FELIZES*

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CATHERINE

O sol permanecia brilhante quando acordei naquele dia, minha vida tinha sido renovada e minha esperança aumentada ainda mais. Por muito pouco eu poderia ter perdido tudo, o tesouro mais importante que qualquer pessoa pode querer ter,sua família. Era hora e tempo de amar sem medo, de não olhar mais para trás e seguir adiante com o que você tem nas sua mãos. Eu pretendia viver, e dá forma mais bela possível, era tempo de amar.

-Acabei de ver Remy sair, ele foi trabalhar? -Abracei minha mãe a beijando em seu rosto naquele momento, era cedo ainda mais já era costume nosso acordar naquele horário.

-Bom dia mãe. Não ele não foi trabalhar, precisava resolver uns problemas na delegacia sobre Basílio, ele está preso por participação no crime, Remy achou melhor que eu ficasse em casa, depois de tudo que aconteceu ontem.

-Claro, claro ele tem toda razão filha, foi um susto grande, mais que graças a Deus já passou. As crianças ainda dormem?

-Sim mamãe, Amora acordou para mamar mais já pegou no sono de novo, e Renan precisa descansar, vai dormir até sentir-se melhor para levantar e co*mer algo, ele está bastante cansado.

-Sim. Vão acordar sabendo que não precisaram ter mais medo do amanhã, que tudo permanecerá bem. -Aconcheguei-me em seus braços tendo certeza de suas palavras.

-Você tem total razão mamãe, completamente.

-Chega de falar qualquer coisa sobre ontem, não vale a pena. Eu te amo querida.

-Eu amo você mamãe.

-Licença, estou entrando. -Levantamos nossos olhos e no mesmo instante minha sensação de paz sumiu.

-O que faz na minha casa Daniele? -Perguntei avançando em sua direção.

-Fui intimada a permanecer a uma distância um pouco absurda do meu filho, e gostaria muito de saber o porque disso?! Renan é meu filho, e vai ainda eu for!

-Que tipo de mãe faz o que você fez? Que tipo de mãe vai para um Spar enquanto o filho está na mão de um bandido?! Você não vai levar meu filho, se chegar perto dele eu mesmo te mato sua imunda.

-Atreva-se a tocar sequer a mão em mim. Ele vai comigo, hoje mesmo.

-Saia da minha casa ou eu te faço comer grama pela boca!.
-Jura? Pode vir então. -Eu não poderia explicar minha fúria e força naquele momento quando a empurrei pela porta, suas costas bateram com força na madeira, quando a mesma avançou sobre mim.

-Vagabunda!

-Não vai levar meu filho sua Idiota!

-Filha! Pare. Pare! -Mamãe gritou quando nos viu cair para fora de casa, bati com força na cara daquela mulher com toda a raiva guardada dentro de mim, ela não era ninguém para fazer tantas maldades, eu já estava cheia de tudo isso! Cheia!

-Vai embora daqui! Deixa meu filho em paz!

-Eu vou te matar sua louca! -Ela gritou puxando meu cabelo do mesmo modo que eu puxava a dela, eu poderia está apanhando, mais ela sairia do mesmo jeito ou pior que eu dali.

-Suma das nossas vidas sua cobra!

-Chega! Parem! -Meu corpo foi retirado de cima do seu quando senti músculos fortes me rodearam, era Remy. Tentei pegá-la de novo, mais ele não me permitiu enquanto Baltazar fazia o mesmo com ela.

-Vagabunda! Eu vou quebrar sua cara por sujar minha roupa sua puta!

-Eu vou quebrar sua cara por tentar roubar meu filho de mim piranha!

MARIDO & MULHEROnde histórias criam vida. Descubra agora