É o que podemos fazer

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LARISSA|

Estar com ele aqui, nesse momento tão difícil para nós dois, me acalma.

Quando estou com Henrique, me sinto protegida.

Não aguentei e chorei nos braços dele.

— Estou aqui com você! - abraço ela mais forte.

—  Estou sentindo um vazio dentro de mim, uma tristeza gigantesca. - falo, em meio às lágrimas. — eu só queria o nosso bebê aqui. - topei na barriga.

— Eu te amo! Você não está sozinha. - beijo sua testa e seguro sua mão.

— Licença! - ouço uma voz feminina e quando olhamos era a minha mãe. Ela veio até mim e me abraçou.

— Mãe, estou sentindo um vazio tão grande. - falo baixinho. - Diz que é um pesadelo, por favor! Diz que meu bebê está aqui. Parece que arrancaram meu coração.

— Meu amor. - falo baixinho, tentando segurar as lágrimas que insistem em cair.

— Diz, mãe! - comecei a chorar.

•••

— Eu quero ficar sozinha. - falo, e os dois me olham.

— Tem certeza, amor? - pergunto, preocupado.

— Oi. - meu pai apareceu no quarto.

— Por favor! - peço novamente, e eles concordam.

— Qualquer coisa chama, tá? - peço para ela, e beijo sua testa.

— Pode deixar, mãe. - forcei um sorriso.

— A Lari, só quer ficar sozinha. - explico ao Maurício e saímos do quarto. — Não gosto de ver a minha filha assim, Maurício. - Abraço ele.

— Já que ela pediu para ficar sozinha, só nos cabe respeitar a decisão dela. - falo.

— Isso, Henrique. É o que podemos fazer no momento. - Maurício fala.

— E os pais da Marcela? - minha sogra pergunta.

— Já chegaram e estão com ela no quarto. - falo.

— Vou ver ela. - digo, e me afasto deles.

PRA QUEM DUVIDOU | RICELLY HENRIQUEWhere stories live. Discover now