Capítulo 10 - Até onde podemos ir? (Parte II)

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- Vou te ensinar tudinho, não se preocupe. Mas eu precisava saber se está tudo bem te tocar, te beijar, te despir – Era nítida a expectativa naqueles orbes verdes, como se precisasse de uma confirmação verbal para que pudesse me ter como desejava.

Parte 2.

Harry apenas sorria, um sorriso tão cretino e malicioso que eu não duvidava que poderia ficar excitado só olhando para aquilo. Suas mãos ergueram o moletom que eu vestia até a altura do peito, deixando que seus lábios corressem pela minha pele alva, mesclando mordidas, beijos e leves chupões. Era impossível controlar os arrepios que percorriam o meu corpo como pequenas correntes elétricas, sem contar o quão sensual era observar aquela boca obscena correndo pela minha pele, os cachos vez ou outra caindo sobre seu rosto, o obrigando a joga-los para trás com certa impaciência. Mordi meu lábio inferior com expectativa conforme os lábios do outro desciam até a cós da minha calça, notando que ele abria o jeans e abaixava o zíper sem pressa, mantendo um contato visual intenso demais. Ele nem havia começado e eu já sabia que ele iria acabar comigo.

- Harry – Chamei sem o menor motivo, sentindo-o espalmar meu membro e começar a massagear por cima do tecido grosso. Soltei todo o ar que havia em meus pulmões, deixando aquela sensação de prazer me controlasse. Eu não sabia que era possível gemer tão alto enquanto sugava o ar de volta para meus pulmões.

- Algum problema Lou? - Sua voz estava rouca e sem que me desse conta precisei umedecer meus lábios que estavam secos, percorrendo a língua calmamente por eles – Está tentando me provocar Tomlinson? - Harry perguntou com um riso sacana, aparentemente entendendo errado minhas ações, descontando aquilo em meu membro.

- Nã..ahhh – Até ia tentar me explicar, mas a forma como meu membro foi apertado novamente me fez gemer e erguer o quadril em reflexo, buscando por mais. O cacheado aproveitou a deixa para puxar meus jeans para perto dos tornozelos, trabalho que me apressei em finalizar e chutar para longe de nós.

Minha mente estava completamente em branco naquele momento. A boxer azul demarcava os contornos de meu membro já excitado, tendo que conter minha vontade de levar a mão até ali e começar a me dar algum alívio mais direto. O olhar de cobiça do outro era nítido e em partes aquilo era incrível, me fazia sentir desejado como nunca senti antes, mas em partes era assustador, afinal eu nuncahavia sido desejado daquela forma antes. E seu eu o decepciona-se? Styles não perdeu tempo e se inclinou novamente sobre meu corpo, beijando e mordendo minhas coxas como queria. Espalmava as mãos em minha carne e a prendia em seus dedos. Eu não precisava estar em sua mente para saber o que ele pensava, finalmente ele podia aperta-las sem nada atrapalhando. Voltei a ofegar quando recebi alguns chupões mais fortes perto da virilha, sabendo que ficaria marcado por alguns dias. Uma marca tão íntima que somente a pessoa que fez poderia admira-la novamente. Assistir todo aquele showzinho estava me deixando ainda mais duro, sem que ele nem tivesse me tocado propriamente dito. Aquele maldito sabia muito bem o que fazia.

- Azul definitivamente é a sua cor Tomlinson – Novamente aquele tom rouco se fez presente, assim como o desejo em seus olhos que deixavam suas íris mais escuras – Tira o moletom – Não sabia se Harry havia pensado naquela frase como um pedido, só tinha a certeza que ela parecia mais uma ordem quando saiu por seus lábios bem desenhados. Uma ordem que eu apenas obedeci sem excitar – Seu corpo é gostoso demais para ficar escondido Louis, te vendo assim nem sei como aguentei tanto tempo sem dar uns bons pegas em você – O tom sacana me fez corar, umedecendo novamente meus malditos lábios que insistiam em ressecar.

Poderia não ter experiência com Harry, mas era impossível não notar seu comportamento dominador. A posição que estava, a forma como era tocado, o local onde seria marcado, tudo eram decisões de Harry que parecia seguro demais para que eu sequer pensasse em falar algo. Não era a primeira vez que ganhava uma chupada, mas estava nervoso como se fosse. Agarrei discretamente o tecido do sofá quando senti a língua quente do moreno serpentear por cima do tecido da boxer, umedecendo a região e provando do meu calor. Estremecia a cada movimento que a língua fazia, mal notando que minha respiração já estava ofegante naquele momento. Eu até podia pensar que já havia visto cenas sensuais na vida, mas o moreno mordendo as bordas da cueca e trazendo para baixo com os dentes com certeza entraria para uma das melhores coisas para se assistir.

Selfish LoveWhere stories live. Discover now