outros ainda sentem a falta de energia, a necessidade de ter o outro, de ser do outro, porque não conseguem enxergar-se como seres divinos. Os que estão despertando, comecem a auxiliar o despertar de outros irmãos, de forma gentil e amorosa; os que lutam por suas verdades individuais percebam que cada verdade de cada ser é somente e nada mais um ponto de vista, a visão de um grão de areia sobre o oceano. Amem-se, amparem-se, conscientizem-se de que todos são na verdade a Unidade Divina."

Muitos de nós que estamos hoje no planeta Terra, em todos os planos de existência, viemos de outros mundos, outras moradas, outros planetas. Alguns de nós presenciamos a "morte" de nossos próprios lares antes de virmos para cá, e guardamos dentro de nossas memórias divinas resquícios do fim de um planeta, que se encontrava num ponto de colapso antes deste "fim" da mesma forma que vemos hoje o planeta Terra estando no mesmo ponto; guardamos em nossas memórias divinas a lembrança de um apocalipse, de um fim dos tempos onde o único destino possível para o ponto em que nos encontramos agora é a morte de toda a vida no planeta Terra e dele mesmo. Outros de nós residiam em mundos que ao chegar ao mesmo ponto que hoje nos encontramos ascensionaram, e por suas próprias escolhas; escolheram não se capacitarem para fazerem parte do fluxo de expansão de sua antiga morada; espíritos endurecidos - escolheram permanecer no mesmo estágio evolutivo e tiveram que se despedir de seres queridos para eles e de seus antigos lares. Guardaram com isso em seus corações as marcas do exílio, do momento em que um planeta em Ascensão não suporta mais em si mesmo seres que insistem em permanecer numa faixa vibratória mais densa, e agora que se encontram no mesmo ponto de Ascensão nessa nova morada que os acolheu, suas memórias traumatizadas pelo sentimento de separação se questionam se neste momento se capacitaram para aqui permanecerem; e aguardam o momento de novas catástrofes naturais que modificarão a face do planeta e novamente expurgarão os espíritos que nesse ponto ainda insistem em manter seu orgulho, seu egoísmo, fruto do sentimento de separação do Todo que ainda carregam dentro de si. Alguns de nós viemos de planetas mais evoluídos, que passaram por todo esse processo e, completamente cientes de nossas responsabilidades e de nossos papéis no Plano Divino, escolhemos estar aqui nesse mundo para mostrar a todos os outros que outro caminho é possível, pois guardamos em nossos registros a ascensão de nossa antiga morada, onde todos que ali estavam ascensionaram juntos com seu antigo planeta. Dentro desses pulsa um sentimento agora de Unidade que os permite acreditar que todos os seres que aqui estão também ascensionarão, mesmo que no último segundo, e buscam despertar consciências adormecidas e endurecidas para que essas se preparem para um novo momento de júbilo, de felicidade que seus espíritos jamais sonharam.

