» The Adopted ˎˊ˗ ࿐°

• ꒰ Chapter 42 • Flashbacks꒱ ˎˊ˗ •

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AVISO IMPORTANTE (1): Neste capítulo haverá momentos de Flashback. Esses serão representados pelas palavras em itálico.

AVISO IMPORTANTE (2): Este capítulo contém assuntos (tortura explícita) que podem gerar desconforto e/ou gatilho em algumas pessoas. Caso seja uma dessas pessoas, haverá um resumo no final do capítulo.

AVISO IMPORTANTE (3): Esses dias eu estou um pouco enrolada na escola, com muita tarefa para fazer. Por isso, os capítulos vão demorar um pouco para serem postados.

『••✎••』

• 26 de dezembro de 2020
St. Albert, Canadá.
Departamento de Polícia.

Sabina estava sentada em frente ao delegado, observando o homem em sua frente. A mão de Noah estava junto da sua, em um aviso silencioso de que estava lá para ela.
Joalin e Bailey estavam sentados do outro lado da sala, apenas observando, com receio do que viria em seguida.

— Vou começar com perguntas básicas, Sabina. Se recorda do momento em que foi sequestrara? — O delegado perguntou e ela assentiu.

— Saída da escola, sexta-feira. Dia que meus pais me buscavam, mas eles sempre atrasavam. — Tomou ar e soltou, apertando a mão de N. — Um homem veio me buscar, mas eu sabia que havia algo estranho então corri. Eu corri o mais rápido que pude em direção a faculdade dos meus pais. — Aquelas palavras fizeram o coração de Joalin errar uma batida. — Eu os vi antes de ser sequestrada. Eles estavam descendo a rampa da entrada da frente, mas não me viram. — Suspirou e prosseguiu. — Eles me pegaram em um momento de distração e me jogaram dentro de um carro, uma van preta, eu acho. — Finalizou, olhando para o chão.

— E quanto tempo ficou nas mãos dos bandidos? — Perguntou, anotando algo em uma caderneta.

— Pouco mais de oito meses, se não me engano. Era difícil ter uma noção de tempo lá dentro. — Respondeu, soltando um sorriso de desespero no final.

— Agora eu preciso que me diga exatamente tudo que se lembra. — Pediu, vendo a garota suspirar e começar.

• 16 de janeiro de 2007.
Guadalajara, México.
Desconhecido.

Sabina despertou com o balance do carro. Sua cabeça pesava e seu estômago estava revirado. Sua visão, até então estava embaçada, mas logo notou a presença de mais pessoas ali, outras garotas.
E então se lembrou do ocorrido. Seus olhos se encheram de lágrimas e ela começou a chorar. Todas ao redor pareciam assustadas e viraram para olhar a garota.

— Fica quietinha, por favor. — Uma das meninas falou, parecia a mais velha ali. A voz dela parecia rouca, possivelmente de gritar, e havia marcas roxas por seu corpo. Sabina não pareceu ouvir e logo ouviram um grito de raiva.

— Calem a boca! — O homem gritou zangado. — Se essa pirralha não parar de chorar eu a mato. — Disse, as olhando pelo retrovisor.

— Por favor, bebê. Fique calma. — Outra menina sussurrou em tom de súplica.

— Eu quero minha mamãe. — Sabina pediu manhosa, encolhendo as pernas e chorando baixinho.