Capítulo 2

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-Quê? Que história é essa Diana? One está  todo mundo?

Sem respostas, ela caminha de vagar em minha direção, cada passo parecia se calculado, e as algemas tremiam quando me estendeu a mão, com o objeto entre os dedos.

-Natasha, facilite... Não precisamos discutir mais sobre isso... você poderia ter ficado morta, como a maioria acreditava, e nada disso aconteceria.

-Não estou estendendo nada! Não sou nenhuma terrorista e vocês sabem disso!

-Estenda as mãos na frente do corpo. - diz, se aproximando com as algemas.

Dou um passo pra trás, colidindo com o corpo de Taú, o movimento fez com que Diana voltasse sua mira ao meu rosto. Ela estava disposta a atirar.

-Qual é Diana, sei que sempre me odiou, mas você sabe que nunca faria algo assim!

-Pra cima de mim não Natasha, sua culpa já foi provada a anos. Todas as provas foram encontradas no seu quarto, e as outras, estavam ligavam a você.

- Como assim?

-Estou falando de mapas! Mapas da localização de cada bomba que explodiu naquele dia. 12 kg de C4 encontrados em um apartamento registrado em uma das suas várias identidades falsas! Até a fórmula do antídoto estava la!

-Isso é brincadeira não é? Onde está a câmera? Eu nem sequer sei desmontar uma bomba, quanto mais monta-la!

-Não acredito em uma palavra que sai dessa boca, suas mãos estão sujas de sangue! Você matou milhões!

-Já disse que não fiz nada! Mais que droga! Diana, pensa, se tivesse feito isso, por que voltaria? Como você mesma disse, todos pensavam que eu estava morta! Era a fuga perfeita! Poderia estar no Caribe nesse momento.

Vejo uma sombra de dúvida passar pelos seus olhos, e decidi insistir mais na ideia.

-Se fosse eu, acha mesmo que seria pega? Que deixaria provas? Qual é, sem querer me gabar, mas você sabe que sou bem mais esperta que isso!

Suspiro cansada.

-Eu só preciso de dois minutos!

Ela bufa frustada, e abaixa a arma, colocando-a na cintura, para em seguida, me dirigir um olhar severo.

-Você tem nove minutos até a OSCU chega, já assionei o alarme e, é melhor que esteja falando a verdade, ou eu mesma acabo com a sua raça. E quem é esse? - indaga, apontado Taú com a cabeça.

-É um amigo.

-Amigo bonito...

-Taú agradece. - diz ele.

-Será que podemos nos concentrar? Deixem a paquera pra depois que a minha cabeça estiver fora da guilhotina!

-Onde esteve todo esse tempo?

-Em um navio comercial, especificamente de tráfico... fui resgatadaquando afundei, e passei todo esse tempo tentando fugir. Agora me conte com mais detalhes tudo o que sabe sobre o atentado.

-Dois meses depois que você sumiu, nós decidimos limpar o seu quarto, e doar suas coisas. Alfie descobriu um alçapão no tento, que levava a um pequeno cômodo. E lá, encontramos de tudo, equipamentos para preparar bombas, mapas, identidades falsas, armas não registradas, e muito, muito dinheiro! Havia também um notebook com digitais, e Simon consegui resgatar as mensagens apagadas, e nelas, você negociava com um cientista para elaborar a fórmula do antídoto, segundo ele, a data bate exatamente com o dia em que você entregou os antídotos para o seu pai.

-Sabe o nome desse cientista?

-Dr. Kepler.

-Ele está preso?

Agente Morgan 3Donde viven las historias. Descúbrelo ahora