Hazel é definida por Brian, seu irmão mais velho, como uma força da natureza. Intensa, inteligente e forte, nunca desistiu dos sentimentos que nutrira por Keenan, melhor amigo de Brian.
Keenan se encantou com Hazel assim que a conheceu, porém, seu...
O final de semana foi maravilhoso. Na sexta-feira, estivemos na inauguração do restaurante de Aidan e Allan. Foi um sucesso, mesmo que a presença de Angelina tenha ameaçado o alto astral da ocasião. Passeamos com Omar durante o fim da manhã e tarde de sábado, já à noite, tive a fantástica notícia de que serei titia. Acabamos dormindo no apartamento de Brian e Ellen e, antes de irmos para o apê de Keenan no domingo, passamos no que divido com Melinda para buscar algumas roupas para os dias seguintes.
Bem que Kee tentou realizar sua fantasia de fazermos amor no elevador antes que o sistema de monitoramento fosse restabelecido, mas não tivemos oportunidade, pois um dos inquilinos fez uma festinha em seu lar e a todo o momento pessoas circularam no prédio.
A segunda-feira chegou e não conseguia tirar da cabeça a conversa que tive com minha cunhada sobre Ed. Nossa situação sempre foi muito complicada. Ele é um rapaz incrível, um amigo leal, um homem íntegro. Quando ele se declarou há um tempo, sabendo que eu estava em um relacionamento, decidiu respeitar a mim e minha relação e isso foi louvável. Porém, senti as coisas mudadas desde o dia em que me embebedei. Tenho flashes de memória perturbadores em que me vejo muito próxima a ele, fora o que ele me contou. Precisávamos ter um papo definitivo e decidi que seria hoje. Não posso permitir que a admiração que sinto dê esperanças a ele. Mel passaria o dia fora vistoriando uma obra e nós dois analisaríamos alguns projetos juntos. Ou seja, estaremos sozinhos.
Tomei uma ducha estava perdida em meus pensamentos, escolhendo o que vestir, quando Keenan entrou no quarto. Ele já trajava algo para o trabalho, mais especificamente uma calça preta e um blusão jeans. Ele se sentou na cama e começou a calçar os tênis enquanto falava comigo.
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- Pequena, estive pensando... Acho que vou procurar outro apartamento. Vou começar por aqui, pelo prédio mesmo e, se não conseguir, estenderei minha busca pela vizinhança. Gosto do Brooklyn, não queria ir para longe.
Franzo o cenho e me viro para ele.
- Por quê? Cruzo os braços.
- É que me ocorreu que não há um espaço reservado para Omar quando ele vir nos visitar. E, - Ele se levanta, já com o calçado, vindo em minha direção, descruzando meus braços e os envolvendo em sua própria cintura. – vamos nos casar, precisamos de espaço para nosso futuro bebê também. Eles podem dividir quarto, inclusive!
Sorri torto, lembrando que sábado, antes de dormirmos, ele falou que não via a hora de darmos irmãos ao meu enteado.
- São bons argumentos. Se quiser, te ajudo com isso! – Dou uma bitoca em seus lábios e me afasto, voltando ao que estava fazendo antes.
- Tem mais uma coisa... Você está sempre por aqui e, as poucas vezes que não está, estou com você no seu apê. E se... – Meu noivo para ao meu lado e posso vê-lo com minha visão periférica, coçando a nuca – morássemos juntos até nos casarmos?
Meu coração parou por longos segundos.
- E se... - Coloco o cabide que estava em minhas mãos de volta ao guarda-roupa. – Eu te dissesse que eu te amo muito e que eu topo o que quiser!
