Portugal

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Fui no dia 4 para Londres, enquanto Sam ficou em Glasgow para ultimar algumas coisas que tinham ficado pendentes, em relação às filmagens de Outlander, partiríamos no sábado para Portugal e ficaríamos até ao dia 21, pois eu teria de partir para o Japão a 23, já tinha combinado com Nemiah, esses dias eram essenciais para ultimar os preparativos do nosso espetáculo em Tóquio, seria no sumptuoso Suntory Hall, tudo teria de estar perfeito, revisar indumentária, os tempos, a música, tudo já tinha sido produzido há 3 meses atrás, mas precisávamos de rever tudo na última semana e ensaiar um pouco "the fire bird", Era uma peça lindíssima iríamos dançar uma adaptação da mesma, em que eu seria uma duende da primavera e Nemiah o pássaro de fogo, não sendo o tema original de Stravinsky nem o original da história tivemos muito trabalho a reconstrui-la e o cuidado de não fugir muito ao tema, mas ficou soberba. Assim, com tudo preparado estávamos, Sam e eu, com a mente descansada para irmos ao encontro da minha segunda casa, o meu lindo país, Portugal, no avião Sam com a mão na minha ia perguntando tudo e mais alguma coisa, notava-se que estava um pouco nervoso, assentia às minhas repostas como se as tivesse a fixar.
- Sam, acalma-te está tudo bem, até porque Ana de tão feliz que ficou já deu um lamiré lá para casa e está tudo mais ou menos ao corrente de toda a situação, de quem és, o que fazes, do trabalho que tiveste para me conquistar...
- Trabalho? Querida tu prostaste-te aos meus pés na primeira olhadela - piscou-me o olho e beijou-me a face. Fingi-me ofendida e limpei a cara com as costas da mão franzindo-me - ah sim? Não sabia, tu é que correste atrás de mim, literalmente, amor. - rimo-nos da brincadeira e beijamo-nos, estávamos nesta melice quando a hospedeira chegou com dois copos de vinho branco.
- hum, com licença, aceitam um copo de Ruinart Blanc, está fresquinho, soubemos ali na cabine, que ficaram noivos, podemos felicitá-los desta forma, com os cumprimentos do piloto e restante equipa?
- oh que simpáticos, claro que sim, obrigada. - Sam olhou para a hospedeira, que ficou vermelha que nem um tomate e sorriu-lhe, vi jeitos da moça se estatelar ali mesmo. - calma querida, bem nós agradecemos ao piloto à restante equipa e a ti. - e lá foi ela com um sorriso estampado na cara, que deveria durar o resto do dia e haver resquícios ainda no dia seguinte.
- Sam, o que é que tu fazes com as mulheres.? Coitada da moça.
-Eu, amor...? tu é que dizes que eu sou lindo, não sei.
- Vaidoso! - Disse-lhe batendo no seu copo com o meu - à nossa.
Fomos para o Sofitel, precisávamos passar a noite pois já tínhamos saído tarde e eram já 20h, hora de jantar, pedimos no quarto depois de um banho de espuma que acabou connosco a deitar espuma por todos os lados, coitada da camareira que viesse arrumar no dia seguinte, depois de jantar ajeitamos a casa de banho, para não parecer tão desarrumada, e fomos deitar-nos na cama com a televisão ligada num canal português.
- Lena, preciso encontrar um dicionário, não percebo nada, deve ser uma língua tão difícil quanto o Mandarim, como conseguem? - e rimo-nos.
-Bem love, anos de prática, aahahahah. - agarrou-me e começou a fazer-me cócegas,
- Estás a gozar comigo, moça? - prendendo-lhe o corpo com as minhas pernas pela cintura dele e arrebitado as nádegas:
- ahahha, não, apenas estou a constatar um facto. E outro facto que estou a constatar, é que esta brincadeira esta a dar frutos.
- hum hum, sim frutos, bananas enormes.- confirmou, beijando-me o pescoço, agarrando-me os seios.
-Enormes? - Perguntei, e passei-lhe a língua pela garganta e ele roçou-se em mim.
-Simmm, muito grande. - passei-lhe a mão pelo pénis como que para comprovar se a banana estava grande ou não.
- Enorme, quero-o! - e virei-o para baixo de mim, beijei-lhe o peito demorando-me com a língua naqueles mamilos rosa, passando a minha face pelos pêlos do seu peito, cheirosos, descendo, descendo, aquele abdómen liso e perfeito, tracei o V com os meus dedos ao de leve, para entrar nos boxers e puxa-los e como no boneco surpresa, saiu de lá a pulular o penis mais lindo que já tinha visto na minha vida, passei-lhe a língua ao comprido como um lollypop, e beijei-o na glande, linda tão bem desenhada parecia uma bolota viçosa, e pronto agarrou-me os cabelos e eu engoli-o com vontade, daí à loucura total, foi um passo no emaranhado dos lençóis... Tivemo-nos com vontade, com muito querer até ficarmos sem energia, esparramados nos braços um do outro, quando a respiração se acalmou disse-me:
-Bem e agora estou preparado mentalmente para fixar o nome de cada um dos teus irmãos, irmãs, sobrinhos e sobrinhas, podes começar. - ri-me dele e abracei-o mais, - ah Sam, Sam amor da minha vida, vai ser fácil vais ver... anda vamos descansar.

A vida numa dança Where stories live. Discover now