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Esse capítulo tem hot, quem não gosta ou se sente desconfortável lendo, pula as partes.

Boa leitura! 

- Vamos lá, Cassie. – resmungou Harry, pela décima vez. – Elas vão adorar te ver de novo.

- Mas Harry, já está tarde. – retruquei, fugindo do seu olhar pidão. – Elas já devem estar dormindo, você entrega para Gemma amanhã.

- Não vou te deixar ir. – pegou meu rosto em suas mãos, depositando um longo beijo em meus lábios. – Por favor.

Ele forçou-me a olhá-lo nos olhos e eu sabia que se isso acontecesse eu iria ceder.

- Ugh, ok! – resmunguei rindo. – Vamos logo antes que eu mude de ideia!

Ele sorriu como uma criança que ganhou o presente de natal, estacionando o carro. Descemos e logo senti seus dedos entrelaçados aos meus. Sorri minimamente observando nossas mãos. É uma sensação tão boa com um gesto tão simples.

- Vamos? – perguntou, quando a porta do elevador se abriu e eu não entrei.

- Ah, sim. – ri, desconcertada.

As portas se fecharam, fazendo o clima mudar lentamente.

- Cassie. – sussurrou no meu ouvido, fazendo meus pelos arrepiarem. – Eu te amo.

Tentei controlar meu sorriso, mas foi impossível. Olhei-o de canto, comprovando que o mesmo ria.

- É engraçado? – perguntei, cruzando os braços e consequentemente separando nossas mãos.

- Adoro como você reage. – disse me abraçando pelas costas. Aproximou sua boca do meu pescoço, depositando um beijo molhado no mesmo. – Ver sua pele arrepiar. – sussurrou, movendo suas mãos para meu quadril. Soltei uma lufada de ar, escorando-me nele. – Sentir sua respiração ofegante.

Virei-me, ficando de frente para o homem que me provocava descaradamente. Seus lábios ergueram-se num sorriso malicioso e suas mãos empurraram meu corpo contra a parede do elevador. Lentamente, Harry aproximou seu rosto do meu, tocando meus lábios com calma apesar de ter me deixado em chamas em poucos segundos.

- Easy, baby girl. – soprou contra minha boca. Encarei seus olhos com desejo. – Me deixa te enlouquecer.

- Você é ótimo nisso. – confessei, rindo fraco. Ele sorriu genuíno, sem maldade e antes que pudéssemos prosseguir com nosso joguinho quente, as portas se abriram.

Saímos rindo feito duas crianças. Harry abriu a porta do seu apartamento, mas acabamos o encontrando escuro e vazio. Nos olhamos com a testa franzida.

- Onde elas foram? – perguntei, deixando a sacola em cima da mesa de centro na sala.

- Não sei. – respondeu, sincero. – Achei que estariam em casa.

O vi pegando o celular um pouco atrapalhado, ligando para sua irmã em seguida. Segui até a varanda dos fundos, observando as estrelas já presentes no céu. Depois de alguns minutos, Harry apareceu ao meu lado.

- Elas foram visitar uma amiga delas que mora na cidade vizinha. – disse com uma cara culpada. – E resolveram passar a noite por lá.

- Ah... Eu... Bom, acho melhor eu ir, então. – respondi, rindo sem graça. O ambiente ficou um pouco estranho, quando nos demos conta que estávamos sozinhos.

Não é como se fossemos imaturos, mas algo me diz que essa noite mudou um pouco as coisas.

- Não. – impediu-me quando estava saindo da sacada. - Fica aqui comigo.

Who would believe it? [H.S]Onde histórias criam vida. Descubra agora