part 23

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A viagem está até a ser calma mas estamos todos frustrados, principalmente o rei. Ele achava que era agora que ele iria ver a filha novamente mas não foi. Ela continua desaparecida e agora não sabemos como trazê-la. Entrar em Black Emerald é muito perigoso para mim. Já pensei em desaparecer daqui e não acabar a missão mas não vale de nada. Pelo menos aqui sei que fiz tudo o que estava ao meu alcance para a trazer de volta.

Agora estamos a meio do caminho. Vou na carruagem com o Alexander como fui. Não podíamos estragar agora o plano todo. Ele está a dormir para um canto enquanto eu estou a olhar para o lado de fora da carruagem. Está a amanhecer e o céu está muito bonito.

O Jake está a fazer a guarda o caminho todo. Ele veio calmamente do lado da carruagem onde eu vou mas nota-se no seu olhar a cara de desapontamento por não termos encontrado nada. Hoje não há ninguém a cantar durante o caminho. O único som que se ouve é o barulho dos cavalos a andarem calmamente.

De repente as carruagens foram parando. Eu não percebi o porquê nem tive tempo de perguntar. Trancaram as portas da nossa carruagem e fecharam as janelas. Alguma coisa está a acontecer e aqui dentro eu não vou saber o que é. Apesar de conseguirmos ainda abrir as janelas por dentro elas tinham fechado com muita força e agora eu não as conseguia abrir.

- Alexander acorda.

- Que foi Helena? Volta a dormir.

- Nós paramos e os guardas trancaram a porta. Ajuda-me a abrir a janela.

- Não consegues abrir a janela?

- Não, eles fecharam-na com muita força e agora não consigo. Anda ajudar-me e para de dormir.

Meio sonolento ele veio ajudar-me. Enquanto abríamos a janela ele apercebeu-se da gravidade daquilo que estava a acontecer a nossa volta. Depois de muito esforço abrimos a janela e eu saltei para fora. Destranquei-lhe a porta e dirigimos-nos a primeira carruagem que era a do rei Edward.

- Ajudem o Rei!

Os guardas estavam completamente apavorados com o que acontecia e nós ainda não sabíamos o que se estava a passar de tão grave assim. Quando chegamos perto os guardas estavam a fazer uma barreira de protecção em volta de alguém.

- Filha é o pai. Olha para mim querida. O pai está aqui vai correr tudo bem.

Era a voz do rei Edward mas eu duvido que a Helena esteja lá. Não vou saber se não chegar perto a ponto de ver o que se passa. Eu tentei passar pelos guardas mas eles não deixaram.

- Deixem-me passar.

- É demasiado perigoso princesa.

- Não me venhas dizer o que é perigoso ou o que não é. Agora saí da frente antes que eu te faça sair.

Quando cheguei na linha da frente p rei Edward estava ferido. Parecia ter sido uma flecha mas não se via muito bem. Ele estava a perder muito sangue e aquele corte não parecia ada bem. Em frente a ele estava a Amélia presa por correntes. Está muito diferente daquilo que era. Está muito magra e ferida. Parece assustada e ausente do corpo. Apesar de tudo o olhar dela está lá mas já não é o olhar doce de uma menina e sim o olhar de socorro de alguém que está a sentir muito medo do seu futuro. Um exercito enorme de Black Emerald estava na atrás da Amélia que estava a ser segura pelo rei Jonhattan.

- Achavas mesmo meu caro amigo Edward que as coisas iam ficar como estavam? Estavas enganado e agora está na hora de pagares pelo que me fizeste.

- Ainda não percebi o que raio é que eu te fiz.

- Tu traíste-me Edward e sabes muito bem disso. Tu traíste-me da pior forma possível. Está na altura de pagares pela tua traição. Estas condenado a pagares por ela Edward não vale a pena lutar.

A Princesa Da MorteOnde histórias criam vida. Descubra agora