5. [+18]

24 3 0
                                    

Sofia não disse nada. Apenas pegou no braço de Rui e conduziu-os até ao quarto. Ele sorriu ao perceber o objetivo dela e seguiu-a.

–Maggie, vai lá para fora! – Ordenou Rui. O animal obedeceu e deixou o casal a sós.

Fechou a porta, encostou a rapariga à mesma e agarrou nos seus braços, situando-os acima da cabeça e continuou a beijá-la. Já sabia que a sensação de imobilização deixava Sofia louca e, de facto, esta começava a gemer de modo cada vez mais audível, para deleite de Rui.

O ambiente estava a aquecer cada vez mais entre os dois e um alto começava a formar-se na zona inferior do corpo de Rui. Sofia apercebeu-se do sucedido e achou que era melhor acelerar um pouco as coisas. Tirou a camisola que trazia vestida e ainda ajudou o namorado a despir-se até ficar só em boxers.

Assim que se livrou da roupa, agarrou-a pela cintura, puxando-a para si, e continuou a beijá-la até caírem os dois em cima da cama. O corpo de Sofia era percorrido de alto a baixo por Rui, que ia alternando entre lábios e língua. Esta, por sua vez, ia passeando as suas mãos pelos abdominais definidos do atleta,
descendo até à cintura, passando para as costas e onde depois subiam até à nuca.

–Estou a ficar húmida! – Sussurrou-lhe ao ouvido. Rui percebeu a deixa e tratou de eliminar o resto das peças de vestuário que ainda traziam vestidas. Quando, finalmente, deixou de haver qualquer barreira entre os dois corpos a arder de desejo, Rui uniu-se a Sofia e os dois passaram a ser só um. Começou com movimentos mais lentos e profundos e foi aumentando gradualmente a velocidade até regressar outra vez aos movimentos mais calmos.

Entretanto inverteram os papéis, ficando agora Sofia por cima. Sentou-se em cima da zona pélvica dele e, mantendo sempre o contacto visual um com o outro, moveu os quadris de forma sensual enquanto acariciava o próprio corpo. Rui observava deleitado e respondia dando mais impulso à penetração. As respirações iam-se tornando cada vez mais ofegantes, os batimentos cardíacos mais frenéticos e uma incontrolável onda de prazer invadia os dois corpos. Mas Sofia ainda queria mais. Voltou a deitar-se e Rui enchia o corpo da namorada de beijos. Começou no pescoço e foi descendo até ao peito, onde a sua língua brincava com os mamilos eretos dela, e depois desenhou uma linha imaginária de beijos até chegar à barriga lisa dela, que encolhia involuntariamente ao sentir cada toque. Voltou a subir e uniu-se novamente a ela. Quando sentiu as unhas dela a cravarem-lhe as costas percebeu que Sofia tinha acabado de atingir também o clímax.

Deitou-se ao lado dela e respirou fundo. Estavam os dois exaustos. Sofia entrelaçou os seus dedos nos de Rui e aninhou-se junto ao ombro dele.

–Já cá ficas esta noite ou ainda vais a casa? – Perguntou Rui assim que conseguiu recuperar algum fôlego.

–Ainda tenho que ir buscar as minhas coisas mas já não me apetece ir lá hoje. Estou aqui tão bem contigo! – Respondeu Sofia agarrando-se ao tronco nu do namorado. Este inclinou o rosto dela para si e depositou um beijo nos seus lábios.

–Amo-te! – Declarou Rui.

–E eu amo-te mais! – Respondeu Sofia. E acabaram por adormecer, tal era o cansaço.

Tudo Tem Um Fim IIOnde histórias criam vida. Descubra agora