• ꒰ Chapter 2 • Where's Saby? ꒱ ˎˊ˗ •

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10 de janeiro de 2007
Guadalajara, México.
Casa dos Hidalgo.

O clima na casa dos Hidalgo ficava a cada dia mais pesado. Após dez crianças da agência, da qual Sabina fazia parte, serem sequestradas, Bailey e Joalin estavam decididos a tirar a filha daquele lugar. A insistência dos dois adolescentes neste assunto, causou uma briga na família e agora, Sabina já não podia nem mesmo dormir com os pais.

— Mãe, Sabina logo será um alvo e se algo acontecer com a minha filha eu nunca vou te perdoar. — O moreno a olhou, sua mãe riu.

— Eu mando em Sabina legalmente, Bailey. Ela fica na agência. — Falou, estressada com aquele assunto. Foi quando Bailey encontrou o par de olhos caramelados os olhando da porta.

— Vem, Saby. Vamos brincar. — Estendeu a mão para a garota e a guiou para o quintal. Joalin estava ali, observando o céu.

— Mamãe. — Sabina gritou sorridente enquanto se jogava sobre o corpo da mãe. Joalin riu e a abraçou, deixando um beijo em sua testa.

— Por que não deitam aqui comigo para observarmos o céu? — A loira ofereceu vendo os dois assentirem e se deitarem ao lado dela. Sabina no meio e Bailey e Joalin nas pontas.

A noite caiu rapidamente e os três ainda olhavam para o céu, quer dizer, Bailey olhava, já que Joalin e Sabina já haviam pego no sono.

— Joalin, vamos deitar. Já está tarde. — Cutucou a namorada que suspirou enquanto se levantava. A loira pegou Sabina em seus braços, caminhando até o quarto da garota e trocando sua roupa, antes de a deitar na cama e a cobrir.

— Boa noite, meu amor. — Deu um beijo em sua testa e saiu, indo em direção ao seu quarto.

A noite demorava a passar para Joalin. Já eram três horas da madrugada e ela permanecia acordada, sentada na poltrona enquanto olhava Bailey dormir. A loira sentia que algo ruim iria acontecer e ele tinha que evitar.

— Mamãe? — Olhou para a porta, vendo Sabina abrindo ela lentamente.

— O que faz acordada, meu amor? — Foi até ela, a pegando em seu colo e indo em direção a cama. Joalin se deitou ao lado no namorado e arrumou a pequena no meio deles. Ela não se lembra que horas pegou no sono, mas tendo Sabina ao seu lado, sua preocupação sumia e dava lugar a calma.

• 15 de janeiro de 2007
Guadalajara, México.
Escola da Sabina.

Hoje era um dos dias preferidos de Sabina. Era uma sexta feira, e isso significava que Joalin e Bailey iriam a buscar. Ela sabia que por conta da faculdade dos dois, teria de aguardar por mais tempo, mas quando se tratava de ficar com seus pais ela não se importava.

— Sabina, seu responsável chegou. — A garota direcionou um olhar confuso para a monitora.

— Mamãe e Papai nunca chegam cedo. — Falou e a mulher sorriu abaixando ao seu lado.

— O moço falou que seus pais tiveram um imprevisto e vão te encontrar na sorveteria. Agora vamos. — Pegou as coisas da pequena e foi com ela até o homem que aguardava no portão. Sabina não o reconhecia e esperava que nada de ruim acontecesse com ela ou com seus pais.

Assim que sua bolsa foi entregue ao homem, Sabina correu. Seu sexto sentido dizia que ela estava em perigo, ela sabia o caminho até a faculdade de seus pais, então apenas correu. Seu coração estava disparado e ela só parou ao chegar na frente da universidade, Bailey e Joalin desciam a rampa enquanto conversavam. Eles apenas perceberam que algo estava acontecendo quando uma van preta começou a correr. A loira colocou a mão no coração, sentia que havia algo errado e era relacionado a Sabina.

 » The Adopted ˎˊ˗ ࿐°Where stories live. Discover now