• ꒰Epilogue꒱ ˎˊ˗ •

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Sabina Hidalgo

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Sabina Hidalgo.
02 de dezembro de 2030
St. Albert, Canadá.
Residência dos Urrea Hidalgo.

Já faziam dois anos desde que me formei e voltei para o Canadá como médica.
Nos últimos anos muita coisa aconteceu. Primeiro teve Savannah e Andrew que se casaram ainda quando estávamos cursando a Universidade, em uma das nossas viagens para visitar a família. Além disso, no segundo ano de faculdade eu e Noah tivemos uma discussão horrível e terminamos, mas não ficamos muito tempo longe, já que além de morarmos juntos, nos amávamos muito, então em menos de quatro meses, nós voltamos.
Quando retornamos para St. Albert, procuramos nos estabilizar, então começamos a procurar empregos. Ele conseguiu um como engenheiro em uma das maiores empresas do país, e eu um no St. Albert Children's Hospital, hospital em que Josh trabalha e no qual eu fui curada. E com menos de quatro meses trabalhando, conseguimos comprar um apartamento com quatro quartos, no qual vivemos juntos a mais ou menos um ano e meio.
Hoje em específico era um dia extremamente importante, e com certeza seria um dos mais inesquecíveis da minha vida. Era o dia do meu casamento. Sim, eu ia enfim me casar com o homem que mais amo, Noah Urrea.

- Bom dia. - Despertei com um beijo em meus lábios e suspirei, abrindo os olhos e encarando os lindos olhos verdes de Noah. Ele sorriu. - Hoje é o nosso dia. - Ele murmurou, deitado ao meu lado enquanto acariciava meu cabelo.

- Eu nem consigo acreditar que esse dia finalmente chegou. - Falei, e ele sorriu, me puxando para ficar por cima de seu corpo e me beijando.

- Eu também não. - Ele confessou, fazendo um leve carinho em meu rosto.

- Temos que levantar. - Disse e ele soltou um suspiro cansado, me observando sair de cima dele e levantar da cama, vestindo minhas pantufas.

Iríamos casar no quintal da casa dos meus pais, não queríamos nada grande, por isso escolhemos não casar na igreja e depois fazer uma super festa. Não combinava com a gente.
Também não teríamos aqueles rituais típicos de noivo não poder ver a noiva antes do casamento ou coisas do tipo. Nosso casamento seria literalmente fora do comum.

- Que horas começa tudo lá? - Ele perguntou, se sentando na cama.

- Duas da tarde começa a cerimônia. - Falei, pegando meu celular e arregalando os olhos. - Tenho que ir. Já são oito da manhã e tenho horário marcado as nove no salão. - Falei, indo até o guarda-roupa e pegando uma calça jeans, uma blusa de frio e um casaco pesado, para enfrentar o frio de menos dois graus que fazia lá fora.

Corri até o banheiro e tomei um banho quente e rápido, me trocando e fazendo um coque. Quando eu sai, Noah já não estava mais no quarto, então deduzi que ele já tinha ido para a sala, como de costume.
Caminhei até lá, vendo que na verdade ele estava na cozinha, e fazia algo no fogão. Me sentei no sofá e fiquei o observando cozinhar. Eu adorava o fato do nosso apartamento ser em conceito aberto, assim mesmo ele estando na cozinha e eu na sala ainda podíamos nos ver e nos comunicar tranquilamente, sem precisar gritar. E eu podia o observar cozinhando, algo que eu realmente adorava.
Nesses anos, Noah se mostrou ser um ótimo cozinheiro. Quando estávamos em Stanford, eu costumava ficar muito atarefada, o que me fazia ficar cansada tanto fisicamente quanto mentalmente, e tinha muitos dias que eu não sentia vontade nem mesmo de comer. Quando isso acontecia, Noah sempre cozinhava algo que eu gostava de comer e levava no meu quarto. E foi assim que eu descobri que o meu namorado incrível, agora noivo e logo marido, também sabia cozinhar.

 » The Adopted ˎˊ˗ ࿐°Where stories live. Discover now