Hope Not™ | Jenlisa

30°| The Judgement

Part 3

Vozes ao fundo lhe chamaram a atenção e então a ruiva abriu os olhos e viu seu advogado com uma expressão nada simpática, estavam atrasados para a audiência é claro, mas ela não se importava mais, afinal o jogo estava chegando ao fim e com ele a sua derrota. 

Lalisa se levantou e caminhou até a sala onde ela já estava bastante acostumada e então parecia que tudo estava em câmera lenta, alguns jornalistas estavam no corredor e assim que a mesma apareceu, flashes e microfones vieram em sua direção, porém seu advogado a empurrou para a sala da audiência e ao ver o senador, a mesma parou no seu lugar, onde fez o tal juramento como de costume e se sentou em seguida, dando início a sua grande virada. 

 Do outro lado da cidade, Jennie, Chaeyoung e Jisoo arrumavam todos os papéis que seriam levados para provar a inocência da ruiva. 

– Onde está Jisoo? A audiência já deve ter começado e com certeza não vai demorar para acabar! — Jennie chegou na sala de Chaeyoung com uma certa aflição.

  – Ela teve que sair para resolver umas coisas da família dela, mas vai nos encontrar lá. — Chaeyoung pegou sua bolsa. – Está tudo com você? 

 – O que acha? Vamos! — Pegou a mão da sua amiga e as duas saíram às pressas por aquele prédio, como se o mundo estivesse acabando.  

A cabeça da ruiva por outro lado, rodava com tantas perguntas e alfinetadas que o senador lhe dava, e quanto mais ela tentava se segurar para não explodir, era um divertimento para o homem à sua frente. Recostou na cadeira cruzando as mãos sobre a mesa e o olhou indiferente.  

– Srta. Manoban, mais uma vez lhe pergunto, você trouxe alguma prova que possa lhe inocentar? — Seu tom era de puro deboche. – Ou vídeo quem sabe.  

– Escuta aqui... 

– Não! — Seu advogado se levantou a impedindo de falar. – Infelizmente não trouxemos provas suficientes, por tanto terá que acreditar no que minha cliente diz.  

– Se fosse assim, todos que eu julgo aqui seriam inocentes. — Risadas ecoaram naquela grande sala, fazendo Lalisa se encolher um pouco. 

 Ela estava se sentindo uma criança acuada e com medo, mas ela não iria demonstrar isso, pelo contrário, ela ia mostrar que apesar de tudo estar andando contra, seria forte até o final e que iria sair daquela sala de cabeça erguida.  

– Bom, por falta de provas eu vou ter que declarar a Srta. Lalisa Manoban culpada, mas antes vou deixar você fazer uma última declaração. — Ele ajeitou seu óculos e sua postura.

  – Não tenho nada a declarar. — Se levantou, sua postura firme balançou a postura do senador, que se sentiu intimidado. – Mas eu sei que sou inocente e não vai demorar para essa verdade vir à tona. 

 – Sei. — Soltou uma risada debochada, o que irritou mais um pouco Lisa. – Bom, como não temos provas suficientes, eu declaro a Srta. Lalisa...

– Com licença! — Uma voz muito bem conhecida por Lalisa se fez presente. – Desculpa a demora, é que o serviço de entrega é demorado mesmo. — Tentou descontrair com uma piada. – Mas se são provas que inocentam Lalisa Manoban que precisa, aqui está. — Invadiu o espaço caminhando até a mesa da ruiva, que a olhou surpresa, jogando uma pilha de pastas.