|Capítulo 6|

953 87 8
                                    

Beatrice virava de um lado para o outro na cama, sem conseguir fechar os olhos.

- Joe.- Ela chamou baixinho.- Joe.- Sem respostas.- Meu amor?

Ele se sentou na cama de imediato. Não como se tivesse despertado rapidamente, mas como se também não tivesse pegado no sono profundo.

- Sim?- Ele respondeu o chamado, suspirando.

Bea também se sentou.

- Não consigo parar de pensar na Scarlett...será que está tudo bem? Ela não liga...- A menina checou o celular pela vigésima vez na noite.

- É, eu também. Aconteceu tudo muito rápido. Sabe...- O cowboy coçou a cabeça.- Eu estive pensando...e se for trote? Existe tanta gente má no mundo...

- Pensei nisso também. - Bea mordeu as unhas.- Mas Scarlett é esperta. Ela segurou minhas mãos antes de sair, olhou no fundo dos meus olhos e disse: "era ele".- Ela desbloqueou o celular de novo.

Joe esperou um pouco antes de falar, olhando para o quarto de hóspedes.

- Ela já tinha te falado sobre esse irmão?

- Sim, ela sempre contava sobre o Nathan.- A Coleman bufou.- Eu sabia que ele tinha desaparecido há cinco ou seis anos, mas a própria Scarlett me confidenciou que ele provavelmente estava morto.

- E agora essa ligação.- O Hammar mordeu os lábios, a expressão pensativa.- Ele era mais novo ou mais velho?

- Mais velho.- Respondeu Bea.

O silêncio mais uma vez pairou sobre eles. A mente cogitava muitas opções.

- Bem, vamos torcer para que Scarlett e o irmão estejam bem. Ela e a polícia estão trabalhando nisso, não vai demorar para que tenhamos notícias. Temos que nos preocupar apenas em cumprir nossa parte, e cuidar da Cecily até que tudo se resolva.- Joe falou, otimista, se deitando e puxando Beatrice para deitar em seu peito.

- Já são duas e meia... eu devia ligar?

- Ela pode estar ocupada. Tente uma mensagem primeiro. E depois, vamos dormir, ok? Se precisarem de nós amanhã, precisamos estar descansados.

A garota assentiu, pegando o celular de novo. Viu que suas amigas ainda comentavam sobre o acontecimento de hoje no grupo de mensagens, o que indicava que todas estavam preocupadas com a família White.

Bea se aconchegou de novo nos braços de seu namorado, e olhou em volta, o quarto desconhecido.

- É estranho estarmos aqui. Dormindo em outra cama que não seja a nossa. Talvez seja por isso que não consigo dormir direito.- Ela comentou, baixinho.

- Espera aí.- O cowboy riu, tocando o queixo dela e levantando o rosto para olhá-la nos olhos.- A senhorita Coleman acabou de dizer "nossa cama"?

Ela comprimiu um sorriso.

- Sim, senhor Joe Hammar.- Ela o beijou.- Nossa cama.- um selinho.- Nosso quarto.- outro.- Nosso lar...

O rapaz a puxou para cima dele, e ela se sentou, os olhos brilhantes.

- É bom escutar isso de você.- Os dois riram.- Eu não me importaria se você quisesse dividir qualquer outra coisa no futuro para chamarmos de "nosso''. Joe começou a beijá-la no pescoço, e Bea segurou os ombros dele. Era inevitável que ela se rendesse rapidamente aos seus encantos, e nos primeiros beijos e toques que a deixavam fora de si, ela se permitiu deitar, enquanto Joe colocava seu corpo sobre o dela.- Nossa cama, nosso quarto, nossa casa...- Ele repetiu.- Nossos filhos...- Era uma tentativa ousada, mas ele precisava tentar.

[Livro 2] Onde cê tá meu amor? [Concluída]Where stories live. Discover now