back home - Capítulo 11

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[ · 📆 ੭ 30 dɑys lɑter ]

I need somebody to heal,
somebody to know.

30 dias se passaram, dias sufocantes e miseravelmente lentos. Você se via afundando a cada dia sem Tom ao seu lado, as noites eram passadas em claro, e na manhã a maquiagem era obrigada a encobrir a imensidão do seu cansaço e tristeza. Você tentou manter contato, tentou ligar para Tom, mas ele nunca atendia. Quando você finalmente se sente segura para lhe falar sobre seus possíveis sentimentos por ele, ele apenas não queria ouvir você, queria manter aquela distância terrivelmente dolorosa para ambos. Você estava afundando, e desta vez, temia que não houvesse ninguém para te salvar, você precisava de Tom, a cada dia, a necessidade de tê-lo por perto era maior. Precisava da presença dele para se curar. Precisava de alguém para ter, alguém para segurar. Gostava da maneira de como Tom paralisava toda a sua dor, pois agora o dia sangrava até o anoitecer, e Tom não estava ali para te fazer passar por tudo isso, a sua guarda baixou, estava acostumando a ser alguém que ele amava, e não havia ninguém que você pudesse pedir por ajuda, estava sozinha, novamente. Você costumava fechar os olhos quando doía, às vezes caía nos braços de Tom, ali você se sentia segura até ele voltar.

Tom por outro lado estava nos Estados Unidos, ansiedade tomando conta de seus nervos, era a primeira vez que entraria para conhecer o set de filmagens, os atores famosos que estrelariam ao seu lado no filme. Estava apavorado caso fosse subestimado por não ter experiências rescentes na atuação e não ser uma estrela famosa de cinema como eles. Tom já participara de alguns filmes na sua infância e adolescência, The Impossible,
Pilgrimage e Z: the lost city eram os filmes de maiores sucessos feitos com Tom. Descobriu seu amor pela atuação ainda cedo, sempre impressionando o público com seu talento de todos os tipos, como as acrobacias, a dança e a música. Mas conforme o tempo se passava as suas responsabilidades também, e para dar orgulho a Dom, seu pai, decidiu seguir conforme ele queria, assumir a direção da empresa. Ter conseguido entrar para a Marvel foi um grande sonho a se realizar para o garoto que sempre foi fã de super-heróis, e sempre tinha uma admiração por Peter Parker, o homem aranha, era seu grande sonho viver o aracnídeo nas telonas. Ver que estavam a procura de um jovem ator para interpreta-lo para o novo filme do Capitão América : Guerra Civil, viu sua oportunidade em sua frente e a agarrou.
Seu olhos brilhavam de excitação a cada metro que caminhava na empresa, seus olhos esbanjavam sua alegria e satisfação por estar ali, uma das empresas mais famosas do mundo inteiro, com milhares de concorrentes para o papel, eles escolheram ele, ele era o novo homem aranha, e estava disposto a dar o seu melhor e ser um homem aranha tão lendário quanto Tobey Maguire e Andrew Garfield.
E lá estavam eles, Chris Evans o Capitão América, Chris Hemsworth o deus do trovão, Scarlett Johansson a belíssima viúva negra, Mark Ruffalo o incrível Hulk, Paul Rudd o sorridente e engraçado homem Formiga e Tom Cruise o gênio, playboy, bilionário e filantropo homem de ferro. Podia sentir suas pernas começarem a tremer pelo nervosismo, mas estava errado, todos foram amigáveis e gentis com sua presença, todos tão carismáticos e humildes quanto se mostravam nos cinemas, isso deixou Tom confortável e feliz por pessoas do porte e o talento como o elenco dos vingadores, apoiarem e elogiarem seu trabalho. Passou o dia lendo admirado o roteiro do filme com os outros atores, por mais que precisasse do silêncio para ler com atenção cada linha do enorme roteiro, a diversão e as brincadeiras sempre preenchiam o ambiente, principalmente vindas de Paull e Tom, um dos mais extrovertidos da sala. Ao final do dia, depois de muita diversão e conversas bobas pela leitura Tom finalmente poderia descansar. Havia alugado um quarto em um hotel para ele e Harrison dividirem juntos, estavam assistindo um programa qualquer de comédia na televisão quando o celular de Tom começara a tocar. Louise. Bufou irritado apenas deixando a chamada tocar sem nenhum resquício de vontade de atendê-la.

the husband | tom hollandWhere stories live. Discover now