Capítulo 35

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Nada como acordar ao lado de quem amamos, principalmente se essa pessoa sabe te dar um bom dia especial como meu noivo. Despertei com as mãos de Keenan explorando todo o meu corpo e foi impossível me manter indiferente a isso. Ele me puxou pelo quadril, colando minhas costas em seu peito, nos encaixando em conchinha.

- Ai bombom, faz isso não! Murmurei à medida que ele Else esfregava em meu traseiro.

Ele dá uma risada rouca em meu pescoço e posso jurar que perdi o ar por alguns instantes.

- Não posso parar, até porque eu não quero! Sinto sua mão deslizar para dentro do meu short, e por não ter nenhuma outra barreira física entre minha intimidade e seus dedos, soltei um gemido sôfrego.

Meu telefone começa a tocar no criado-mudo ao meu lado e me estico para pegá-lo, sem que Kee me liberte das suas carícias. No visor, a foto e o nome de Ellen piscam e mal tenho forças para atender e colocar no viva-voz.

- Cunhadinha, já saiu de casa? A esposa de Brian pergunta animada e já havia até esquecido que passaríamos o dia com nossas mães e Melinda.

Meu noivo faz movimentos torturantes com os dedos e morde o lóbulo da minha orelha, ignorando totalmente o fato de eu estar em uma ligação.

- Quase... — Respondo ofegante muito mais ao toque de Keenan que ao questionamento de minha cunhada. Levo a mão à boca para evitar gemer alto.

- Hazel, você ainda vai com a gente, não é?

- Siiiiim... — Minha resposta sai como um lamento e sei que não consegui disfarçar o que estava acontecendo como gostaria.

- AI MEU DEUS! — Ellen grita e ouço ao fundo meu irmão perguntando o que havia acontecido e ela tentando despistá-lo, até voltar para a linha, com um tom bem mais baixo. — Vocês estão fazendo aquilo, não estão?

Meu bombom solta uma gargalhada gostosa, claramente se divertindo com a situação.

- Ellen, minha pequena estará aí em breve, agora acho melhor você desligar, estamos um pouco ocupados. Manda um abraço para o Brian e um beijo para a minha nora na sua barriguinha.

Keenan não se deixa abalar enquanto se pronuncia, pelo contrário, aumenta o ritmo dos carrinhos e sinto meu orgasmo se construir aos poucos.

- Ok, não demorem, seu safados! Eca! minha cunhada desliga a ligação e posso ser eu mesma, alguém que está quase morrendo de tesão.

- Vem amor, mela meus dedos, vem! Começo a me mexer freneticamente e acabo acatando seu pedido.

Com o corpo mole, forço-me a virar de frente para ele e o vejo alisando seu próprio membro por cima da cueca e é o tipo de vista que adoro ter.

- Olha como você me deixa! — Mordo meu lábio inferior e ele pega A minha mão e guia por todo seu comprimento — Te quero muito, gostosa!

Já recuperada do meu êxtase, pego uma camisinha no criado-mudo que fica do lado onde durmo, tiro meu shortinho e ele sua cueca, e monto em seu quadril. Encapo seu volume, posiciono minha entrada em sua ponta e desço de maneira lenta. Ele afunda a cabeça no travesseiro e aperta minha cintura com força. Tenho quase certeza que deixará marcas, mas simplesmente não me importo. Movimento-me e nossos gemidos se espalham pelo quarto, assim como o ranger da cama. Gozamos juntos e infelizmente, não pude curtir preguiça, tinha um compromisso a cumprir. Ele chiou, óbvio, mas tinha consciência de que se ficássemos deitados, as meninas viriam ao meu encontro.

Tomei uma rápida ducha e não me preocupei com maquiagens ou penteados elaborados, afinal, nós passaríamos um dia relaxante em um SPA com salão de beleza.

Hora de superarWhere stories live. Discover now