» The Adopted ˎˊ˗ ࿐°

• ꒰ Chapter 34 • It will be a great day.꒱ ˎˊ˗ •

• 18 de setembro de 2020
St. Albert, Canadá.
Casa dos Hidalgo Loukamaa.

No dia anterior tudo havia se resolvido. Bailey conversou com Noah e Sabina e pediu desculpa para ambos, que também se desculparam. E como sempre, após tomar o calmante a noite, Sabina dormiu.
Pela manhã, ela despertou com um carinho em seu rosto. Suspirando ela olhou o pai, que sorria para ela.

— Bom dia. Como está se sentindo? — Perguntou.

— Cansada, pai. Muito cansada. — Disse baixo e com a voz rouca.

— Não está com febre. Mesmo assim, Josh havia pedido que não fosse a escola. Ele deu atestado. — Saby assentiu, voltando a fechar os olhos. — Mas não pode ficar sozinha em casa. Quer ir trabalhar comigo ou com sua mãe? — Perguntou, a fazendo abrir os olhos.

— Em qual dos dois tem um sofá para que eu possa dormir? — O olhou e ele riu.

— No meu escritório tem. Sua mãe vai vir te ajudar, não volte a dormir. — Disse e Sabina assentiu. 

Demorou uns cinco minutos até Joalin abrir a porta e ir até a filha, a ajudando a tomar banho e a se arrumar. Não se passou muito tempo e logo ela aguardava Bay no sofá da sala. Seus olhos pesavam para fechar e ela se esforçava para não dormir.

— Cuida bem dela. — Joalin pediu, vendo o marido ir até a filha e a despertar.

— Sempre. — Deu um selinho na esposa e caminhou com Sabina em direção ao carro.

O caminho até o escritório de Bailey foi silencioso. Sabina dormiu o caminho todo e Bay foi ouvindo as músicas do rádio, em volume baixo. Foram longos vinte minutos até chegar no local. O mexicano deixou seu carro com o manobrista e pegou a filha no colo.

— Bom dia, Sr. Hidalgo. — Sua secretária falou indo até ele. — Você tem três reuniões superimportantes e uma delas é com os chineses. — Disse, o acompanhando até sua sala.

— Chineses? — Perguntou, confuso.

— Sim, os donos do Shopping que você está projetando. — Respondeu e ele enfim se tocou do que se tratava.

— Ah sim. Esses chineses. — Suspirou, entrando no escritório e colocando Sabina no sofá.

— Sua filha? Faz anos que não a vejo! — Comentou ao notar a presença da garota.

— Sim, é ela. Mande-me um e-mail com o que será falado nas reuniões e os horários. Hoje saio mais cedo, cancele qualquer compromisso que eu tenha depois das duas. — Falou, arrumando algumas coisas em sua mesa.

— Algum motivo em especial? — A mulher de cabelos ruivos perguntou, enciumada.

— Nada que seja da sua conta. Mas se quer tanto saber, vou sair com a minha esposa e com a minha filha. Para comprar coisa para os meus futuros filhos. — Ressaltou as palavras, deixando claro que era um homem de família.

— Filhos? — Questionou e Bailey lhe deu um olhar zangado.

— Sim, Srta. Johnson. Minha esposa está grávida de gêmeos. Mais alguma pergunta sobre a minha vida pessoal? — A olhou, indignado.

— Não senhor. Desculpe. — Se retirou e Bailey revirou os olhos, estava decidido a demitir essa mulher.

Ele passou a manhã trabalhando e quando deu dez horas o avisaram que sua primeira reunião começava em dez minutos. Óbvio que ele não deixaria a filha sozinha em sua sala, então foi até ela e mexeu em seu ombro.

— Filha, acorda. — A chamou e Sabina apenas se virou murmurando algo indecifrável. — Saby, eu tenho uma reunião e você vai comigo. — Disse e ela despertou, um pouco perdida. — Vem, vamos. — A sentou e ela assentiu.