A CASA DOS MALFOYS (PARTE 2)

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Orion se trancou no quarto depois de ajudar os pais a arrumarem a casa, deitou na sua cama, abriu um pouco a janela para deixar a brisa entrar e o barulho das ondas era uma trilha sonora maravilhosa para ela.

Ela olhou para o lado, viu o porta-retratos perto de sua cama, na foto, tinham quatro meninas com as vestes de Hogwarts, todas acenando, três com as vestes da Sonserina e uma da Grifinória, eram Orion, com seus cabelos louros brancos longos na cintura, sua prima, Samira Shafiq, com cabelos longos e negros, pele amorenada e olhos azuis, sua amiga Dominique Weasley, de cabelos de um tom meio ruivo e meio louro e longos e Lisa Parkison, de cabelos pretos e até pouco abaixo do ombro. Hydra contou para Orion que a tia de Lisa, Pansy Parkison era uma menina detestável que namorou seu tio Draco, mas Lisa era o oposto da tia então, era doce e fiel, um pouco metida, talvez, mas Orion a achava uma boa garota.

Dominique era a única do grupo de outra casa, ela foi criada com Orion, moravam perto e seus pais, Gui e Fleur (padrinhos de Orion), eram muito amigos de Hydra e Peter. Samira era sua prima preferida, tinham a mesma idade e eram da mesma casa, ela era filha de sua tia Jeniffer e seu tio Abbas.

Na noite seguinte, Orion foi com seu irmão, Taurus, até a casa de seus avós, na velha mansão dos Malfoys.

- Não faça brincadeiras perto de seu avô, Taurus... – Recomendou Hydra.

- Eu sei mãe...

- E não fale nada da Grifinória, é melhor assim, evita dor de cabeça! – Disse ela.

- Eu sei mãe...

- E não comentem nada sobre a morte da Astória, o Draco e o Escórpio ainda estão muito sensíveis quanto a isso, todos nós estamos... – disse Hydra com tristeza.

- Eu sei mãe... – Disseram agora os dois.

A morte de sua tia Astória tinha sido um momento muito marcante e horrível para toda a família, é claro que Orion não pretendia falar nada sobre isso com ninguém.

Os dois partiram por flu até a mansão, primeiro Taurus e depois Orion.

- Minha netinha linda! – Disse Narcisa, vindo em direção a ela que agora saia da lareira da grande sala de estar dos Malfoys.

Narcisa era uma senhora de seus mais de sessenta anos, mas ainda muito elegante, assim como Lúcio.

- Oi vó – disse Orion.

- Orion – cumprimentou Lúcio, com algo que parecia um sorriso.

- Oi vô! – Disse ela o abraçando, mesmo ele parecendo não saber fazer isso muito bem.

- Vamos até a sala de jantar? Estão todos lá esperando... – Disse Narcisa.

Orion seguiu com os dois avos e Taurus até a sala de jantar, aonde seu tio Draco e seu primo Escórpio esperavam.

- Está cada dia mais igual a sua mãe, é bem impressionante, é como ver a Hydra com 16 anos de novo, mas suas feições são mais delicadas, acho que tem muito dos Macmillans em você também – disse Draco olhando Orion.

- Ela é uma Malfoy, não dá para negar, olha esse cabelo tão claro e esse olhinho cinza – disse Narcisa orgulhosa.

- Com certeza, uma Malfoy da Sonserina, como deve ser! – Disse Lúcio, alfinetando de leve Taurus, que não ligava muito.

Todos se sentaram na grande mesa de jantar, Lúcio na ponta, ao seu lado direito, Draco seguido por Escórpio e do lado esquerdo, Narcisa, seguida de Orion e Taurus.

- Como está a sua mãe? – Perguntou Narcisa para Orion, enquanto todos se serviam de um pouco de comida.

- Bem, ela foi ver a vó Andrômeda hoje... – Orion interrompeu a fala imediatamente, sabia o quanto sua avó Narcisa não gostava da irmã e o olhar de todos na mesa deixou claro que ela falara demais.

Os Quatro escolhidos - Livro 7 (segunda geração) - EM REVISÃO Where stories live. Discover now