Capítulo 7 da fase
" Péssimas notícias "Quando Holden olhou de dentro do seu carro para a Parkside, Merton, conhecida como a rua dos diplomatas, situada ao lado de Wimbledon Common. Rua onde um hóspede ilustre se acomoda quando está na cidade. Ele é nada mais, nada menos que o papa e pra muitos vale tudo para se tornar vizinho desse eminente. Lembranças e realidade se fundiram profundamente em sua memória. O lugar que perseguiu seus sonhos durante anos após seu retorno a Londres não se alterou em nada.
Se recostou comodamente no banco de couro do veículo, as mãos entrelaçadas, aguardando com descontentamento o Peugeot preto de Ryan se aproximar.— Ora, ora... Veja só quem surgiu aqui. O que quer, Holden? — perguntou Ryan após sair de seu automóvel e sua expressão de susto desaparecer completamente do rosto.
Holden também saiu de seu Corolla prata. Agora olhava de frente o irmão e podia ver que Ryan estava mais austero, inflexível e implacável. Também mais sombrio que da última vez que o viu no velório de sua mãe.
— E então? Responda, Holden! — inquieto, caminhou até o irmão, as mãos nos bolsos, o perfil firme. — Eu lhe fiz uma pergunta!
— Não me lembro de ter vindo aqui após a morte do nosso pai. Nem de querer entrar em contato com as pessoa residente aqui após tantos anos. — comentou nostálgico.
— Assim como eu tenho uma parte na empresa, você tem uma parte nesta residência. — Ryan cruzou os braços. — Foi opção sua não aparecer.
— Você deveria ser mais educado e me convidar para entrar, irmão.
— Veio aqui por que quer negociar as partes das heranças? Ou você e sua secretária resolveram rir um pouco a minha custa? Se foi, devo avisa-los que será um erro do qual irão se arrepender.
— Você não me ameace, Ryan. Não estou aqui por herança. Veja, Stephanie nem sabe que vim aqui e sei que nós brigamos de modo um tanto beligeramente, mas isso não pode ficar pra trás agora? — Holden lançou a isca.
— Entre. O que você gostaria de beber? — indagou, soando mais como uma ordem do que uma sugestão.
— Vodca. — Holden novamente optou por assuntos paralelos antes de ir direto ao ponto principal. — Diga-me como você está. Parece bem.
— Isso é algum tipo de conversa mole? Vá direto ao assunto que o trouxe aqui. — Ryan lançou-lhe um olhar longo. — Se deseja posso economizar nosso tempo dando-lhe um breve resumo de minha vida nos últimos dias e a nós da enfadonha tarefa de me fazer perguntas polidas. — ele bebeu um pequeno gole do seu whisky sem deixar de encarar o irmão.
— Vou te falar uma única vez por que vim até aqui. — Holden não desviou o olhar. Pegou seu copo e bebeu de um gole só o líquido puro. — Você tem um filho, Ryan, que nesse momento está internado, doente.
— É por isso que veio aqui? — questionou Ryan com graça.
— Sim, isso me fez vim aqui. O pequeno apresentou pouco, quase nenhum sintoma nas suas fases iniciais da doença renal. A maior parte dos pacientes infantis, só descobre ser portador de pielonefrite em estágios avançados, quando já não há muito o que fazer.
— Isso é algum tipo de pegadinha? — Ryan procurou na memória uma possibilidade. — Não é possível.
— É possível. Pense bem. Seu filho precisa ser operado pra não levar uma vida seguida de sofridas sessões de hemodiálise. — Holden falava com confiança. — Ele terá que fazer um transplante de rins. E sua maior chance é você.
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Uma Paixão Interrompida
قصص المراهقينStephanie era jovem, ingênua e não curtia pop rock, por isso não reconheceu naquele cruzeiro musical o famoso ídolo e proprietário do estabelecimento, onde impulsionada pela amiga Jéssica foi contratada para o trabalho temporário. Ela precisou ser m...