Textos criado por vários escritores com auxílio de imagens. Cada texto relata um olhar diferente pelo autor na escrita.
Alguns textos podem abordar assuntos sobre sociedade em geral, mas nada que prejudique o leitor em sua leitura. Indicamos a leit...
Patrícia é uma sonhadora, não tem amigos e mora em uma fazenda no meio do na nada. Sua casa é o castelo, o pequeno cercado ao redor, o muro que de tão grande afugentaria qualquer mostro que aparecesse por lá, e a mata seria a floresta sombria dos trolls. Nenhuma casa por perto, nenhum vizinho, seu pai Jorge é agricultor e fica o dia todo na colheita, e sua mãe Marta, perdeu os movimentos das pernas há alguns meses, depois que teve uma seríssima doença. Depois de arrumar a casa, Patrícia foi ao sótão e em meio aos móveis antigos uma velha mala de viagem, toda empoeirada, ela tirou todos os objetos que estava em cima e tentou abrir, mas estava trancada, então, ela levou para seu quarto, o limpou e ficou por alguns minutos a olhando.
Anoiteceram, todos foram dormir, e a mala que estava em cima de uma poltrona, começou a se movimentar e da fechadura raios intermitentes de luz; - Patrícia, acorde. Com um pulo da cama, sem entender do que se tratava e assustada a mala começou a se levitar pelo quarto; - Aproxime se e toque me com sua mão, o seu coração é a chave para nosso mundo. Ela se aproximou e a tocou a maleta com um simples toque, destravou e com suas mãos vagarosamente a abriu, várias luzes saíram e o quarto que estava escuro, agora claro com se estivesse com raios solares entrando pela janela. Patrícia foi sugada e caiu e uma enorme e majestosa cama, já estava com roupas diferentes que mais pareciam de uma princesa, se levantou e correu por aquele quarto enorme em direção a uma das janelas e para sua surpresa, o imaginário se tornou realidade, e o reino estava ali, diante de seus olhos. Correndo pelos corredores em busca de respostas, ela avistou uma mulher com um belo vestido em sua frente, quando se aproximou, era sua mãe Marta, ela estava de pé e era uma rainha, a mais bela delas, e conseguia andar, elas se abraçaram, e sua mãe a convidou para tomar um chá. -Onde está papai? -Seu pai é um caçador de trolls, muitos deles estão tentando invadir nosso reino e seu pai com a armada real está os enfrentando. Deixou sua mãe falando sozinha, saiu correndo pelos jardins floridos e em meio às suas flores, várias fadas apareceram, eram cinco; - Olá Patrícia estamos felizes em te ver, nós estamos aqui para ser suas amigas e acima de tudo fadas madrinhas; - Amigas? Eu nunca tive amigas. Mas bem que não seria uma má ideia.
As trombetas soaram, era seu pai entrando pelos portões, Jorge estava elegante, montado em um cavalo negro e em sua garupa o troféu, a cabeça do rei dos Trolls. A Vitória teria sido deles. Patrícia estava convincente que era tudo real, até que o galo cacarejou estava amanhecendo, ela acordou em seu velho quarto.
Quando alguma coisa não parece estar boa, a imaginação pode dar tudo aquilo que te falta, pode te transformar em uma princesa, assim como Patrícia, e sua casa em um castelo ou até mesmo amigos. Os livros te inspiram, te dão asas para voar e viagens que nunca fez a qualquer lugar do universo que não se conhece. Basta se aventurar em sua imaginação que e encontrar o que busca dentro de você mesmo.
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Descobertas ( autor @dioghoferndes)
Uma caixa brilhante no vazio escuro, onde qualquer um se perdia e ficava em apuros. Tentava reagir à luz que mais parecia um sol escaldante no deserto, que forjava um encontro violento com a lua.
Ali não dava motivo para desvenda-la sobre os entulhos, ela escondia inúmeros segredos.
Segredos ocultos e obscuros, ardente, valente. Em poder de um mortal ela será aberta e sugara como sacrifício de iniciação.
O corpo covarde, sofrido, calado, pôs sua vida inteira presa em uma caixa com outras varias correntes. Não se livrara chamais!
A cada degrau que caístes, ouvira cantos ardentes chamais ouvido por qualquer mortal. Um poder sem igual o deixa preso e imortal.
No quarto escuro e sombrio ainda se ouve abafador canto dos pássaros infernais. Em minha mente corria o mais profundo e fervente medo.
