"E nem se eu quiser eu consigo te esquecer"
Uma simples compra. Um encontro sem nenhuma intenção. Um momento.
Há quem duvide que pessoas opostas possam se atrair, se amarem.
Ninguém pensava, ninguém imaginava e muito menos botava fé. Aliás, todo m...
Foi só eu perguntar se ela não queria ir de carro que começou a chover mensagens dela.
Não era só dizer "não"?
MENSAGEM DA MARCELA
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Respondi ela e fui colocar uma roupa de correr.
Vida fitness? Eu até tento.
— Oi filha, para onde está indo? - beijo a cabeça dela.
— Oi pai, estou indo fazer um exercício. Especificamente, corrida.
— Ah, eu vou também. – ela me olha surpreso. — Você me espera?
— Claro! Mas você está falando sério? - ele fez um "sim" com a cabeça e subiu para trocar de roupa.
Não demorou muito e saímos para correr.
— Senhor Maurício correndo.. comigo? Milagre! - ele ri.
— Fazer uma coisa diferente. - diz.
— Concordo. Mudar a rotina, porque ficar deitada não estava sendo legal. – ele ri.
— Você apareceu na hora certa. – ela sorri.
— Que bom. Pai?
— Oi filha. - diz tranquilo, parando de caminhar para beber água.
— Vou viajar com a Marcela para Belo Horizonte. - comento.
— Que bom, filha. Aproveitem bastante à viagem. – ela sorri.
— Obrigada. Vamos para um show e se der tempo, conhecemos um pouco de Belo Horizonte também.
— Show? De quem? - pergunta, curioso.
— Sertanejo. Henrique e Juliano. - respondo.
— Certo. Como disse, aproveitem. Vocês merecem um momento de descanso. – beijo sua cabeça e voltamos a correr. Paramos em uma sorveteria porque o calor estava demais.
•••
Fui dormir onze horas arrumando minha mala e acordei sete e vinte. Nosso voo era às 9:00 da manhã.
A Marcela estava tão ansiosa que nem parece que já viu os dois e ainda comeu pastel com eles.
Ela veio aqui pra' casa e meu pai nos levou até o aeroporto.
Não posso negar que não dá um frio na barriga.
Ainda no aeroporto, antes de embarcarmos, tirei uma foto e resolvi postar no story.
story da Larissa
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Assim que entramos no avião, achamos nossa poltrona e começamos a nos ajeitar para ficarmos confortáveis.
Dormi o voo inteiro.
Quando chegamos a Marcela me acordou e fomos para o hotel.
— Chegamos! – diz, minha amiga abrindo a cortina.
— Aqui é confortável. Eu gostei! - digo.
— Falei que era para confiar em mim. Organizei tudo! - responde. — Ansiosa para mais tarde?
— Confesso que estou... um pouco! - digo.
— Vamos passear? Aproveitamos e almoçamos em um restaurante. - sugiro.
— Quer ir agora? - pergunto.
— Bora? - sento na cama.
— Para já! — Pegamos o cartão do hotel, nossas bolsas e descemos.
— Como vamos passear sem ter uma noção daqui? - pergunta.
— Ótima pergunta, Marcela. - ri. — Vamos pesquisar aqui e de acordo com o que acharmos, a gente decide. - ela concorda e começamos a procurar quais lugares visitar aqui.
Estamos no San Diego Express Barro Preto. Achamos o segurança daqui e fizemos amizade com ele.
— Olha, o hotel fica a 2 km do Mercado Central da cidade e a 3 km da Praça da Liberdade. - diz. — E 6,2 km do Estádio Mineirão e do Boulevard Shopping.
Fomos no Mercado Central.
Fizemos uma lista das coisas que compramos aqui:
- Torresminho; - Café do café de minas; - uma variedade de queijos; - xícara e garrafa de café para meus avós;
Depois procuramos um restaurante, na verdade, indicação do senhor da barraca das xícaras.
