Comentários

438 14 0
                                    


HENRIQUE|
📍Rio de Janeiro, RJ

Estávamos saindo quando decidimos parar em uma sorveteria.

Quando todos desceram, Larissa foi na frente com Juliano e Mohana enquanto fiquei atrás com o segurança. Que sendo bem sincero, não entendi o porque ainda está aqui no Rio invés de estar com a família.

— Patrão. - chamo ele, que vira o rosto para mim.

— Diga - falo de forma amigável, como sempre, e coloco a mão em seu ombro.

— Não quero me intrometer na vida pessoal de vocês, até por que não tenho esse direito mas, se me permite, não acho que o senhor vai longe com essa moça. Ela parece legal, mas acredito que seja algo passageiro. Vocês moram longe e.. - ele me interrompe.

— É melhor você parar por aqui, por favor. - peço, calmo. — Como você disse: não tem o direito de se intrometer na minha vida pessoal ou a do meu irmão. Se nós dois vai ou não dar certo isso é da nossa conta. Não se intromete nisso.

— Certo, patrão. Desculpa! - peço.

— Que isso não se repita! - peço tranquilo, e apresso meu passo para alcançar os três.

•••

Vim para o quarto com a Larissa assim que voltamos para o hotel. Ela dormiu que nem uma princesa. Trinta minutos de um belo descanso.

Quando ela acordou, foi escovar os dentes. Descobri isso a pouco tempo: ela leva uma mini escova de dente na bolsa.

— Vem cá, amor. - chamo ela, que senta na cama e me abraça.

No seu abraço eu me sinto protegido de tudo e de todos. Ela me faz tão bem, e o que eu sinto pela Larissa é diferente do que eu já 'senti' por outras mulheres.

Não é só uma curtição, sei que não.

•••

— Eles estão demorando, não acha? - falo, me ajeitando na cadeira.

— Bora lá? - Mohana sugere.

— Só para ver se eles estão vivos. - entro na onda dela, que sorri. Fomos em direção ao elevador e quando chegou, entramos e apertei o andar em que estávamos.

— Ai Juliano. - chegamos no andar e assim que paramos na porta, bati.

—Oi meu casal preferido. - Juliano e Mohana entram no quarto.

— O que deu em vocês? Não tem o que fazer da vida não? - pergunto, fechando a porta e escuto uma risada do meu irmão.

— Não. - Juliano sorri. — Estamos atrapalhando alguma coisa, casal? - olho para os dois.

— Não, Ju. - Larissa responde.

— Ótimo! Viemos ficar um pouco com vocês. - falo, deitando na cama.

— Na verdade, conferir se estavam vivos. - Mohana fala e caímos na risada.

— Só vocês dois. - nego com a cabeça rindo e me junto a eles.

Ficamos conversando até a hora do jantar. Quando Emil confirmou para  Juliano que o restaurante estava funcionando, descemos.

— Juliano - me aproximo dele, colocando algumas comidas que estavam ali.

— Diga - respondo, prestando atenção nas comidas disponíveis e pensando em qual queria comer.

— O Henrique está tendo algo com essa menina é? - pergunto.

— Por que a pergunta? - curioso.

— Não é que já é a terceira ou quarta vez que vejo ela com ele e vocês resolveram vir para o Rio de Janeiro assim né? - pergunto.

— Você que voltou assim tão rápido. Gostou de alguma coisa daqui ou de alguma pessoa? - devolvo outra pergunta.

— Não, não é isso. É só curiosidade porque Henrique não está sério com ninguém, né? E aí queria tirar a dúvida se eles realmente estão juntos. - explico.

— E se for, o que tem? - Mohana aparece do nada e entra na conversa.

— Nada ué. Vai que é só mais uma que ele fica. - comento.

— Você é assessor dele mas não tem que ficar se intromentendo na vida dele não. - falo, e coloco um pedaço de melancia no prato.

— Mohana! - chamo sua atenção mas tentando segurar a risada.

— O que foi? - pergunto, sem entender a reação do Juliano, sendo que ele sabe que estou certa.

— Ela tá certa. Mas era só uma curiosidade, Mohana. - falo.

— Então, você já tirou. - sorri para ele que concorda e sai.

— Não entendi esse seu jeito de falar. - comento, curioso.

— Eu que não entendi sua reação. Você sabe que estou certa. E seu irmão não vai gostar nada de saber que estão falando da vida dele. - dou um beijo nele e voltei para mesa.

PRA QUEM DUVIDOU | RICELLY HENRIQUEOnde histórias criam vida. Descubra agora