Beannacht

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As coisas teriam sido diferentes, se fosse o eu de meses atrás naquele momento?

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As coisas teriam sido diferentes, se fosse o eu de meses atrás naquele momento?

Eu não me impeço de pensar nisso.

Meses atrás, o que eu tinha, o que eu era? Uma relação que estava quebrado com meus pais ao longo dos anos de tantas mentiras, nenhum amigo, e um medo absurdo de ter algum relacionamento com qualquer pessoa e acabar a perdendo. Eu era quebrado demais, cego demais a tudo. Eu havia deixado de acreditar.

Eu havia desistido.

Tudo o que passei havia sido difícil, um inferno. E ainda assim, tudo o que havia conseguido no processo...eu era uma pessoa completamente diferente. Mais calejado e cínico, mas também tão mais forte. Eu tinha algo a esperar no meu futuro. Eu queria fazer as coisas certas com minha família, eu tinha amigos que queria rever, e eu tinha Sasuke. E eu não ia desistir disso tudo sem uma luta, eu não estava mais sozinho.

Então, é, talvez meses atrás tudo aquilo seria diferente.

Naquele momento, eu não ia aceitar perder mais nada, renunciar a mais nada.

Eu tinha uma boa razão para lutar.

..............

KUSHINA HAVIA ACABADO DE ATENDER A MAIS UM FERIDO quando a maca entrou. Minato estava logo atrás, as vestes ensanguentadas. Tudo pareceu silenciar ao seu redor. Ergueu-se de onde estava, outra pessoa assumindo seu lugar enquanto caminhava, andando rapidamente em direção ao marido, atordoada, procurando ferimentos que poderiam ter causado todo aquele sangue.

E então ela viu quem estava na maca.

E dessa vez ela correu, desviando das pessoas no hospital lotado. Quando alcançou a maca, suas mãos de imediato foram ao filho. Havia sangue, mas nenhum ferimento visivelmente grave o bastante para ser o motivo.

— Ele parou de respirar, o fiz voltar no helicóptero, mas ele não acordou mais. — A voz de Minato estava trêmula como poucas vezes havia ouvido.

Não o olhou, não querendo perder a concentração, vital para a situação. Enquanto o examinava, o corpo convulsionou na maca de forma violenta, quase caindo. Minato a ajudou a segurá-lo durante a crise, segurando sua cabeça, colocando um pano entre os seus dentes, que logo estava ensopado de sangue. Quando ele parou, estava imóvel.

Imóvel demais.

Colocou a mão no peito dele. E então o estetoscópio. Nada. Nenhum som. Começou a fazer a manobra de ressuscitação cardíaca. Sem precisar dizer nada, Minato estava soprando ar em seus pulmões, enquanto fazia pressão contra o peito do filho dos dois, tentando fazer seu coração voltar a bater.

Não estava funcionando.

—Desfibrilador! — gritou para uma das enfermeiras que vieram em seu socorro. Minato empurrando a maca em direção a máquina portátil que a mulher trazia. O hospital lotado demais de feridos para o levaram para a sala de emergência. Não havia tempo para nada. Aplicou o gel condutor, sincronizou a máquina em 200 joules, ajustou as placas na caixa torácica do filho, e em uma oração desesperada, acionou.

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