Todos esses grupos, que somos hoje nós mesmos, ao chegarmos aqui fomos acolhidos por esse planeta que nos parecia um ambiente inóspito, porém, que nos recebeu de braços abertos; conscientes e ainda com nossas antigas potencialidades divinas abertas e expandidas, entramos num mundo onde deveríamos passar por vários ciclos de morte e renascimento para compreendermos que não existe fim, que nada, absolutamente nada morre ou é perdido na Criação Divina, pois todos nós fazemos parte Dela. Guardada em nossa memória o registro de separação, neste novo planeta que nos acolheu iria desenvolver em nós o amor a partir de nosso instinto de sobrevivência, da necessidade de cooperação e colaboração mútuas, desenvolvendo pouco a pouco desta forma o conceito de Unidade, de humanidade. Entramos nos ciclos de reencarnação para aprendermos através dele os Ciclos de Ritmo do próprio Universo, ora em retração, ora em expansão, mas que em seus extremos nunca chega ao fim, como nosso próprio espírito; e dessa forma compreenderíamos que nosso ser jamais encontraria o fim, pois guarda dentro de si mesmo a centelha divina da Grande Mente Universal, Eterna, que da mesma forma que toda a sua Criação são eternos. Antes, revoltados e rebelados por nos sentirmos injustiçados quando separados de nossos antigos lares, aprenderíamos ao longo dessas muitas vidas a Lei de Ação e Reação que rege toda a criação divina, e ora no plano da matéria vivendo diversas experiências, ora no plano espiritual para compreendermos as consequências de nossas próprias escolhas, de nossas próprias ações, entenderíamos que nunca tínhamos sido injustiçados, ao contrário, a nossa separação de nossos antigos lares também tinha sido consequência de nossas próprias escolhas; compreenderíamos assim o profundo amor da Grande Mente Universal que sempre nos dá uma nova oportunidade de retornarmos a Ela, fonte de todo o Amor. Teríamos dessa forma pouco a pouco as lembranças de nossos antigos lares adormecidas, e com isso, as nossas potencialidades divinas; partiríamos desta forma para um reinício em nossos seres sem as lembranças da separação que para nós havia sido traumática, e chegaríamos ao ponto onde todos nós nos reconheceríamos e lembraríamos tudo o que houve até este momento em nossa existência, a ascensão do planeta Terra e de toda a humanidade, e teríamos a oportunidade novamente de nos reencontrar com todos os seres que deixamos para trás em nossos antigos lares, queridos para nossa alma imortal, e compreenderíamos que de fato nunca houve separação, que não existe separação, pois todos nós, de todos os planetas, todas as galáxias e de todo o Universo fazemos parte de Um só ser. Apesar de não termos consciência disso, ao chegarmos nesse planeta, começamos a fazer parte do plano Gaia que tinha como objetivo maior a nossa própria ascensão, a ascensão de todos os seres que aqui chegaram para apreenderem em seus seres a consciência de Unidade e Amor da própria Mente Universal.

Dentro desse plano Gaia presenciamos a ascensão e queda de várias civilizações das quais fizemos parte; Lemúria e Atlântida; os impérios Romano, Grego e Egípcio; as civilizações dos celtas, maias, incas e astecas, todos eles que em seu auge alcançaram picos de civilização, de paz, de harmonia entre os seres, mas que novamente por nossas escolhas, por escolhermos o caminho do orgulho, do egoísmo, do embrutecimento de nossos sentimentos para que alcançássemos mais poder, viram a sua queda e tiveram que reiniciar suas jornadas; algumas em outros lugares, outras a partir da sua subjugação a outras civilizações, e aprendemos dessa forma que não importa o estágio em que nos encontraríamos, o quanto evoluído nos consideraríamos; sempre haveria algo a mais para evoluirmos em nós mesmos. Caímos por diversas vezes pelo nosso Ego, pela ilusão de que já tínhamos alcançado o auge de nossa evolução em diversos momentos de nossa existência nesse planeta, e muitas vezes tivemos que recomeçar a nossa jornada para entendermos que nossa própria evolução é infinita como nós mesmos, e que não importa aonde cheguemos, há sempre novos planos, novas dimensões, novos objetivos a serem alcançamos pelo nosso Eu Superior.

Chegamos de novo agora exatamente no ponto anterior à nossa chegada neste planeta. Neste momento, nosso ser é novamente colocado à prova. Aprendemos todas as lições que esse planeta amorosamente se dispôs a nos ensinar? Estaríamos prontos para nos superarmos e assim conquistar a nossa própria ascensão com esse planeta que nos acolheu? Ou de novo cairemos nas armadilhas de nosso próprio Ego, e por orgulho e egoísmo nos consideraremos maiores e melhores que nossos irmãos de jornada, donos e senhores do planeta, seres a serem servidos em suas vontades e anseios pelo Universo e por Deus? Teríamos aprendido os reais conceitos de Amor e Unidade de forma que eles agora se tornassem parte pulsante de nossos seres?

Mensagem dos Mestres - Guia para o Novo Humano na Nova TerraWhere stories live. Discover now