Podemos ir?

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JULIANO|
mesmo momento.

Vejo que ela está acompanhada de uma outra mulher que está um pouco afastada da gente. Chamo ela que se aproxima devagar.

— Oi, tudo bem? – abraço ela.

— Oi, tudo sim. – retribuo o abraço e o Henrique me abraça também.

— Amei o show! Na verdade, amamos! – abraço a Lari, que sorri tímida.

— Que bom! Ficamos muito felizes quando escutamos isso, né manim? - ele confirma com a cabeça.

— Então, não quero atrapalhar mas ainda vamos comprar o lanche? - falo.

— Vamos. - respondo. — Querem ir também, meninas? - pergunto.

— Podemos ir? - a loira pergunta e confirmamos.

— Claro! – ela aceitaram e fomos procurando uma barraca que vendia pastel e ficamos ali.

Pedro Humberto se levantou e foi pegar cerveja.

— Não vem uma aglomeração de pessoas em cima de vocês não? - a morena pergunta, tranquila.

— Aqui? Quando nos reconhece vem algumas pessoas mas ficar um tumulto ainda não aconteceu. - respondo rindo ao imaginar essa cena. — Qual é o nome de vocês?

— Larissa e o dela é Marcela - respondo.

— Vocês moram aqui? -  naquele momento eu me lembrei da moça da loja e.. é ela!

Meu Deus ela está mais linda. Saí dos meus pensamentos e foquei ali.

— Sim, eu sou daqui do Rio e ela veio morar com os pais aqui. - a loira responde.

— Gostamos muito do Rio, o pessoal aqui sempre nos recebeu bem. - digo.

— E vocês são incríveis! É merecido! - a morena diz.

— Obrigado. - agradeço, por mim e por meu irmão.

— Cadê o Pedro Humberto? – Henrique pergunta, olhamos para cada lado e nada dele.

— Deve ter achado uma muié' por aí. – digo, e rimos. — Tchau cerveja. Agora o jeito é pedir suco, manim.

— Ou caldo de cana - Larissa sugere.

— É o jeito! - rimos.

— Aqui está a cerveja, Juliano. - o cara aparece, sentando na cadeira em que ele estava.

— Até que enfim, achei que tinha se perdido.

— Já peguei e paguei o meu sanduíche. Já vou indo. - levanta rápido.

— Pra' aonde tá indo, doido? - pergunto.

— Tem dedo de mulher nisso. - Henrique diz, rindo.
— Na..não é isso! - percebo que gaguejei e passo a mão no pescoço.

— Até gaguejar, gaguejou. – a loira diz e todos riem.

PRA QUEM DUVIDOU | RICELLY HENRIQUEWhere stories live. Discover now