Monótono

Capítulo 24: Encerramento

Aviso: Contém pensamentos suicídas

Traduzido e revisado pela fujoshipqsim

Nada disso parece real. Tudo está correndo ao seu redor e, no entanto, tudo em que Xichen pode se concentrar é o vazio em seu corpo. Se seu núcleo realmente se foi, então o que isso significa para sua imortalidade? Ele ainda está vivo, mas o calor que o sustenta há anos, séculos , está apagado. Cada respiração que ele dá é frágil, como se seus pulmões agora se transformassem em papel e cada segundo rasgasse seu interior.

Wen Ruohan podia muito bem tê-lo matado.

Ele agarra o chão, mas ele não consegue nem reunir forças para apertar as mãos em um punho fechado. Se não fosse por Jiang Cheng, ele teria desmoronado novamente.

Ninguém se mexe. Wen Ruohan, ao que parece, está contente em simplesmente vê-lo lutando. Além dele, Meng Yao permanece rígido e imóvel. Em outra vida, Xichen pensou que conhecia Meng Yao mais do que ninguém - mais do que todos. Em outra vida, ele tinha sido um tolo, e isso não mudou nada.

O que Meng Yao poderia ganhar com isso? Se Wen Ruohan está fazendo isso por vingança, então não há dúvida de que ele não pouparia Meng Yao. Afinal, foi ele quem matou o próprio Wen Ruohan.

Ele sabe? Ele se importa?

Xichen cava os dedos no chão e range os dentes.

Isso importa? Ele olha para Nie Mingjue; há uma poça de sangue ao redor de onde ele foi baleado, mas essa é a menor das preocupações do chefe. Se não fosse a arma na cabeça de Nie Huaisang, não há dúvida de que Nie Mingjue já teria torcido o pescoço de Wen Xu com as próprias mãos.

Os braços de Jiang Cheng se apertam ao redor dele. É suposto ser reconfortante; em vez disso, sobrecarrega o peso que já está esmagando Xichen.

Foi ele quem trouxe Jiang Cheng e Nie Mingjue aqui. Ele precisa tirá-los, junto com Nie Huaisang, Wangji e Wei Wuxian. Ele não pode deixar que nada aconteça com eles -

O som das portas se abrindo afugenta os pensamentos de Xichen. Sua cabeça se levanta, diante da visão de vários guardas correndo freneticamente para a sala.

Wen Ruohan lança-lhes um olhar descontente. "O que é isso?"

Um deles dá um passo à frente. Seu rosto está tão pálido que Xichen teme que ele vomite no local. “S-senhor! É Wen Chao!"

"E ele?"

O guarda hesita. "Ele está... Ele caiu do telhado, senhor", diz ele, olhando rapidamente para o outro lado. "Ele está morto."

Com isso, Wen Xu, que permaneceu imóvel como uma estátua por todo esse tempo, vira a cabeça uma fração para encarar o guarda.

Wen Ruohan levanta as sobrancelhas. Os guardas esperam com respirações isentas, com medo da reação do líder.

Eles não precisavam. A única emoção que brilha em seu rosto é decepção. Ele zomba baixinho e balança a cabeça. "Eu sabia que ele não seria capaz de lidar com isso."

Uma pequena carranca aparece no rosto de Wen Xu. Ele se foi em menos de um segundo, tão rápido que Xichen está convencido de que ele imaginou.

Outro guarda dá um passo à frente. "Oo que devemos fazer—"

"Deixe-o."

"Mas-"

“Eu disse para deixá- lo. Trato com ele mais tarde." Os olhos de Wen Ruohan se estreitam. Ele balança a cabeça em direção a Xichen. "Por enquanto, aproveite-os."