Coincidência

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LARISSA|

Logo chegamos no show e conseguimos ficar perto da grade. Um ótimo lugar.

Teve uma banda antes da dupla começar a cantar.
O show começou e o público foi a loucura. Era o show mais aguardado. O pessoal cantava todas as músicas e assim foi até o final.

Parece que é para acontecer, porque estávamos na área gourmet e quem apareceu? Emil. O cara da camisa cinza que estava com o Henrique na loja da minha mãe.

Não sei se ele lembra de mim, mas eu lembro dele.

Marcela e eu estávamos sentadas em uma das mesas e quem chegou parecendo um fantasma? Ele mesmo: Henrique.

Se a Marcela ficou animada? Quase pirou. Ficamos conversando enquanto o cara da camisa cinza que agora estava com uma preta, aguardava o pedido.

Ele ficou com a gente na mesa e foi uma conversa bem aleatória. Nada muito importante.

— Encontrando vocês do mesmo jeito. - fala.

— Não é? Coincidência em? - a loira ao meu lado diz.

— Verdade. Gostaram do show? – elas balançaram a cabeça como "sim"

— Gente, meu boy - diz, dando um gole e a gente olha para ela sem entender.

— O que, menina? - pergunto.

— Meu boy, aquele que encontrei lá na piscina e no restaurante. - cita. — Ele veio para o show!

— Ah, é ele? Se passasse por mim eu nem iria reconhecer. – Digo, e vejo Henrique ri.

— Vou lá. É melhor eu ir? Nem sei mais. – se ajeita.

— Você é doidinha e não tem vergonha, vai lá. - digo. — Mais não esquece que veio comigo, pelo amor de Deus. E para completar, estamos em outro estado.

— Ok, amiguinha. Tchau Henrique, foi muito bom te ver novamente. – dou tchau para os dois e saio.

— Tá sujo. – ela me olha e mostro o local. Ela pega o guardanapo mas não conseguiu limpar totalmente. Cheguei perto dela e limpei.

— Obrigada. - agradeço e ele dá um sorriso ladino. — Vai embora amanhã?

— Não, só vamos depois de amanhã. Resolvemos aproveitar essa mini folga para descansar e quem sabe conseguir conhecer um pouco de Belo Horizonte. - diz.

— Verdade. E vocês que vivem indo para várias cidades.

— Exatamente, e quase não conseguimos conhecer por causa do tempo mesmo. — O que você acha de saírmos para conhecermos alguns lugares daqui? - sugiro.

— Não é uma má ideia. - respondo.

— Onde você está hospedada? - pergunta.

— No San Diego Express Barro Preto.

— Como a Marcela falou: é muita coincidência. Não tem outra explicação. - diz.

— Como assim?

— Estamos hospedados no mesmo hotel. Eu, meu irmão e a equipe. - explica.

— E em nenhum momento de hoje nos esbarramos? Caramba.

— Pois é! Mas era mais fácil uma de vocês se esbarrarem com alguém da equipe, a gente chegou no final da tarde e fomos descansar para o show. - explica.

— Pensando bem, tem razão. - digo.

— O destino conspirando ao nosso favor. – ela ri.

— Talvez. - uma moça aparece e cutuca ele.

— Henrique, licença. o Juliano está te procurando. - diz, uma moça baixinha que tem cabelos escuros.

— Mohana, essa é a Larissa. Larissa essa é a Mohana, minha cunhada. - apresento elas.

— Prazer, Mohana. - sorri.

— O prazer é todo meu. - retribui o sorriso e volta a olhar para Henrique.

— Então, deixa eu ir ver o que ele quer. – me levanto e olho para Mohana que manda eu ir.

— Posso sentar aqui? - pergunta, toda simpática.

— Pode! - ela senta na minha frente e começa a puxar assunto.

— A quanto tempo vocês se conhecem? - me refiro ao Henrique.

— Não tem tanto tempo assim. Minha amiga é super fã da dupla e em um dos shows que eles fizeram na cidade acabamos nos conhecendo mas não tem nada demais. Aí ela me chamou para vir hoje já que BH é perto.

— Entendi. Vocês são da onde?

— Rio de Janeiro.

— Eles fizeram show lá, adoramos o Rio. - fala.

— É uma cidade maravilhosa. - comento. — Você sempre acompanha eles? - pergunto.

— Não, acompanho sempre quando dá.

PRA QUEM DUVIDOU | RICELLY HENRIQUENơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